Doeu-me no âmago do meu ser saber que em 2009 Festivais que usam colocar o nome da cidade no topo da agenda cultural internacional iriam ser cancelados devido, segundo o vereador com o pelouro do turismo, à falta de entrega de verbas pelo Turismo de Portugal.
De imediato, a minha raiva dirigiu-se, como é hábito nestas ocasiões, para o Sócrates, esse desgraçado que tem empurrado o país para o abismo económico e financeiro e, ainda por cima, não conseguiu evitar a entrada da gripe dos porcos.
Ainda pensei contactar o Aurora Cunha Machado para ele ir a correr para a Assembleia da República reivindicar perante o Jaime Gama, que está de partida para a China, a continuidade dos eventos.
Sim, porque estes festivais poveiros, o Vimus, o Festival Internacional de Músicas do Mar, o Portugal Radical, etc, etc, têm o dedo da CDU e quem fala em CDU fala em Aurora Cunha Machado, esse intelectual de esquerda que leva o cão a cagar nas areias da praia, quando não está em Lisboa, é preciso dizê-lo.
Não estava porém só, neste meu sentimento de revolta.
Os moradores do Largo do Passeio Alegre ficaram bastantes tristes. Era ver o seu semblante quando os vereadores da Câmara vinham do Guarda-sol no fim do almoço. Ooooh! Exclamava o Diamantino.
Soube, no entanto, pelo Jornal de Notícias, que afinal é a própria Câmara da Póvoa que resolveu prescindir de organizar os referidos Festivais.
Motivo: falta de dinheiro.
É que já nem o Turismo de Portugal consegue salvar a falência da autarquia.
Que bom! Vamos ter mais sossego este Verão.
De imediato, a minha raiva dirigiu-se, como é hábito nestas ocasiões, para o Sócrates, esse desgraçado que tem empurrado o país para o abismo económico e financeiro e, ainda por cima, não conseguiu evitar a entrada da gripe dos porcos.
Ainda pensei contactar o Aurora Cunha Machado para ele ir a correr para a Assembleia da República reivindicar perante o Jaime Gama, que está de partida para a China, a continuidade dos eventos.
Sim, porque estes festivais poveiros, o Vimus, o Festival Internacional de Músicas do Mar, o Portugal Radical, etc, etc, têm o dedo da CDU e quem fala em CDU fala em Aurora Cunha Machado, esse intelectual de esquerda que leva o cão a cagar nas areias da praia, quando não está em Lisboa, é preciso dizê-lo.
Não estava porém só, neste meu sentimento de revolta.
Os moradores do Largo do Passeio Alegre ficaram bastantes tristes. Era ver o seu semblante quando os vereadores da Câmara vinham do Guarda-sol no fim do almoço. Ooooh! Exclamava o Diamantino.
Soube, no entanto, pelo Jornal de Notícias, que afinal é a própria Câmara da Póvoa que resolveu prescindir de organizar os referidos Festivais.
Motivo: falta de dinheiro.
É que já nem o Turismo de Portugal consegue salvar a falência da autarquia.
Que bom! Vamos ter mais sossego este Verão.
6 comentários:
Como é que as cidades que não têm os dinheiros do Turismo conseguem bons projectos culturais?
Saiba-se como, e informe-se o nosso vereador do pelouro.
Quem foi que disse (ainda agora, mais uma vez) que é boa a saúde financeira da Câmara?
Em tempo:
Custará muito dizer a verdade, ao menos de vez em quando?
Carta aberta ao nosso 1º Ministro
Leiam que vos vai fazer bem (principalmente aos do PS):
Senhor Primeiro Ministro,
Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
Excelência.
Tem Vossa Excelência apenas mais um ano de idade do que eu. Permita-me no entanto que lhe diga que não tem a minha idade, no sentido de que não somos da mesma geração e não é pela diferença de calendário.
Em 1974 aderi ao Partido Socialista, fui secretário da Juventude Socialista do Estoril e nesta qualidade passei as estopinhas para que ideias, políticas sociais, fossem implementadas pelo Partido Socialista. Quando Francisco Pinto Balsemão desistiu do "Jornal de
Cascais" eu fundei um outro jornal, em Cascais, chamado "Boca do Inferno". Aldo Moro tinha sido assassinado. Lembro-me de ter escrito sobre isso, de atribuir a culpa ao PCI. O jornal era um manifesto anti-comunista. Custou-me dezasseis contos o primeiro número de só dois (fiquei teso e o Senhor meu Pai não era o Pai Natal mas quase).
Já lá vão 34 anos mas sou o mesmo. Contei com o nobre apoio de António
Guterres (UM SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar ? - e José Luís Nunes (OUTRO SENHOR!) - Vossa Excelência já ouviu falar ? com quem privei (este último infelizmente partiu). De António
Lopes-Cardoso e Manuel Poppe Lopes-Cardoso (a quem desejo uma rápida
recuperação e vê-lo em breve). Theutónio-Pereira e outros, como dizia Pessoa, de quem me não quero esquecer porque não me lembro. Nestas andanças, Senhor Primeiro-Ministro, nunca o vi. Afinal, onde estava Vossa Excelência no 25 de Abril ?
Na FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, rua do Alecrim) nem em nenhum outro lado, vi Vossa Excelência. Vossa Excelência era
provavelmente, ainda, um bebé. Nem no comício da fonte luminosa em que
estive a fazer segurança a Mário Soares, armado até aos dentes com G3, entregues pelo CIAC (de Cascais), armas geridas pelo Sr. Botelho, piloto da barra, primo do José Manuel Casqueiro da CAP (Confederação dos Agricultores Portugueses), gente boa. Dispostos a dar a vida contra a tomada de poder vinda de leste, via PCP. Vossa Excelência, onde estava ? Com certeza que não no berço que não tem. Depois caíu do céu à frente da JS. Foi nessa altura que eu me afastei definitivamente.
Anos mais tarde, vim a cruzar-me com Vossa Excelência em Gondomar em
1995/96, vi Vossa Excelência ser amigo e próximo do Major Valentim
Loureiro (o restaurante 3M é do melhor que há), quando se discutia
quem seriam as empresas que iriam tomar conta da "incineração", com
menos preocupações com o ambiente, com mais preocupações pelo negócio,
"bindo das Américas".
Permita-me Vossa Excelência duvidar das suas intenções.
A minha dúvida tem raiz no discurso de Vossa Excelência. Nunca fala a favor do povo português, antes debita argumentos mesquinhos, insultuosos, como se lhe tivéssemos passado um cheque em branco.
Sempre um discurso de defesa, nunca a favor de ninguém. O discurso de Vossa Excelência é o que nos faz desconfiar de Vossa Excelência. Não são os casos esquisitos do Freeport, as cenas indesculpáveis na Beira e outros sítios, os seus tios que compram Maserattis e o seu primo, pessoa de bem e homem de verticalidade inquestionável, que até se pirou para fazer um curso de "karatê" no Nepal ou na China onde ainda anda. Não é nada disto. Todos temos Vossa Excelência em boa conta,
como um homem honesto. Vossa Excelência falha, quando não abona a seu favor. Quando discursa a promover medidas grosseiras do governo, marketing político para inglês ver (não devia ter dito isto assim, soa a Serious Fraud Office), quando o discurso de Vossa Excelência é um discurso de defesa do seu lugar, da sua posição, do seu poder. Vossa
Excelência NUNCA DIRIGIU UMA PALAVRA AO POVO PORTUGUÊS! O seu discurso é reactivo, defende-se afanosamente do que é indefensável.
O caso, mais um, "computador Magalhães", seria para mim um caso de polícia, como sempre disse, e penso que Vossa Excelência estará de acordo, não fosse o alto patrocínio do Primeiro Ministro do meu país em quem tenho de confiar, nesta parceria do nosso dinheiro com a empresa J.P. Sá Couto de Matosinhos que é a fossa das Marianas da excelência em matéria de trampa informática.
Engana-se Vossa Excelência ao tratar o Povo Português como uma horda de idiotas. É só isto que não perdoo a Vossa Excelência e lhe digo de caras. Lá porque o Partido Socialista se transformou numa corja de oportunistas e arrivistas, eu estou em crer que Vossa Excelência é completamente alheio ao facto. Pergunte Vossa Excelência a António Guterres, já que o José Luís Nunes não está entre nós.
Sabe, Senhor Primeiro Ministro, houve Homens neste País que deram a
vida, a fortuna, sacrificaram a família, para que a Vossa Excelência seja permitido tratar-nos como bestas. Houve homens que sofreram a perseguição, a tortura e o exílio. Houve homens assim. É verdade. Não, Vossa Excelência não sabe. Cá para mim, até não sabe de nada.
Compreendo no entanto, os aspectos críticos em matéria de defesa
Nacional, da imagem do País. Falta-me é paciência e já não acredito em
nada.
Senhor Primeiro Ministro, se é homem, se é Português, prove-o de uma forma irrefutável. Nessa tão portuguesa expressão que tem raiz na coragem e na seriedade, mostre que tem tomates, pare de nos
envergonhar. Nem lhe pedimos que prove que é sério... o ónus da prova ... prove-nos só que é Português. Deve.
Demita-se.
E desapareça para o Nepal ou para a China. Vá ter lições de Karatê com o "sensei" seu primo, que só lhe fazem bem. Não conspurque a escola de Funakoshi Guishim, meu Mestre de Shotokan. É um favor que lhe peço.
Se assim for, está perdoado. Desde que não volte. Primo, idem.»
jlv
Pagamos a água mais cara do país.
Pagamos o saneamento mais caro do país.
Pagamos a recolha de lixo mais cara do país.
Pagamos o IMI nos valores máximos permitidos por lei.
...E A CÂMARA DA PÓVOA ESTÁ FALIDA??!!
Alguém nos anda a roubar.
idem idem "" !!!!!!!!!!
Esses festivais "metem" Old Parr? Se não metem corta.
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