É apenas uma amostra. Se o leitor quiser perder tempo a ler as actas vai reparar nas quantias absurdas que são pedidas por este advogado.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
sessões de câmara (5) nepotismo, clientelismo e mediocridade
É apenas uma amostra. Se o leitor quiser perder tempo a ler as actas vai reparar nas quantias absurdas que são pedidas por este advogado.
casa nova é um luxo
Se é assim ou não pouco interessa porque isto, no fundo, resume-se a uma bola de neve incontrolável.
No meio desta enorme crise era tempo de o povoaonline a contornar e mostrar a todo o mundo que a referida afecta só alguns, nomeadamente aqueles que passaram a conviver com o desemprego.
Mudar de casa passou, para mim, a ser uma coisa banal quando dois políticos de meia tigela, que nem políticos sabem ser, se lembraram de perseguir através da utilização dos Tribunais portugueses os meus textos. Sim os textos, porque eles a mim ainda não chegaram.
Nem chegarão.
Os artifícios até agora utilizados foram aqueles que um reles poder autárquico português consegue: uma providência cautelar deferida e um processo-crime que ninguém sabe qual o conteúdo.
É muito pouco para mandar calar um cidadão.
Com estes artifícios judiciais Macedo Vieira e Aires Pereira mostraram todas as suas limitações. A informação não se resume ao que é publicado em jornais locais controlados com o dinheiro dos contribuintes, porque é com o nosso dinheiro que eles controlam os órgãos de comunicação social.
Ou você pensa que é o Macedo e o Aires que compram as notícias?
Não. É você que está a ler isto quem paga, quem sustenta três jornais que mais não fazem do que propagandear os feitos horrorosos de autarcas que passaram anos destruir a cidade e a tirar proveitos pessoais das suas actividades.
Por este motivo decidi mudar de casa. Contra a crise!
Apanha-me Macedo, se puderes!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
sessões de câmara (4) as viagens
macedo vieira preocupado
Macedo Vieira também se mostrou muito preocupado, principalmente agora que não sabe se vai candidatar-se a mais um mandato.
A uma Rádio local declarou:
“Temos a Qimonda, temos provavelmente a Maconde que está a atravessar dificílimos problemas e por aí fora. A Câmara Muncipal vai ter de se preparar para dar um apoio social básico”.
Quando a jornalista lhe perguntou se só no próximo mandato esse apoio seria dado Macedo Vieira deu aquele sorriso matreiro:
“Eh eh eh! Você quer saber é se eu me recandidato, mas prognósticos só depois do jogo, perdão, depois das eleições.”
Peço a todos os portugueses, que tenham influência e poder, que ajudem os poveiros a verem-se livres deste fulano, de uma vez por todas.
SOCORRO!
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
sessões de câmara (3) ser oposição
Ser oposição nas autarquias é uma tarefa ingrata.
Dois pesos pesados, diriam os analistas políticos da época.
pooc que os pariu
Aguardei pacientemente.
Não sei as razões que estão por trás da aprovação disto que se convencionou chamar POOC (Planos de Ordenamento da Orla Costeira) que permite a construção do que denominaram “Apoios de Praia”.
Sabemos que grande parte das leis é aprovada com deficiências. Cabe a quem tem de as aplicar verificar se o texto se enquadra na situação concreta. É uma questão de racionalidade.
Sabemos também que, desde há muitos anos, nada do que esta Câmara poveira aprova se apoia em critérios de inteligência e defesa do interesse público.
Por isso é com grande revolta que assisto à construção de enormes mamarrachos no areal poveiro, espaço privilegiado da cidade e, esse sim, o seu melhor cartão postal.
Nos últimos dias vi o mar bravo, com intuitos destruidores. Ansiosamente pedi que galgasse o seu humanamente limitado território e limpasse aquilo que mãos sujas edificam.
Aliviava a enorme vontade de exteriorizar a crescente raiva interior.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
sessões de câmara (2) os santinhos
Agora reparem neste pormenor delicioso de o vereador com o pelouro do Desporto propôr um "voto de louvor" a nada mais nada menos do que o irmão de Macedo Vieira. Claro. O homem ausentou-se da reunião, não vá dar-se o caso de no futuro virem dizer que foi ele o responsável por essa atrocidade. Ele não se chama Melro, o famoso poveiro que se desresponsabilizava de todas as cagadas que o seu "cãozinho" fazia.
de quem é a bomba de gasolina?
Muito se falou por essas ruas da cidade sobre os proprietários da nova e polémica bomba de gasolina junto ao Modelo. Inclusive um deputado da Assembleia Municipal questionou o Macedo Vieira sobre a propriedade da referida e o próprio queixou-se nas rádios que “andavam a dizer que a bomba era dele”.
Não sei se é, não sei se é da esposa ou de outro político da cidade. Sei que tenho as minhas desconfianças resultantes do carácter pouco sério de políticos no poder há 16 anos.
Porém, já tinha o assunto arrumado na prateleira até que o sempre atrasado “Folha Municipal” veio lançar alguma luz sobre as minhas desconfianças.
Não é que lá vem um esclarecimento da Câmara sobre a parcela de terreno doada pelo tal Eugénio Lopes, que demandou a Câmara em Tribunal?
Mas era necessário esse esclarecimento? Julgo que não.
Agora sim, estou muito desconfiado.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
sessões de câmara (1) gil da costa e outros
Foi uma traição o que o partido fez com ele, mal agradecidos pelo trabalho como vereador que toda a gente reconheceu como excelente mas ninguém teve coragem de o dizer publicamente. Ingratos.
Porém, para aqueles que acham que Gil da Costa foi um extremado oposicionista de Macedo Vieira, abrindo dessa forma caminho para a eleição de José Cerejeira, facto que todos achavam impossível, dado bom trabalho autárquico de Macedo amplamente divulgado pelos jornais na época, embora ninguém saiba qual é esse trabalho, ou seja, mais uma vez os poveiros foram tomados como burros, para esses eu deixo esta declaração de voto lida em reunião de Câmara já depois das eleições, em que ele tece os maiores elogios ao caudilho.
Como se pode ter confiança num indivíduo estes?
freeport, portucale e bombas de gasolina
Tendo em conta os inúmeros “Freeport’s” espalhados por esse país, ainda que em menor dimensão, e a impunidade que vai reinando, não tenho qualquer dúvida de que o pior que lhe pode acontecer é um dia ser comentador do “Jornal das 21” da Sic Notícias, apresentado pelo Mário Crespo.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
repto ao dr. macedo vieira
Claro que esta história não é verídica. Mas apenas nas intenções. Porque como o leitor pode ver foi aprovado em reunião de Câmara chamar todos os funcionários ao Pavilhão Municipal.Quais as intenções? Populistas com toda a certeza.
que bolachada!
* "Defunto" no sentido de "mortal", acho eu.
sou o herói da póvoa
o caso povoaonline/povoaoffline
71 (59%)
a renúncia ao mandato como autarca do Arquitecto Silva Garcia
16 (13%)
a absolvição de Ilídio Pereira e Silva Garcia das queixas-crime
3 (2%)
o tabu de Macedo Vieira quanto à sua recandidatura
2 (1%)
a inauguração da Avenida Mouzinho de Albuquerque
10 (8%)
a notícia de que “Vem Aí o Garrett”.
18 (15%)
Votos até o momento: 120 Enquete encerrada
De facto a Póvoa de Varzim atravessa um dos mais negros períodos da sua história.
Nada de particularmente relevante acontece. Não há cinema, não há teatro, não há exposições, em suma, não existe uma política cultural planeada. Tudo é realizado “às três pancadas”, resultado de situações que são criadas por promotores de eventos e não pelo Departamento Cultural da autarquia.
O próprio Presidente da Câmara atravessa o seu mais crítico período. Não há café, esquina, bar, restaurante onde não se critique aberta e frontalmente a mediocridade dos seus pseudo projectos.
Veja-se a remodelação da Avenida Mouzinho de Albuquerque que o próprio caracterizou como a “Obra do Século” com um planeamento de engenharia só ao alcance de alguns, tanto assim que vários presidentes de Câmara já lhe tinham pedido a receita, como quem faz rabanadas e depois entrega o produto à Beneficiente, no montante de 500 Euros e agenda uma cerimónia solene para entrega do dito valor. Camelos!
Pois a obra da Avenida apenas obteve 10 votos correspondentes a 8% da sondagem. Isso revela a importância diminuta que os poveiros atribuíram à sua remodelação que, como todos sabemos, arde de vazia, vindo agora o Macedo Vieira todo preocupado com o facto de o Governo não ter pago ao empreiteiro. Eh eh eh!
Oh pá, eles que deixassem a FDO ganhar aquilo como estava planeado e como era natural com a Providência Cautelar. Eh eh eh!
Os da FDO é que se riem agora. Mijam-se de tanto rir.
Tudo isto é tão ridículo que eles fazem de uma obra que deveria estar pronta desde sempre, o Cine-Teatro Garrett, como uma das mais importantes do corrente ano 2009.
Até já o anunciaram, pela décima vez. Só que o Tribunal de Contas não despacha aquilo. Pois. Tudo o que é concurso público desta Câmara cheira a ajuste directo. Ou melhor, despacharam mas para a Câmara rectificar. Dr. Macedo Vieira, eu sei que consigo rolam cabeças e desta vez alguma tem que rolar, nem que seja a sua. E tem que por mão nisto pá. De uma vez por todas.
Vai-te embora Sócrates! Tu mais o teu ajuste directo, deve pensar Macedo Vieira.
Mas os poveiros confiam no “Vem Aí o Garrett” e cotaram-no como o segundo evento mais importante de 2008 com 18 votos e 15%. Que nem foi evento nenhum. Eh eh eh!
Isto é uma demonstração salutar do bom humor poveiro. Entendam: o “Vem Aí o Garrett” que não veio, foi o segundo mais importante evento do ano 2008.
Só para rir. Até o Bertinho "Raia Seca" se ri.
Pena que o Arquitecto Garcia tenha renunciado ao seu mandato. Incapacidade para fazer política como todos nós, cidadãos, a entendemos: falsa, desonesta, traidora, de compadrios, de nepotismos, de facadas nas costas. Tudo atributos que não se enquadram na personalidade do vereador desistente.
Pois é. De pouco lhe valeu o teatro, porque os poveiros apenas lhe deram a importância de um terceiro lugar no ranking, com 16 votos e 13%. Foram os socialistas da Póvoa, alguns, que votaram nele. Apenas.
E eis que chego eu. O herói do ano. Primeira página de vários jornais, duas vezes no Público com entrevista exclusiva levada a cabo por João Pedro Pereira, notícia de abertura da TSF, notícia em todas as televisões, milhares de citações em páginas da internet, alvo de estudos doutrinários.
Porquê? Porque a tive a coragem de fazer aquilo que poucos teriam: reagir ao fecho de um blogue com a abertura de outro.
E depois novamente com o fecho do povoaoffline, em que os documentos davam conta de um processo-crime.
É preciso estar muito consciente do que se escreve, é preciso ter informações fidedignas, é preciso ter credibilidade para aguentar uma escrita durante anos, sem vacilar, sem fuga de leitores e com constante aumento de audiência.
Sinto que o fim se aproxima, mas será porque eu quero e não por vontade de um qualquer general fascista.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
a paz do ferraz
Antão Ferraz? Grande encontro esse o da paz?
Nem me fales Magala. Tá difícil organizar estas coisas.
Porquê Ferraz?
Só participam homens. O ano passado fomos todos de mão dada.
Quem Ferraz?
Eu, o Tinho Trinca Espinhas, o Salmonela, o Falcão. Até o Bacalhau queria entrar, mas aí o Tinho gritou: já tem homem que chegue.
Antão este ano num há mulherio?
Tá difícil. Já arranjamos umas pombas pra largar, mas o resto é um deserto.
Fazes uns quadros cum gajas nuas e expões prá malta ficar contente.
Boa ideia Magala. Como é que te foste lembrar dessa ideia?
TOC! TOC!
Entra.
Bom dia Magala. Bom dia Ferraz!
Antão Rambo? Vens triste meu?
Os gajos do Comércio Ao Ar Livre puseram-se em bicos de pé e eu tive que tomar providências.
O que fizeste Rambo?
Pus o Kilores à porta da Ourivesaria Mil Ases durante um dia. O moço nem saiu da ourivesaria, borrado de medo.
Boa ideia Rambo. O Kilores é marca pistola.
Antão Ferraz ao que vieste?
Vim ao subsídio.
Também tu!
Calma Rambo. Até é bom que o Ferraz venha com a paz, agora que estamos em guerra com o Garcia e os blogues. Assim enganamos o pessoal.
Boa ideia Magala. Como é que te foste lembrar desta ideia.
Como é? Vais de mão dada?
Num sou gajo pra isso.
Vai tu.
Eu? Num tem mulheres aquilo.
Leva a tua.
E tu? Levas a tua?
A minha está a fazer o comer.
Também mandas pelo telemóvel?
Não.
Ferraz é o último subsídio que levas meu. Vamos apertar o cinto.
Porquê Magala? O Garcia anda a chatear?
E de que maneira! Vai à tua vida Ferraz e muita paz. Fosga-se!
vem aí o garrett!
Falo do “Vem Aí o Garrett”. Na realidade, parece tratar-se de mais uma obra maldiçoada da era Macedo Vieira, a juntar à Via B que teve uma obra de arte extremamente original e à obra da Avenida que para além das várias contingências, acabou por se tornar um “elefante branco”, dada a pouca adesão dos poveiros à ideia de meter o automóvel no túnel.
Instado a pronunciar-se sobre as quesões colocadas pelo Tribunal de Contas, Macedo Vieira respondeu com a forma ardilosa que o caracteriza, comparando-se a Paulo Bento:
“Estou mais preocupado com a situação financeira do país.”
Muito bem. É com homens destes que Barack Obama pode contar para tornar este mundo melhor.
yazalde no rio ave
Faço um apelo ao Dr. Macedo Vieira:
Dr. Macedo Vieira, você que é um homem sensato, pensador, gestor, administrador, por favor ponha mão nisto pá.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
completo abandono
insuperável contradição
Estou convencido que o tão falado “estudo de opinião” revelou um resultado muito pouco favorável às aspirações de Macedo Vieira em se recandidatar. Por esse motivo, o seu resultado nunca foi tornado público.
Macedo Vieira tem, desta forma, o prémio pela desastrosa gestão de 16 anos, em que na qualidade de líder do Município poveiro pouco mais ofereceu aos cidadãos do que obras de fachada, todas baseadas em toneladas de cimento.
Com elevado grau de certeza se pode dizer:
A Póvoa de Varzim na era Macedo Vieira tornou-se uma cidade feia, cinzenta e falida na sua economia.
Na última entrevista revela uma contradição insuperável:
Está à espera de um "estudo de opinião" para saber o que os poveiros pensam da sua candidatura, mas mais à frente vem dizer que tem certezas quanto ao sucesso da sua gestão e respectiva aceitação pelos cidadãos.
Em que ficamos?
Poupe o dinheiro do “estudo de opinião” Macedo Vieira.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
barack obama-fleet foxes
devolve o dinheiro já!
professores não aderiram à manifestação!
Greve dos professores com níveis elevados na Póvoa
De acordo com os primeiros números do Sindicato, a adesão à greve dos professores é superior aos 90 por cento em todo o país. Esta 2ª feira, os professores marcaram mais uma greve nacional em que exigem a suspensão e substituição do modelo de avaliação de desempenho e, relativamente ao Estatuto da Carreira Docente, querem eliminar a divisão da carreira em categorias hierarquizadas (professores e professores titulares).
Na Póvoa de Varzim, a paralisação dos docentes está bem próxima dos 100 por cento. Na secundária Eça de Queirós e no agrupamento vertical Flávio Gonçalves, nenhum professor se apresentou ao trabalho. Já na secundária Rocha Peixoto, a adesão ficou-se pelos 94 por cento e no agrupamento vertical de Aver-o-Mar, pelos 98 por cento. Em Beiriz, no agrupamento Campo Aberto, os valores foram um pouco menores, chegando aos 75 por cento.
Tal como os alunos, também os professores estão sempre a aprender.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
garrafão de vinho?
Quem fala?
É o Magala. Onde estás pá?
Tou no Paulino a ser julgado na Praça Pública.
Tás mas é bêbado, vai-te kilhar.
Antão tu num foste à homenagem ao Sá Carneiro?
Num pude. Estou cum pigarro na garganta, de forma que precisei de vir cá matar o bicho. Tu foste?
Num fui, porque aquilo num dá tacho. Até logo que está aí o Tinho Trinca Espinhas que organizou aquilo com o Rojão.
Estás a precisar de vinho?
Não. Ainda tenho o último garrafão que trouxeste. Tchau Garrafão de Vinho.
Antão Tinho? Que tal correu a homenagem?
Chorei pra caramba.
Num digas!
Digo. Com o frio que estava até me vieram as lágrimas.
O Rambo apareceu?
No meio daquela gente toda nem deu pra reparar.
Ai estava muita gente?
Estava.
E foste tu que organizaste?
Fui eu e o Rojão.
Boa ideia. Como é que te foste lembrar dessa ideia?
Toda a minha carreira política como professor devo-a a Sá Carneiro.
Estás-me a chamar Sá Carneiro?
Não, não.
E antão? Conta lá como foi.
Estavam centenas de pessoas como podes ver na foto.
É muita malta, sem dúvida. Como é que conseguiste?
O Rojão levou o pessoal da JSD mais dois ou três gatos pingados.
Discursaste?
Discursei de improviso.
Num digas! Espectacular. Como é que conseguiste?
Foi fácil. Decorei como fazia na escola.
Ai sim. E o que disseste?
Foi assim:
“Sá Carneiro legou-nos um partido inquieto, cheio de seriedade e de serviço a uma causa com o objectivo de alcançar algo para a sociedade, e por isso não me conformo com o rumo que Portugal está a levar.”
Foi isso?
Foi.
Num percebi nada. E que mais?
O Rojão também discursou.
E o que disse esse moço? Bom moço, num é?
Ele disse que Sá Carneiro é um homem do Estado, com uma visão do Estado que era só dele. Não confundia a floresta com as árvores e vice-versa e que era portador de uma cultura que nunca chegou a entregar, porque o carteiro nunca mais apareceu. Mas tinha uma ideia clara para Portugal.
Muito bem esse Rojão.
Agora traduz o que ele disse que hoje estou muito cansadinho.
ide trabalhar malandros!
Esta é a ideia que eu sempre tive deste melado “Encontro Pela Paz”, iniciativa desse pintor esotérico de nome Ferraz, logo secundado por esse pseudo vereador da cultura de seu nome Diamantino, o tal que dá flor em Fevereiro por altura do despesista Correntes d’Escritas.
Pois nesse evento da Paz, soube pelo Peliteiro, que a Câmara Municipal só no cantor de meia tigela que contratou, um tal Pedro Khima, que deve ser sobrinho do Khima Barreiros, gastou nada mais nada menos do que 19 500 Euros, correspondentes a dois espectáculos, um no dia 29 de Dezembro de 2008 e outro no dia 5 de Janeiro deste ano, ou como diria Macedo Vieira, cerca de 3 900 contos. Leia aqui.
Revolto-me profundamente com isto, mas revolto-me a sério. Leia aqui como eles gastam o nosso dinheiro.
sábado, 17 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
balanço do ano 2008
deixem-me dormir
Zé gostava das reuniões com os empreiteiros, no silêncio entre um copo ou dois, no sussurro da noite, onde se falava do que realmente interessa: obras.
Para se sentir feliz Zé nem precisava de ouvir o som do dinheiro, bastava-lhe o nome e, ocasionalmente, o cheiro das notas, ainda que de peixeiras.
Recordava-se do momento em que o sacana do Tone, com um semblante carregado, entrou pelo Gabinete com um assunto muito sério em mãos que colocaria em causa o bom-nome da empresa:
Zé pá, trago-te aqui um assunto muito delicado.
O quê Tone? Um conjunto de luxo em porcelana?
Não Zé.
Uma jóia oferecida por algum empreiteiro?
Não Zé.
Antão trazes-me o quê?
O teu filho anda a roubar dinheiro aos professores lá.
Como Tone?
É. E pior ainda. Pega na massa e vai para Abermar espetar umas cronhadas nas brasileiras.
Como é que tu sabes Tone? Vistes?
Viram-no a comprar o Jornal de Notícias, ler os anúncios de compra de casa e chamar um taxe.
Ai sim?
Sim. O que faço com este assunto Zé?
Oh Tone, num fui eu que roubei.
Temos que resolver este assunto ZéZéZéZéZé!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Zé acordou. Tudo não passava de um sonho. O som da Onda Viva com a canção “Sobe Sobe Balão Sobe” havia-o despertado.
Ai meu Deus! Que soneira.
Ao lado, a mulher ainda ressonava. Tapor só dorme. Deixa-la estar prá aí. Pensou Zé.
30 minutos depois já estava a entrar no carro, dirigido por Doro, o motorista que não falava, só ouvia.
Pi! Pi! Pi! Era o sinal horário das 10 horas da manhã.
Zé nunca gostou de chegar cedo. Quando chegava cedo tinha sempre um munícipe à espera dele para o ameaçar de pancada, daqueles que nem dormem de noite, a pensar na vida desgraçada de dívidas atrás de dívidas.
São os mais perigosos, pensou ele.
Às 10 horas já estavam a dispersar, cansados de tanto esperar.
As notícias eram boas.
Eh eh eh! É lá em Vila do Conde. O T-Rex que se desenrasque. Lá com o do PS, o “pensem nisso”, eh eh eh! Deixa-me ligar ao Buenos pra ver o que ele diz:
TRIIM TRIIM!
Buenos? Onde estás?
Estou a caminho.
A caminho de onde?
Daí.
Ah pois é, nem me lembrei. Olha, ouvistes as notícias sobre a ETAR?
Ouvi.
E que achas?
Que estamos fodidos.
Achas mesmo?
Claro. Se aquilo num anda onde vamos deixar os calhabotos dos poveiros?
No mar.
No mar já nós lançamos.
E continuamos lançar.
Mas temos que lançar com estilo. Vai ser uma barracada Zé.
Zé ficou branco. Telefonou de imediato ao Montanha, o empreiteiro de serviço.
Montanha meu, agora num vai ser preciso concurso público. Vamos poder fazer obras até num poder mais. Tens alguma ideia?
Vou ter de falar com o Buenos Zé.
Sempre o Buenos, sempre o Buenos, pensou Zé. Esse gaijo quer-me fazer a cama.
As notícias continuavam:
Este gaijo queima o dinheiro todo. Já lhe disse que o apoiava na redução de gastos, assim sempre ficava com algum e ele é sempre a estourar.
Este gaijo da Onda Viva parece o Voz da Kizomba, o boca rota do carago. Num podia abafar isto. Isto num é notícia. Vou ligar ao Malvado.
TRIIM TRIIM!
Malvado só pões as notícias a dizer mal da cidade. E as exposições pá? E o teatro pá? E o cinema pá?
E o Correntes d’Escritas pá?
Quem disse isso?
Foi eu Zé?
Estás debaixo do banco porquê Tino?
Pá ontem tive de fugir de várias professoras que andam atrás de mim.
E tu num aproveitastes?
Uma de cada vez.
Num tarda muito estás no Viagra.
Vou telefonar ao Gugu a dizer que precisas de ajuda. Eh eh eh!
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
francesinhas, chá verde e o ET
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
o nosso candidato
Mesmo com acusações demagógicas de que sou alvo por parte da oposição, nos últimos 13 anos, tantos quantos estou no poleiro, as minhas maiorias políticas são cada vez mais confortáveis. Nas últimas eleições ganhei todas as mesas de voto e é bom que as pessoas percebam isso, porque eu também percebi com a questão do utilizador-pagador. O projecto que lidero há 13 anos é abrangente, consensual e foi sufragado pela população poveira que me admira. Estamos a construir parque periféricos para tirar os carros do centro da cidade, mas num quero que as pessoas venham a pé para o centro… …
Oh Magala, num fales nisso outra vez.
Antão é para falar de quê Rambo?
Hoje temos um texto do Gomes de Sá, moço aplicado na política e que muito boa conta tem dado de si, nas intervenções no jornal de todos nós, o Voz das Tricanas da Póvoa. Obrigado aí Karl Marx. Força aí Gomes!
SABER ESTAR NA OPOSIÇÃO
Por Gomes de Sá
Oh Sá, já num falaste disso noutro texto?
Não. Falei do Saber Não Estar.
E num é a mesma coisa?
Não Rambo. Saber estar é saber estar e saber não estar é saber não estar.
Muito bem Sá. Boa ideia. Nunca me tinha lembrado dessa ideia. Como é que foste lembrar-te?
Foi fácil Magala. Troquei o sim pelo não.
Como?
Onde era para pôr sim pus não.
Espectacular. Num está Rambo?
Está Magala. Força antão.
Respeito, seriedade, rigor, transparência, lealdade, são alguns dos princípios por que se deve pautar a nossa sociedade.
Espectacular esta frase Rambo.
Sem dúvida Magala.
Por esse motivo, sou candidato à Presidência da República, perdão, à Presidência do Varzim Sport Club, porque o clube precisa de uma bomba de gasolina, porque o clube precisa do índice 1.8 nos terrenos onde está o seu estádio. Eu sou a pessoa certa para estabelecer os laços entre o Varzim, a Câmara e a Dico. Tenho o “know how” sobre esta matéria porque já remodelei a Rua da Junqueira, a 31 de Janeiro e a Av. dos Banhos.
Essa frase é minha, oh Sá!
Desculpa Magala! Empolguei-me.
Prontos. Remata lá a dizer que és o nosso candidato.
Sou o candidato do Magala.
Fizemos a folha ao Lopenhos, Magala!
Num instantinho, Rambo.
estudo de opinião para o varzim
Com a finalidade de obter respostas para essa insuperável questão, enviaram um e-mail aos sócios com algumas questões. Honestamente, penso que é este o estudo de opinião que Macedo Vieira encomendou para saber se os poveiros o querem na Câmara ou não.
Aqui vão as minhas respostas:
Estudo de Espectadores no Estádio
O Varzim Sport Club está a realizar um estudo que tem como base de recolha de dados e informações a aplicação de um inquérito. De modo a agilizar a sua aplicação sem colocar em causa a recolha de dados, decidimos aplicar o inquérito por e-mail o que nos permitiu através das nossas bases de dados retirar a amostra de 1.051 indivíduos, entre sócios e adeptos do clube. Por que entendemos que para este estudo é importante perceber todos os parâmetros de sensibilização, decidimos aplicar um questionário de respostas abertas, ou seja, para cada questão a sua verdadeira opinião será uma importante fonte de dados e informação.
Para colaborar neste estudo, basta clicar em “Responder” e no próprio texto (à frente da letra “R” em cada alínea) digite as suas respostas. Em seguida clique “Enviar”.
QUESTIONÁRIO
1) Que idade tem?
R.: Nasci algures num tempo perdido no tempo.
2) É sócio do Varzim SC? (resposta: sim ou não)
R.: Sou sócio mas estou com vontade de rasgar o cartão.
3) Tem outro clube do qual é adepto e/ou sócio? (resposta: sim ou não)
R.: Sim.
4) É espectador assíduo (mais de 12 jogos por época) dos jogos do Varzim em casa? (resposta: sim ou não)
R.: Não.
5) Se é espectador assíduo, o que mais o motiva antes, durante e depois do jogo? (resposta: a sua opinião)
R.: Antes uns rojões no Costa, durante um fininho com uns tremoços e depois uma patanisca de bacalhau no Chapeuzinho.
6) Se é espectador assíduo, o que lhe provoca mais frustração antes, durante e depois do jogo? (resposta: a sua opinião)
R.: Antes fico frustrado porque não há mulheres bonitas a ver os jogos, durante porque o Varzim não joga nada e depois porque perde.
7) Se é espectador assíduo, que aspectos podem contribuir para que deixe de vir ao Estádio? (resposta: a sua opinião)
R.: Falta de mulheres bonitas.
8) Se não é espectador assíduo, o que o impede de vir ao Estádio? (resposta: a sua opinião)
R.: A relação qualidade/preço do espectáculo que é muito baixa.
9) Se respondeu a hora do jogo, qual será para si a hora e dia ideal?
R.: 15 horas no Inverno, 17 horas na Primavera.
10) O dia/horário do jogo do seu “outro clube” condiciona a sua vinda ou não ao Estádio?
R.: Não. Tu és tolo.
Se não é espectador assíduo, que factores podem contribuir para se tornar um espectador assíduo? (resposta: a sua opinião)
R.: Que corram com o Lopinhos.
Está de acordo com a realização dos jogos da Liga Sagres e da Liga Vitalis em dias diferentes? Por exemplo a Liga Vitalis disputada ao Sábado e a Liga Sagres ao Domingo.
R.: É igual ao litro.
Fim do Questionário
Mais uma vez agradecemos a sua importante colaboração. Algum assunto e/ou esclarecimento não hesite em contactar-nos através deste e-mail.
Atentamente
António de Pádua FerreiraVarzim Sport ClubMarketing e Comunicação