quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

alerta laranja


Eu é que gosto do anúncio do “Alerta Laranja”.

É um sinal de vitalidade do partido, da Câmara, de mim próprio numa demonstração clara de pujança... ...

O SENHOR MENTIU-NOS!

Quem disse isso?

Rambo: Ninguém falou Magala.

Devo estar com alucinações. Tenho que consultar o Neves de Sousa.


Caros poveiros!

É com renovado prazer que o PSD Póvoa volta ao contacto com os seus amigos e camaradas de partido... ...

Rambo: Camaradas são comunistas Magala.

Pois é. São resquícios do tempo em que eu era do MRPP ao lado do Durão Barroso.

Vamos então explicar "tim por tim" todos os acontecimentos das últimas semanas, sem esquecer o resto.

Capítulo I

“GANHEI TODAS AS MESAS DE VOTO”

Rambo: Mas olha que é melhor devolvê-las porque podem vir a fazer falta.

Ganhei as mesas de voto, mas em votos, seu morcão, não as mesas.

Bom. Nós é que ganhámos a Câmara e os outros não se convencem disso. Fui sufragado pelo povo que me deu a maioria absoluta e, portanto, eu é que sei, porque eu é fui votado. Mainada!


Capítulo II


“TEMOS GRANDES PROJECTOS PARA A PÓVOA”


O Arquitecto Garcia... ...

Segurai-me que eu mato-o pá.

Rambo: Calma Falcão, calma. Perdes as estribeiras com muita facilidade.

Menino vê lá se te acalmas ou ainda comprometes tudo. Andas a falar demais.

Falcão: O gaijo meteu-se com o nome da minha família, pá.

Rambo: Calma. O teu apartamento há-de chegar. Num te preocupes.

Como estava a dizer, o Arquitecto Garcia ainda num percebeu que perdeu as eleições e eu ganhei e agora quer mandar onde num manda, porque quem manda sou eu que ganhei as eleições.

Achas que ficou bem esta frase Rambo?

Rambo: Pergunta ao Tinho Trica Espinhas que ele é da cultura.

Tinho: Alguém me chamou. Está tudo a portar mal, já vi.

Vai portar a A28, meu.

Rambo: Mas diz lá quais são as grandes obras?

BANHOS QUENTES

Poveiros! Vamos ter banhos quentes.

Rambo: Isso é do Em Agonia.

Mas é uma iniciativa da Câmara, num é?

Rambo: Acho que não.

Dizemos que sim.

Rambo: O quê? Para passarmos a vergonha que passámos por causa do Comércio Ao Ar Livre?

Isso foi culpa do "vereador disponível" que aparece sem ninguém o convidar.


Capítulo III

OBRAS DA AVENIDA – O MISTÉRIO

EH! EH! EH!

Num há mistério nenhum. Este título foi só para criar mistério.

Tínhamos um parecer do nosso jurista Lopes Caimoto que dizia que a Câmara tinha razão.

A FDO resolveu avançar para o Tribunal. Eu disse-lhes: Avançai, avançai meus meninos que logo ides pagar a fava. O que tendes pra construir, o que tendes?

Eles nada. Nem responderam.

Vieram depois com a providência divina.

Rambo: Providência cautelar.

Sim cautelar. Aí tivemos que nos mexer.

Tentámos abafar o caso, mas os terroristas puseram a coisa a nu.

Era a minha ruína como político do PSD que sou, um género de independente para as horas vagas.

Reunimos de emergência, após uns banhos na Lagoa das salmonelas, e um de lexívia para acautelar eventual desarranjo intestinal, que a minha Aidinha tinha preparado em casa.

Virei-me para o nosso advogado secreto e disse-lhe:

X. Vais ter com os gaijos da FDO e só dizes:

Quereis os vossos processozinhos a andar prá frente? Quereis?

Se eles disserem que sim, atão dizes-lhes: Toca a tirar a providência cautelar rapidinho.

Rambo: E se eles disserem que não?

Eu fujo pró Brasil e vou ter com a Fátima de Felgueiras. E tu?

Rambo: Fujo pra Ponte de Lima.

Isso é muito perto.

Bom. Poveiros: Certo é que resultou. As obrazinhas estão todas a bom ritmo, o povo está feliz, o tempo de sol tem ajudado. É assim que eu gosto da vida. Tudo sereno, tudo em paz, tudo sossegado.

VOCÊ MENTIU!

Oh raio lá está a voz do outro. Donde virá isto Rambo?

Rambo: Deve ser eco.

Prontos poveiros. Estamos satisfeitos com a vida.

Esperamos que os nossos queridos conterrâneos não se esqueçam de nós e nos acompanhem nas horas decisivas. Nós cá estamos para retribuir a quem nos ajuda, como sempre.

Senhor Presidente. Está aí o Presidente da Associação de chineses para saber como fica a questão do Mercado Municipal.

Diz-lhe para num se preocupar que está tudo controlado.

Até à próxima poveiros e... ...

ALERTA LARANJA!

EH! EH! EH!

saudades do futuro

A propósito deste post um leitor resolveu trocar argumentos comigo sobre uma possível recuperação da cidade.

O cirurgião de nome D. Sebastião não o conseguiu em 16 anos de poder. Bem pelo contrário, ainda agravou o estado caótico em que a Póvoa de Varzim estava mergulhada, após a desastrosa era Manuel Vaz.

Aqui ficam os comentários antecedidos de uma pequena (grande() perspectiva de como era a cidade nos seus tempos áureos, eu que ainda nem sequer era nascido.

Bom 2009 para todos, mais felizes sem o Macedo Vieira e todos aqueles que têm vivido à custa da destruição da nossa cidade.


Não. Não é pintura



11 Comentários
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Anónimo disse...
Tem-se falado aqui (incluindo os blogs fechados) tao mal da Póvoa e dos políticos: da avenida que cortaram as árvores, das salmonelas, do etar, o parque de estacinamento, etc.Têm-se feito tantas perguntas para depois serem pretexto para dizer mal: se o Dr. Macedo Vieira deve continuar a sua candidatura, se o blog deve continuar...Estamos no Natal! Que tal agora uma coisa mais construtiva? E que tal um post a perguntar ao povo da Póvoa o que querem para a sua cidade?Lanco aqui algumas sugestoes:- Árvores para a Avenida dos Banhos junto ao mar- Um grande parque na cidade ou lá próximo onde as pessoas pudessem ir passear- Um museu do pescador em homenagem às gentes das Caxinas- ... (se eu me lembrar mais eu direi)
Quinta-feira, Dezembro 18, 2008
Sérgio Postiga disse...
Claro que o Dr. Macedo Vieira tem que se recandidatar.Então prometeram-me um empregozinho para eu tratar da minha associação e estar na Câmara e assim não ter que andar sempre para lá a correr e agora ele não se candidatava?Nem pensar,saudações nortenhas
Quinta-feira, Dezembro 18, 2008

povoaonline disse...
Árvores para a Avenida dos Banhos. Concordo. E depois quem as mantem?Parque da Cidade dispenso. Já tenho a marginal que não troco por nada. Os que quiserem ir para o Parque da Cidade passear, têm o meu total apoio. Quantos menos a conspurcar a marginal melhor.Museu do pescador. Está poreiro. Mas os pescadores querem pescar e não museus.Basta olhar para a vereação e ver a quantidade museus inúteis.Eh eh eh!
Sexta-feira, Dezembro 19, 2008
Anónimo disse...
Da minha parte devo dizer que já me sinto satisfeito pelo facto de alguém ter comentado sobre o meu comentário. É um ponto positivo, alguém lê o que eu escrevo e critica. Pode ser o início de uma discussao positiva.Abro aqui um parêntesis apenas para responder a esse comentário com o seguinte:- As pessoas que deveriam manter as árvores da Avenida dos Banhos acho que deveriam ser as mesmas que tomaram contam das árvores da Av. Mouzinho de Albuquerque. Eu assumo que nesta altura essas pessoas devem estar às moscas. E se as árvores da Avenida dos Banhos forem bem escolhidos, as intervencoes sao mínimas. Nao faltam por aí exemplos disso!- Um parque da cidade nao iria trocar a Avenida do Banhos. Era apenas um complemento e até uma compensacao para o abate das árvores na Av. Mouzinho de Albuquerque,- Já agora, eu nunca entendi, qual foi verdadeiramente o problema de se abater as árvores na Av. Mouzinho de Albuquerque? Destruiram um local de lazer? Nao me parece, pois as árvores nem abrigavam com sombra os passeio por onde as pessoas passavam. Elas ficavam no centro da avenida. Destruiram um local de natureza? Fiz duas propostas identicas, o parque e as árvores na Avenida dos Banhos, mas ninguem se entusiasmou! Destruiram uma beleza local ou um local histórico? Bom, eu achava muito mais interessante um museu ao pescador, mas o entusisamo foi muito pouco. Quando a Avenida tinha as árvores, eu passei lá algumas vezes e ninguem ligava aquilo. Quantos de voces foram para lá passear e quantas vezes para lá foram de propósito só porque tinha lá as árvores? Para mim, a última explicacao só pode ser política... ou nao é assim?- OK, os pescadores necessitam de algo? Venha daí! Eu tenho ouvido dizer (atencao: eu nao tenho factos que comprovem isso, sao apenas "bocas". E sem factos, nao tenho nada contra ninguem. Além disso, o que vou dizer nao é uma crítica para ninguem) que os presidentes de câmara da Póvoa e de Vila do Conde têm ganho porque dao tudo o que os pescadores pedem. E pelos vistos eles lá sabem pedir... e os presidentes lá sabem ganhar!- Quando eu propus o museu, nem estava a pensar nos pescadores, mas sim nos turistas, que no Verao sao muitos e gostam certamente de conhecer um pouco mais sobre a regiao e nao só a andar a apanhar sol! E a gente sabe o quanto sobe a economia durante o Verao na Póvoa. Se calhar mais que o peixe vendido no mercado em um ano inteiro! Basta olhar para os precos dos arrendamentos dos quartos e dos apartamentos!!!Mas retomando o que eu queria dizer, permitam-me que eu deixe aqui uma pequena história, à laia de conto de Natal. Há muitos anos um velho levou um neto a uma feira para vender um burro. Passou por várias aldeias onde todos criticavam a forma como o avô e o neto aproveitavam o burro na viagem: se nao montavam o burro é porque eles eram burros, se um montava, coitadinho do outro, se os dois montavam, coitadinho do burro,... até que avô e neto decidiram carregar eles próprios o burro...Todos se mostram aqui descontentes com a Póvoa e por isso eu pensei que o meu comentário traria ainda mais propostas entusiásticas, discussoes viscerais, etc. Desiludi-me! Até agora ninguem se chegou à frente para dizer "Nao, eu quero isto para a Póvoa:..." nem me parecem entusiasmados. E o Dr. Macedo Vieira, coitado, toca de colocar processos em tribunal, porque nao encontra melhor!Meus amigos, a Póvoa é vossa! Vocês é que sabem o querem para ela! Se querem simplesmente continuar a dizer mal... a denegrir a imagem da cidade e de certo modo a destrui-la (e acreditem, nao é só a imagem dos políticos) e continuarem nas vulgares e fáceis discussao de "bota abaixo" ou... se querem participar com entusiásticas discussoes sobre o que desejam relativamente à Póvoa e contruir alguma coisa de útil para vosso interesse e para a posteridade.E já agora, um presente de Natal, que nao sendo sobre a Póvoa, vem mesmo a calhar aqui, principalmente na citacao da parte final "O que faz você pelo seu país [neste caso seria pela Póvoa] que justifique o seu descontentamento?": http://aeiou.expresso.pt/gen.pl\?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/481813Um Feliz Natal e votos de uma Póvoa melhor para o próximo ano de 2009
Quarta-feira, Dezembro 24, 2008

povoaonline disse...
Quem de repente ler o seu comentário até vai achar que as árvores constituem um ponto turístico de visita de uma cidade.Então ninguém ligava às árvores da avenida?Essa é boa. Só faltava essa mesmo.Com três jornais a elogiar a cidade e o trabalho do Macedo Vieira, como é que um blog vai denegrir a sua imagem, da cidade?Já se esqueceu como era a Póvoa?Eu um dia vou-lhe mostrar em fotos o grau de destruição que estes políticos de meia tigela concretizaram.
Quarta-feira, Dezembro 24, 2008
Anónimo disse...
Em primeiro lugar eu quero esclarecer que salvo uma boa justificacao, sou contra o abate de qualquer árvores e quando isso é necessário fazer deve-se procurar sempre compensar.Agora nao me tentem enrolar.Exercício da 4 classe: "As árvores da Av. Mouzinho de Albuquerque fazem falta porque..." agora preencha p.f.Nao me venha com histórias de "Essa é boa..." ou com tristes fotografias de um qualquer estaleiro de obras ou com imagens da actual Av. Mouzinho de Albuquerque que já vi várias vezes. Nao é isso que está aqui em questao. Eu no meu comentário anterior tentei fazer um exercício para entender porque é que vocês estao a discutir o abate das árvores da Av. Mouzinho de Albuquerque. Se nao souberem completar aquela frase é porque vocês nao sabem porque é que estao a discutir o abate das árvores. Estao a discutir o sexo dos Anjos com Roma a horas de cair nas maos dos Bárbaros.E já agora nao nos perquemos nas árvores da Av. Mouzinho de Albuquerque: "Eu gostaria que a minha cidade da Póvoa de Varzim fosse da seguinte forma..."
Sexta-feira, Dezembro 26, 2008

povoaonline disse...
"As árvores da Av. Mouzinho de Albuquerque fazem falta porque..."As árvores não fazem falta. Nada faz falta. Tudo deve ser enquadrado numa harmonia e isso é que não existe na cidade. É tudo em cima de joelho. Não fazem falta as árvores, não fazem falta os jardins, não fazem falta os bancos junto à praia, não fazem falta os apoios de praia, como Diana Bar, Guarda Sol e Hit, não fazem falta parques subterrâneos, nem à superfície.Pela sua perspectiva é assim. O problema é que nada é estudado, e a evolução da cidade tem sido desastrosa. E é aqui que eu pretendo chegar com as fotografias, que não são as que o senhor está a pensar.Ninguém falou neste post sobre o abate das árvores da avenida. Quem falou foi o senhor.E completando a sua última frase, sabe que não estamos no mundo do "gostaria que...". Isso são pedidos ao Pai Natal.Aqui é: como foi possível destruir uma cidade que ra bonita?Nós tivemos tudo nas mãos para fazer da Póvoa uma linda cidade. Mas não quisemos. Agora vem-me com a história de "como gostaria que fosse...?" Como eu gostaria que fosse já foi. Eh eh eh!
Sexta-feira, Dezembro 26, 2008
Anónimo disse...
OK, eu concordo que em alguns pontos da cidade, avaliando pelas fotografias que já publicou, existe uma certa falta de harmonia. Prédios altos ao lado de casas de 2 andares, é um pouco estranho.Agora parece-me que quer voltar à póvoa dos anos 70. Meu caro amigo, isso nao é mais possivel! Porquê? Porque existem carros, porque a classe média aumentou o seu poder de compra e por exemplo gosta de ir à praia, porque a populacao aumentou, etc, etc.Mas a boa notícia no meio disto tudo é que é sempre possivel voltar a fazer a cidade como uma cidade bonita. O "gostaria que..." nao dá tudo, mas é o princípio de algo que pode ser construido ou reconstruido sem esquecer a realidade actual.É assim como o automovel VW carocha, lembra-se? A VW certamente nao vai reconstrui-lo, mas criou uma versao com o mesmo estilo adaptada às tecnologias modernas.Quer pensar nisto e quer ao menos tentar para ver o que dá e o que se aprende daí?
Sábado, Dezembro 27, 2008

povoaonline disse...
Mas explique-me lá algo que o Macedo Vieira gosta tanto de citar nas suas entrevistas:Por que razão imensas cidades espanholas, italianas, francesas, alemãs, etc, têm um valiosíssimo centro histórico?Será porque destruíram os velhos carochas e apresentaram outros renovados? Ou será porque os velhos carochas foram mantidos na traça original e recuperados com todo o cuidado tornando-os património nacional?O que acha que aconteceu na Póvoa?
Domingo, Dezembro 28, 2008
Anónimo disse...
Conhece esta imagem?http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/1/18/The_Goodness_overlooking_Dresden.jpgRepare bem no fundo dela.Nao, ainda está muito longe de ser a Póvoa no final do último mandato do Dr. Macedo Vieira!Esta foto é de 1945 da cidade alema de Dresden, na parte leste, após o bombardiamento dos ingleses, quando a guerra estava praticamente no fim e ganha.A história está toda aqui:http://en.wikipedia.org/wiki/Bombing_of_Dresden_in_World_War_IISe pensa que esta cidade comecou logo a ser reconstruida, desengane-se. O comunistas Russos enquanto tomaram conta da cidade praticamente nao a reconstruiram. A cidade até à queda do muro de Berlim era, segundo ouvi dos próprios alemaes, um campo de ovelhas a pastar. A reconstrucao foi feita a partir de 1989 com a queda do Muro de Berlim e da Cortina de Ferro. Eu vi a cidade como um verdadeiro estaleiro de obras a ser reconstruida em 1997. Foi há 10 anos. A Frauenkirche, um dos maiores símbolos da cidade, foi reconstruida agora recentemente para os 800 anos da cidade após um referendo.Hoje é uma cidade com transportes públicos 24 horas e de 10 em 10 minutos durante o dia, preparados para deficientes, passeios em toda a cidade, pistas para bicicletas, uma das melhores óperas do mundo, um parque no centro da cidade enorme onde se pode andar de patins, uma pista só para bicicletas e pioes na beira do rio Elba até à fronteira da República Checa a 60 km (onde os alemaes gosta de ir beber as suas cervejas, que sao mais baratas), uma actividade cultural intensa com cinema junto ao rio ao ar livre no verao, com festival de música internacional em Agosto (Lisboa foi tema há uns anos atrás com os Madre Deus, etc, etc), com um dos maiores mercados de Natal ao lado de Noremberg, etc, etc, etc. Leia e depois visite-a quando tiver oportunidade:http://en.wikipedia.org/wiki/Dresden#Second_World_WarAgora diga-me, das cinzas de uma cidade, pior que a cidade da Póvoa, nao é possivel reconstruir uma nova cidade, com o conforto da modernidade e mantendo a traca antiga? Quantos exemplos como este necessita? Dou-lhe tantos exemplos como as cidades da Alemanha: Berlim, Noremeberg, Munique, etc, etc.Vá lá homem, você consegue melhor do que isso. Consegue apontar os defeitos da Póvoa, mas consegue também propor melhorias, ou nao consegue? De que é que tem medo?!Que Dresden lhe sirva de coragem!!!
Domingo, Dezembro 28, 2008

povoaonline disse...
Está a querer dizer que a Póvoa foi destruída tal como Dresden? Eh eh eh! Está a dar-me razão.Na descrição que fez de Dresden após a reconstrução, quer dizer que a Póvoa ainda pode vir a ter a mesma vida que a cidade alemã?Depois eu é que sou sonhador!!!!Vou-lhe dar um exemplo que futuramente ilustrarei com fotos:Ao lado do Palácio Hotel, no prédio da esquina da rua dos Cafés, tem uma placa do género "AQUI VIVEU FULANO... ..."Como a casa em que FULANO viveu foi destruída e em vez dela construíram aquele mamarracho, não acha que é um insulto ao visado, directamente, e a todos os poveiros, indirectamente, a manutenção da placa?Fale homem. Fale da sua cidade. Não fale das outras. Não faça como a Maria do Mar que para dizer mal da Póvoa foi elogiar Vila do Conde. Eh eh eh!






terça-feira, 30 de dezembro de 2008

poveiros não querem macedo vieira!


A curta sondagem do povoaonline revelou, mais uma vez, que os poveiros informados não querem Macedo Vieira à frente dos destinos da autarquia poveira.

Se por serem os mais informados a votar e, por via disso, não suscitar qualquer preocupação a Macedo Vieira a presente sondagem, porque é com os votos do povo ignorante que é eleito, deve fazê-lo pensar, por outro lado, que é na base da péssima educação do nosso país que indivíduos como ele se mantêm tantos anos no poder autárquico.

A ignorância sustenta as ditaduras, sustenta os medíocres, os corruptos.

Uma sociedade informada, com uma população interessada na resolução dos seus problemas não dá segunda oportunidade a quem nada fez por ela.

É com elevado grau de certeza que 2009 vai revelar-se um ano difícil para Macedo Vieira.

Posto isto passamos já para a sondagem para eleger o facto político do ano 2008:

Qual considera o facto político do ano 2008?

1- O caso povoaonline/povoaoffline;

2- A renúncia ao mandato como autarca do Arquitecto Silva Garcia;

3- A absolvição de Ilídio Pereira e Silva Garcia das queixas-crime de Macedo Vieira e Aires Pereira;

4- O tabu de Macedo Vieira quanto à sua recandidatura;

5- A inauguração da Avenida Mouzinho de Albuquerque;

6- A notícia de que “Vem Aí o Garrett”.


Nesta sondagem pode votar simultaneamente em mais do que uma alternativa.












segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

o inverno é laranja



Sentimos que existia uma lacuna na nossa actividade como autarcas.

Sentimos que a página da Câmara Municipal e o mensal Folha Municipal não satisfaziam as nossas ambições como políticos eleitos e sufragados pelo povo.

Somos pessoas com cultura suficiente para entender que o povo precisa de estar informado sobre todas, e aqui digo com veemência, todas as nossas actividades.

Que são muitas, diga-se em abono da verdade.

Vamos começar pelo cine teatro Garrett.

Rambo: Oh Tinho pá! Num fales no Garret, pá. Isso já deu confusão que chegasse. Então eu dou-te este espaço para tu falares do Correntes d’Escritas, meu, e tu vens falar do Garrett?

Dá cá a esferográfica!

Poveiro amigo!

Nós os políticos somos pessoas que só se sentem bem a projectar, a criar, a individualizar, a dar e a receber. Quem nos dá os votos recebe obra feita. E fica satisfeito.

A grande obra em curso é a construção de uma ETAR de terceira geração que vai despoluir de uma vez por todas os mares nunca antes navegados da nossa Póvoa, essa Póvoa eternizada por José Carlos de Vasconcelos no seu livro “Amai a Póvoa Como Amais a Vós Próprios”.

Magala: Oh Rambo pá, num é nada disso que eu queria para esta página, meu. Atão tu pá, com a obra da avenida que tanta canseira me deu, vens falar de Etares e mares e vais Concelos?

Rambo: Oh Magala, achei que era importante prós nossos banhistas que nos visitam em Agosto.

Importante, importante! Importante é a Avenida.

Poveiros!

Estou aqui de coração aberto e a sangrar, quase me sentindo o Fernando Pessoa na cama, era eu médico… …

Rambo: Oh Magala num venhas outra vez com a história das mamas, por favor!

Num venho, num venho.

A obra da Avenida é uma obra estruturante.

Todos os poveiros sabem: sempre fui contra os automóveis no centro da cidade. Quando o Durão Barroso veio com o dia sem automóvel eu já há muito tempo fazia isso. A mim ninguém me dá lições.

Construímos vários Parques de Estacionamento periféricos, para as pessoas guardarem os seus automóveis lá e virem a pé para o centro da cidade, os que forem desportistas, e os que não forem, vêm de autocarro que nós já temos no Verão e agora vamos ter no Inverno.

Mas não quero carros à superfície, porque isto não é como alguns pensam, isto num Milão nem Tóquio, isto é uma cidade de província e é assim que a temos de tratar.

Até me dá vontade de rir. Comparar a Póvoa a Milão ou Tóquio. Eh, eh, eh!

Então quem vier a pé para o centro da cidade ou no autocarro, vai poder guardar o seu automóvel no Parque Subterrâneo da Avenida e, desta forma, temos solução para os problemas dos poveiros que querem ir ao Tribunal, às Finanças, ao Hospital ou ao Mercado. Perceberam?

Rambo: Oh Magala, mas o Mercado já num está destinado.

Com tempo, com tempo, Rambo.

APELO À CALMA:

Poveiros. Já todos vocês sabem que a empresa FDO, que até me faz lembrar outra coisa, pôs uma acção em Tribunal.

Estamos de consciência tranquila, até porque temos um parecer do nosso jurista Lopes Caimoto, que nos garantiu que estávamos no caminho certo.

Tinho: Oh Magala, o jurista é o Jorge Cardoso.

Jorge Cardoso? Nunca ouvi falar desse gaijo.

Rambo: Oh pá, vós sois muito broncos. Ele é Lopes Cardoso e se for como de costume vai levar-nos uma fortuna.

Magala: Aumenta-se a água e a electricidade.

Rambo: É, mas a electricidade num é pra nós.

Magala: Depois vemos.

Prontos poveiros.

Visitem a nossa página sempre que vos der vontade e deixem o vosso comentário ou a vossa queixa que um Gabinete especializado, com uma mulher bonita e inteligente, ocupar-se-á dos vossos problemas.

Para isso é que eu fui cirurgião com 11 valores.

Obrigado.



Magala: Ficou porreiro, num ficou Rambo?

Rambo: Ficou mais ou menos. Que achas Tinho?

Tinho nesta altura chorava compulsivamente, agarrado ao Angélico Salmonela.

figura poveira do ano


Joaquim Vilar é o Presidente da Junta de Freguesia de Terroso, uma das que mais tem sofrido a política de cimento de Macedo Vieira, o qual apenas tem olhos para o centro da cidade, onde em conluio com empreiteiros, descarrega toneladas de cimento tornando a Póvoa de Varzim cada vez mais insuportável como local de lazer.

Mais uma vez Joaquim Vilar faltou a esse bolorento evento político que é o aniversário do Macedo Vieira, o qual copiou do destruidor Manuel Vaz o péssimo hábito de comemorar na presença dos Presidentes de Junta e alguns amigos e correligionários.

Manuel Vaz ainda o continua a fazer, pelo que se espera que Macedo Vieira daqui a 10 anos ainda ande aí pelo Restaurante Costa com a meia dúzia de engraxadores que habitualmente o acompanham. Ou não?

Enalteço pois a coragem de Joaquim Vilar e endereço os meus parabéns à população de Terroso por ter à frente dos seus destinos um homem com “eles no sítio”.

Joaquim Vilar é a figura do ano 2008.

Aconselho a leitura do texto do Arquitecto Garcia escrito há um ano aqui.







sábado, 27 de dezembro de 2008

melhor do ano


O melhor album do ano é o da banda de Seattle Fleet Foxes, que gravam para a lendária Sub Pop. A prestigiada revista Mojo, uma das que os elegeu escreveu:


"The sense of wonder in Fleet Foxes' songs is matched only by the discipline and talent that created this adventurous, evocative record. One which is already shaping up as an album of the year."










sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

tacho-cobardia




Do nosso colaborador e amigo, Gomes de Sá, um indivíduo impoluto e de grande prestígio nacional e internacional, recebemos este texto bastante contundente.



Na última semana dizia Miguel Sousa Tavares de quem sou amigo:

"O que sabia dos tachos confirmei. Em grande parte este é o paraíso do emprego impune, da cobardia mais desavergonhada, da vitória dos medíocres e dessa tão velha e tão trágica doença portuguesa que é a inveja”.

A democracia que defendo corresponde à dos tachos transparentes. Um tacho que é dado às escondidas não é tacho e põe em causa a democracia dos tachos.

No mundo dos tachos a impunidade e a hipocrisia são ilimitadas e, mais cedo do que se pensa, os tachistas vão ser identificados e expostos publicamente.

Pessoas com tachos transparentes, como é o meu caso, dão a cara, para o bem e para o mal, em todas as situações, salvo seja.

Cabe-me a mim inverter esta tendência dos tachos obscuros tornando-os mais transparentes, em nome da democracia e da Constituição da República.

Gomes de Sá

filhos de macedo vieira gastam pouca água!

Já sabemos que Macedo Vieira fica possesso quando se fala nos filhos dele. Pois a propósito da sessão da última Assembleia Municipal, em que foi discutido o Plano de Actividades e Orçamento para 2009, ao contrário da argumentação “mentirosa e demagoga” da oposição que diz que uma família poveira gasta 45 euros de água por mês sendo desta forma a mais cara do país, Macedo Vieira declarou:

“Nós somos quatro, tomamos banho todos os dias, os quatro, e os meus jovens rapazes às vezes até se esticam no banheiro, gastando água a mais e eu gasto 35 Euros por mês.” Ouvir Rádio Mar, noticiário do dia 19.

Mas será que se pode falar dos filhos ou não?

Aqui fica uma foto do site da Câmara. Ele expõe-nos e depois queixa-se.


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

conto de natal

Isabel uma jovem enfermeira poveira, na casa dos 30 anos, engravidou sem contrair matrimónio. Resolveu contar aos pais, gente regularmente frequentadora da Igreja, e expressou a sua vontade de ter o filho.

As reacções foram violentas, sendo que o pai terá dito: «és enfermeira, sabes muito bem como te livrar disso». E a irmã, já depois do filho nascer disse que Isabel era a vergonha da família.

Após muitas pressões e insultos da própria família, Isabel resolveu contar tudo num jornal local.

O pai não se conteve e resolveu apresentar uma queixa-crime contra a filha por difamação.

A leitura da sentença foi no passado dia 11 de Dezembro e a Isabel foi condenada em Tribunal pelo crime de difamação agravada, num total de 2 400 Euros, sendo 900 de custas e 1500 de indemnização ao pai pelo atentado à honra, o pai que por ser “ministro da Igreja” sempre se manifestou contra o aborto, como qualquer bom católico.

Desde que resolveu comunicar aos pais a gravidez, a Isabel foi de imediato expulsa de casa, foi insultada diversas vezes, esteve sujeita a internamento psiquiátrico por depressão, todo este tempo cuidou do filho que sempre tentou proteger, nunca apresentou qualquer queixa pela violência do tratamento recebido dos pais e foi finalmente repelida na sua tentativa de reaproximação ao pai acompanhada do filho já nascido.

Eu sei quem é o pai e na primeira oportunidade que surja em público publicarei aqui a sua fotografia, numa cerimónia típica da presença dos tradicionais padrecos.









segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

a papel químico


Diamantino Miranda é mais um dos muitos treinadores que após terminarem as suas carreiras como jogadores de futebol, convencem-se que são os denominados “homens do futebol” e, por via desse epíteto, continuam a rondar os estádios, os clubes e a imprensa à espera de um contrato como treinador.

É muito simples:

Tiram o cursinho de treinador de futebol em “part time” para não cansar muito, inscrevem-se na Associação dos Treinadores de Futebol e esperam uma chamada telefónica de algum mais velho que necessite de um adjunto, ou de um pacóvio dirigente desportivo.

Diamantino Miranda não tem qualquer currículo de sucesso como treinador. Andou perdido pelo Setúbal, Felgueiras, Beja, Campomaiorense, Gil Vicente e Felgueiras. Veja aqui.



Alguém se lembra do que ele lá fez?


O seu último clube foi o Portimonense, o qual ganhou ao Varzim 1-4, como se recordam.

Sabem o que ele disse quando lá chegou?

“Este é um projecto giro e entusiasmante. A equipa foi construída para disputar a II B, mas não sendo mágico, acredito na equipa e na manutenção”.

Leia aqui, para não dizerem que estamos a mentir.

Estávamos em 20 de Abril de 2005.

Em 12 de Outubro de 2006, Diamantino afirmou o seguinte, após saída do clube:

«Parecia um clube do Distrital ou Inatel». Leia aqui.

Recentemente em entrevista ao Póvoa Semanário aqui, Diamantino diz o seguinte:

“Encontrei precisamente aquilo que tinha encontrado no Portimonense”.

O quê Diamantino?

Um projecto giro e entusiasmante?

Ou um clube do Distrital ou do Inatel?

O tempo encarregar-se-á de responder a esta insuperável dúvida.

Por ser um treinador cozinhado em forno de lenha, tal como muitos outros, de Diamantino Miranda espera-se muito pouco:

Treinos planeados em cima do joelho, em que o tempo será passado a fazer remates à baliza, centros para dentro da área e a habitual “peladinha” em que ele, com toda a certeza, irá aproveitar para mostrar aos reformados adeptos varzinistas que normalmente assistem aos treinos, que ainda é uma velha glória encarnada, resistente ao caruncho do tempo.

De imediato há que conquistar o balneário e esse objectivo passava por renovar com Alexandre, o tal que é considerado uma glória do clube, tão glória como Diamantino, mas este mais glória porque jogou no Benfica e o Benfica não é o Varzim.

Depois afirmar que os novos valores formados nos escalões mais jovens não servem para a equipa principal.

Eis como se arruína a carreira de um jovem jogador.

O que pretende Diamantino?

Aquilo que pretende qualquer treinador medíocre, como Luís Campos, Jurássico, Vítor Oliveira, Vítor Urbano, Jaime Pacheco, Octávio Machado, etc, etc, (eram precisas páginas e páginas para os enumerar a todos), ou seja, uma equipa escolhida por ele.

Se bem se recordarem, esta foi a expressão utilizada por Jurássico após a primeira época.

Esta equipa do Varzim não é uma equipa formada por Diamantino Miranda e, portanto, não serve os objectivos do Mister.

Já sabemos o que ele quer. Contratações de jogadores da sua confiança.

Espera-se para já o Director Desportivo.

Desenganem-se aqueles que pensam que vai ser um rapaz da Póvoa.

Mantenham-se atentos.

A mediocridade há-de vir ao de cima.

Como o azeite.

yazalde transferido para o braga

Foto Voz da Póvoa

A notícia até nem seria importante não fosse a questão do valor da transferência, cerca de 500 000 euros, que vai servir, segundo Lopes de Castro para regularizar problemas de tesouraria.

Na realidade, nesta altura os jogadores estão com dois meses de salários em atraso, tendo iniciado na passada semana uma espécie de greve em que só treinam cinco simbólicos minutos.

A transferência de Yazalde foi motivo de enorme regozijo entre a Direcção do clube poveiro que aproveitou para festejar no restaurante Barca até cerca das duas horas da manhã.

Como bom poveiro e varzinista espero que cada um dos glutões tenha pago o repasto do seu próprio bolso, para o que solicito que os sócios do Varzim, numa futura Assembleia-Geral, questionem a Direcção sobre a exibição da factura respectiva.

Assim a crise o obriga. Não é Lopes de Castro?




sábado, 20 de dezembro de 2008

melhor do ano?


O album que mais referências teve para melhor do ano 2008 foi "Dear Science" dos TV On The Radio.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

varzim sport clube - a grande entrevista



Foram meses de espera para entrevistar o homem que todos acharam vinha salvar o Varzim da agonia financeira e desportiva em que se encontrava.



No início, quando se falou em Lopinhos de Castro, todos pensaram que pudesse ser o Lopinhos da Biblioteca Municipal, caso estranho, pois este sempre foi um homem respeitado da cultura poveira.



Após as primeiras fotografias surgirem nos jornais locais: o “Póvoa À Semana”, “O Comércio Cansado da Póvoa de Varzim” e o “Voz Das Tricanas Da Póvoa”, de imediato se pensou: Coitado! Ele tem cara de chorão. O Dr. Zé vai ter de lhe dar um apoio moral ($$$), se não o homem não aguenta lá dois meses.



Finalmente, surgiu a hora da grande entrevista a Lopinhos de Castro, Presidente do Varzim.



O repórter do povoaonline confessa que se sentiu nervoso face ao carisma evidenciado por Lopinhos.



povoaonline: Oh Lopinhos pá, então ao fim de um ano de mandato ainda te continuas a lamentar sobre o trabalho da Direcção anterior?



Lopinhos: “Nada do que vimos era imaginável. Lixo no chão, garrafas de whiskey por todo o lado, cadeiras velhas, mesas cheias de caruncho, enfim um caos. De forma que a primeira medida que tomamos foi convocar o Conselho da Revolução”.



povoaonline: Conselho da Revolução?



Lopinhos: “Perdão! Conselho varzinista”.



povoaonline: Qual é o papel do Conselho Varzinista nesta história?



Lopinhos: “O Conselho Varzinista é um órgão que existe para chatear, composto de ex-Presidentes do Clube, frustrados candidatos a Presidentes do Clube, figuras baças da sociedade e, mais importante, pelo Presidente da Câmara, Dr. Zé. Todos se julgam mais importantes do que os outros relativamente ao Clube, mas nenhum fez nada de aproveitável em termos de futuro desportivo”.



povoaonline: Então pensas acabar com o Conselho da Revolução?



Lopinhos: “Não posso. Vinha logo o Idílio Marques aos berros dizer que eu queria acabar com o Clube, enfim uma histeria completa”.



povoaonline: Que balanço fazes deste teu primeiro ano à frente do Clube?



Lopinhos: “Não descemos de divisão e isso já foi muito bom. De resto, arrumamos a casa, porque ela estava toda desarrumada.



povoaonline: E quais são os teus projectos para estes dois anos que ainda te restam de mandato.



Lopinhos depois de muito pensar e pensar: "Projectos, projectos não tenho. Já falei com o Eng. Desagradável Rocha da Câmara para ver se ele tinha algum projecto a mais lá no Gabinete. Ficou de me dar uma resposta dentro de um mês”.

(...) povoaonline: Então não estás a pensar avançar com uma campanha para angariar sócios entre o público feminino, em melhorar a qualidade dos escalões de formação, em elaborar contratos com os jovens atletas que mostrem sinais de sucesso no futuro, por exemplo?



Lopinhos: “Onde é que você foi buscar essas ideias?



povoaonline: Quem faz perguntas sou eu.



Lopinhos: "Não é preciso nada disso do que você falou. Quando eu fui eleito Presidente do Varzim o Dr. Zé, Presidente da Câmara, disse-me: vais pra lá, mas nada de floreados, ouvistes? Se precisares de dinheiro, avisa que eu dou-te, quer-se dizer, eu não, a minha Câmara. E eu fiquei mais descansado. Pensei: é fácil ser Presidente”.



povoaonline: E o futuro?



Lopinhos: "Qual futuro?”



povoaonline: O do Clube.



Lopinhos: “Ai esse a Deus pertence”.



povoaonline: Fala-me agora dessa história, que a maioria dos sócios ainda não percebeu, do aval que alguns Directores estarão a dar a um empréstimo bancário.



Lopinhos: "Sobre isso não posso falar".



povoaonline: Mas, segundo sei o aval consiste numa garantia de que se o Clube não liquidar as prestações para amortização da dívida ao Banco, os avalistas entram com a massa e ficam eles mesmos credores do Clube. É assim?



Lopinhos: “Mais ou menos”.



povoaonline: E isso não é um perigo para o Clube? Não é um sinal de que o mesmo pode cair nas mãos de terceiros?



Lopinhos: “Acho que não porque os terceiros são honestos, os quartos é que não”.



povoaonline: E quem são os quartos?



Lopinhos: “Ai isso não posso responder”.



povoaonline: Oh Lopinhos como é que tu vais resolver os problemas das dívidas a atletas e superar os obstáculos à inscrição na Liga de jogadores?



Lopinhos: “ Se todos os problemas fossem desses. Na última reunião do Conselho da Revolução, quando eu estava a chorar a dizer que não tinha dinheiro, o Eng. Buenos que também é conselheiro, sabe-se lá porquê, pegou no livro de cheques, virou-se para mim e disse: Lopinhos quanto precisas para iniciar a próxima época? Eu a tremer com as mãos lá disse uma verba maior do que precisava. Respondi em voz grossa: 800 mil euros! O Eng. Buenos ia a sacar do cheque e, de repente, disse: oh carago este é o meu livro de cheques. Oh Zé num tens aí o livro de cheques da Câmara? O Zé respondeu: tenho mas é meu!” De forma que ainda continuamos à espera do subsídio da Câmara, que virá de certeza. É que o Dr. Zé diz que precisa, custe o que custar da equipa na primeira divisão, para sustentar o seu mandato na autarquia.

E ainda bem. Olhe se vai para lá o J. J. ainda acaba com os subsídios. Sem subsídios e sem ideias é o fim do Varzim. Por isso voto Dr. Zé!"



povoaonline: Então o que poderemos esperar desta Direcção para os próximos dois anos?



Lopinhos: "Mais do mesmo. Que o Dr. Zé ponha a Polícia dele, ou seja, a Municipal à caça à multa já este Verão para arrecadar massas para a nova época. Depois vou continuar com este ar choroso e miserável e apontar todos os defeitos do mundo à anterior Direcção. Enquanto pegar lá vamos. Temos é que mandar umas prendas ao Idílio Marques para ele estar mais caladinho".















que canseira!

Por volta das 10 horas da manhã Zé sai de casa. À porta o obediente motorista espera enquanto ouve as notícias da Onda Viva:



Quem está a falar Doro? Pergunta o Zé.

É o São.

Eh eh eh! Este São é poreirinho. Um boca rota do carago. Perigoso. Inda me lembro quando ele me apareceu em 2005 com o fato de casamento para ser vereador. Eh eh eh! Coitado. Tive pena do hominho.

Ora podes seguir Doro.

Prá câmara Zé?

Antão querias que fosse pra onde? Eh eh eh! Ai! Hoje tenho muito que fazer. Os meus projectos estão a andar muito lento. Vou ter que meter uma cunha no Buenos. Eh eh eh! Ai dele que me torça o nariz!

Chegado à Câmara, Zé viu uma multidão. Oh raio! Que é isto? Querem-me bater?

Num sei Zé. Disse o Doro motorista.

Raios partam. E agora?

Entra pelos fundos.

Antão cobre-me Doro.

Zé acelerou e entrou em passo de corrida nas traseiras da Câmara, as mesmas que Tone utilizava para picar o ponto aos fins-de-semana e ir jogar ténis.

Aquele Tone é que era fino, o cara de carago. Enganou-me bem quando eu estava no Brasil. Diz Doro, diz comigo:

Enganou-te bem quando estavas no Brasil.

Temos que repetir isto muitas vezes para aqueles caraigos do PS acreditarem.

Chegado ao Gabinete, já Zé tinha o “El Pais” e o “Le Monde” na secretária, sobrepostos sobre o Jornal de Notícias.

Pegou no “El Pais”: Ora, la la la. Nuestros hermanos estom preocupados. Pois estão. Também eu estava se estivesse no lugar deles.

La la la. Galiza busca investimiento en el Norte de Portugal. Eh pá. Investimento é aqui na Póvoa, pensou ele.

Depois começou a ler a notícia muito devagar e reparou que era investimento em saúde e em ambiente.

O quê pá? Isso num dá tacho pá, falava ele para o jornal com a boca encostada à notícia.

Vamos ao “Le Monde”. Está chato o dia hoje.

Filipe D’artagnan, ministre des obres publiques… … D’artagnan? Isto é nome de ministro? E os três moscãoteiros pá, gritou ele mais uma vez, já arreliado com o tempo perdido a traduzir as notícias.

Vou mas é passar ao Jornal de Notícias. Este é que é um jornal que dá gosto.

Ora vamos lá:

“Menina brasileira atende homens…….”

Oh carago. Enganei-me na página. Foi o meu filho que andou a mexer no jornal.

“SANTANA LOPES É CANDIDATO A LISBOA”

Este gajo num vale nada. É mais alto do que eu. Já chega de tanta burrice. Vou telefonar à Manela:

Triim Triim!

Do outro lado uma voz cavernosa:

Sim sim!

Ainda num sabes quem é e já estás a dizer sim?

Sim sim!

É o Zé.

Que Zé?

O da Póvoa.

Já acabaste o Tabu?

Qual? O filme?

Que filme home?

Antão foste escolher o Santana Lopes?

Estava a pensar em ti, mas tu ainda num decidiste.

Ei pá. Dizias-me que eu alinhava.

Estava aqui a ler o Jornal de Notícias, digo, o Le Monde, e vi o Santana Lopes e fiquei indignado.

Deixa lá, tu já estás reformado.



Aqui Zé ia perdendo as estribeiras.

Valeu-lhe a entrada no Gabinete da André Eia.

Eh eh eh! Num está mal, num está mal. Onde está o teu chefe menina?

Está a tomar chá com as professoras grevistas.

Grevistas?

Sim. Aquelas que estavam lá fora.

O teu chefe num tem unhas. Tinha-as eu convidado e zás, fazíamos aqui uma caldeirada de peixe. Eh eh eh! A chazinho este Tino num vai lá. Eh eh eh! Já num se fazem homens como antigamente, na base do chicote. Eh eh eh!

Que é feito do Azeite pá? Nunca mais vi esse home pá. Vou-lhe ligar.

Tá Azeite?

Sim sim.

Que estás a faxer?

Estou a comer rabanadas do concurso.

Eh eh eh! Rabanadas. És o maior. Num é qualquer um que come rabanadas. E são carnudas?

Não. São de pão.

Eh eh eh! De pão. Nunca tinha ouvido falar de rabanadas de pão. Esta juventude agora é assim.

Num tens aparecido nos jornais pá?

O Buenos num quer. Diz que eu pisei a poça.

E pisaste?

Pisei mas não sei qual poça.

Pois é. Aguenta, aguenta que eu também aguentei.

Para os seus botões: está arrumado na prateleira este Azeite.

Vou ligar ao Buenos. É verdade, é melhor não, senão ainda diz que eu num sou o candidato. O home às vezes perde a compostura. Sei lá, pode ter o Bernardo para o meu lugar, ou o Gato Preto, ou até o Chapeuzinho. Eh eh eh! Que pratos do carago.

Deixa-me falar aqui com a Cristininha. Cristininha há alguma coisinha para agora de manhã?

Há aqui um munícipe que quer fazer uma reclamação e o resto da manhã está livre.

Olha! O Munícipe que vá reclamar às Finanças, eh eh eh, e o resto do tempo diz que estou em serviço esterno, ao serviço da autarquia. Percebeste Cristininha?

Percebi sim.

Prontos. Agora vou dormir aqui um soninho até à hora do almoço.


















quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

as cassetes vão acabar oficialmente.

We regret to announce that Mixwit will cease to exist at the end of the year.The website and profiles will be turned off around Dec 27th and all embedded widgets will stop playing before the end of December.

We’ve put a year of work into Mixwit so this choice wasn’t taken lightly. Iwon’t go into the details of our situation but state simply that we boldly marched into in a position best described as “between a rock and a hard place.” We’re very grateful to be have been part of the mixtape revival of ‘08 and are satisfied to be able to bow out while things are still good.

You guys are all amazing. It’s clear that all of you put a ton of time and effort into your mixes. For me personally, I was looking forward to all of the designs people created for their tapes. There was a lot of basic tapes and many lovely photos, but the designs and artwork - WOW!

We’re very sorry that this has to end. We’re going to try to figure out some way to archive the artwork and playlists, if for nothing at least historic value. As for now, everything needs to be shut down by the end of the year just to make sure we’ve got a clean start for 2009.

We’ll return early next year with a new company and new toys. Until then, enjoy the holidays and please take good care of yourselves, your families, and your friends =)

- Radley & Mike


Aqui vai a última.





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ganho todas as sondagens!

400 votantes disseram, sem qualquer margem para dúvida, que eu devo continuar a escrever em blog, e apenas 43, no que não representa sequer o universo dos militantes do PSD da Póvoa de Varzim, votaram no “não”.

Isto significa que há muitos poveiros simpatizantes do partido no poder que vêm com agrado a publicação dos meus textos, indo desta forma contra a perspectiva daqueles que pretendem calar-me.

Estas são, basicamente, as duas conclusões a retirar da sondagem publicada neste novo, mas não renovado, povoaonline.

Assim como eu pretendia saber o que pensam os poveiros, já antes de mim Macedo Vieira, face ao seu medo e indecisão, também estava a preparar um estudo de opinião sobre se deve ou não candidatar-se a um quinto mandato.

Segundo palavras suas “os poveiros é que vão dizer se ele deve ou não… …”.

Como esse "estudo de opinião" nunca mais sai, presumo porque lhe conferiu um resultado negativo e ele, face a isso, não o tornou público, o que não deixa de ser uma atitude inteligente, pouco vista aliás nas posições políticas de Macedo Vieira, eis que eu, de forma gratuita, pretendo ajudar o Macedo Vieira a decidir-se de uma vez por todas:

Durante dez dias os leitores poderão votar precisamente nesse sentido:

Deve Macedo Vieira candidatar-se a um quinto mandato?

Sim.

Não.

Você manda leitor.












quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

quem somos?

Sabemos que muitos leitores ficarão curiosos em saber quem são os autores desta página da blogosfera poveira. Damos a cara, ao contrário de outros que se escondem cobardemente.

Vamos às apresentações:

Magala, o enigmático:


Rambo, o poderoso:

Tinho, o Trinca Espinhas:

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

christmas gift


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Compilação inspirada no album
A Christmas Gift for You from Phil Spector, de 1963, para uma quadra onde a hipocrisia se revela em todo o seu esplendor.

apresentação


O Povoaonline surgiu para combater a ditadura de Salazar, mas quando reparou que o homem já tinha morrido, atirou-se de armas e bagagens sobre o Macedo Vieira, figura que mais se assemelha ao antigo ditador fascista.

Agora o povoaonline vive dos donativos que os velhinhos enviam, se querem entrar para a irmandade, obviamente.

O nosso chefe, Tony Vieira, seria o natural sucessor de Rojão Gonçalves como técnico do Varzim, mas o Rui Santos disse em directo para todo o Portugal, na SIC Notícias, que Tony Vieira não era um homem do futebol e, por esse motivo, não tinha perfil para treinar o clube poveiro.

Lopenhos de Castro que não pensa pela própria cabeça, foi dar ouvidos ao comentador desportivo e colocou Tony Vieira na prateleira.

Ainda teve que aturar o Jurássico Gonçalves uma época, a qual coincidiu, felizmente, com a mais produtiva da sua curta carreira no desporto rei, em que de forma destacada se consagrou como o melhor goleador.

Quando se preparava para assumir a posição de timoneiro da equipa principal, Rui Santos saiu-se com aquela infeliz tirada.

Já depois de escrever este texto, Lopenhos contactou Tony para ser o roupeiro do clube, com um ordenado de 400 Euros e prémios de jogo.

Como o Varzim não ganha a ninguém Tony viu logo que era gozo e mandou-o para aquela parte feia.

Tudo isto acontece porque Tony Vieira é filho de emigrantes e, ele próprio emigrante, tendo agora planos para comprar uma rádio local para que falem dele, já que a estátua dedicada ao emigrante em Laúndos mão presta para nada.

Moral da história: Tony espuma de raiva sempre que olha para as chuteiras que fizeram dele o maior goleador do Varzim, de todos os tempos.


Sempre fomos alvo de injustiça.









sábado, 13 de dezembro de 2008

david bowie


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David Bowie, nome artístico de David Robert Haywood-Jones (Brixton, Londres, 8 de janeiro de 1947) é um músico e ator britânico, conhecido pelo seu trabalho musical nos anos 70 e 80 e por sua influência no mundo da música, especificamente no rock. David Bowie já vendeu mais de 136 milhões de álbuns no mundo inteiro.

Fonte Wikipedia.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

é o túnel que nos vai salvar!



“Os carros não podem ser impedidos de chegar ao centro da cidade, o que devemos evitar é a sua circulação dentro da cidade”.

Destruo a minha inteligência a tentar descortinar o sentido das palavras do Macedo Vieira nesta, já de si famosa, entrevista à Porto Canal.

Recordo com saudade o soninho que me dava a ver as obras da Avenida Mouzinho de Albuquerque, em companhia dos meus camaradas de reforma que, na falta de cuidados das entidades responsáveis, nos entretínhamos a ver as máquinas destruírem aquilo que os nossos antepassados haviam construído com tanto gosto.



“É preciso tê-los no sítio”, gritava eu das duas vezes que o Macedo Vieira visitou as referidas obras (uma com o CDS e outra na inauguração), ele que tem receio de circular nas ruas e ver-se confrontado com insultos de um qualquer poveiro revoltado com o estado degradante a que chegou o burgo.

Eh eh eh! Ria-se ele, pensando que de um elogio se tratava, tanto que até foi para o jantar dos velhinhos contar essa estória que já deu volta ao mundo.

Parei os meus pensamentos para exteriorizar uma sonora gargalhada com tão desprezível ser, quando a minha mulher veio com mais uma das suas brilhantes ideias:

Passear na dita Avenida.

Eu já estava com os olhos postos no tom ameaçador do tempo. É sempre assim: quando os dias estão solarengos vem sempre um qualquer profeta da desgraça dizer que “alguém vai pagar isto” ou “este ano num há Verão”. A tempestade vem de imediato.

Como eu não sou homem de dizer “não” à minha mulher lá acedi à sua proposta.

Tal e qual. Após cinco minutos de passeio desata a chover copiosamente. Puxei do guarda-chuva comprado no chinês por cinco euros, mas ele voou à velocidade do sudoeste que se fazia sentir.

Amanhã vou trocar isto na cabeça dele! Disse cá para mim. Que dizes homem? Perguntou a minha mulher. Eu puxei os olhos pus a língua de fora e imitei um chinês. Sem xenofobia, mas gosto mais das chinesas do que dos chineses. Fosda-se!

De repente, lembrei-me do post do Arquitecto Silva Garcia, um homem culto, inteligente, conhecedor da cidade, enfim um ex-autarca de luxo que a Póvoa não merece.

Eh eh eh! Ri-me sozinho. Anda daí chopa! Disse eu para a minha mulher.

Descemos para o túnel.

Um silêncio maravilhoso, entrecortado pelo eco das vozes dos que, tal como eu, se refugiaram da chuva invernosa.

Um carro ali, outro a 50 metros, outro perto do Tribunal e dois ou três junto à Igreja de São José.

Só falta umas lojinhas dos chineses para a gente comprar uma roupinha para oferecer no Natal, disse a esganada da minha mulher.

Por acaso, e se tivesse aqui café tomava um, cheio. Respondi eu.

Passei pelo Bicudo, pelo Tone Sapateiro, pelo Rojão, e mais uns quantos amigos de infância.

É o que está a dar, disse o Catrica, enquanto apontava para o imenso espaço vazio.

Temos que reconhecer:

Anda aí uma série de macacos a elogiar o Agonia, que vai fazer um novo hospital, que é o maior, que é o único que investe, o verdadeiro empresário, e ninguém reconhece o trabalho, a obra do Macedo Vieira, esse visionário da cidade.

O Agonia quer é dinheiro. Esse nunca deu nada a ninguém. Investe, mas vai buscar depois. No lucro.

Agora um Presidente que oferece um túnel à população para se abrigar da chuva, sem custar um cêntimo ao município, esse homem merece o céu, e merece-o imediatamente para não se candidatar em 2009. Fosda-se!

Quando subi, apercebi-me do inferno em que se encontra a cidade.




Os poveiros estão condenados a viver debaixo da terra.









quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

dos professores e outras greves

Devo boa parte da minha formação, nomeadamente a profissional, aos professores. Sempre tive muito respeito pelos meus professores, ao contrário de outros colegas e amigos para quem o professor era apenas alguém que estava ali para retirar horas de diversão que o estatuto de jovem parece conceder ilimitadamente.

E muito agradeço àqueles que mais competentes foram, quer pela sabedoria que demonstravam, quer pelo respeito que incutiam.

Como em tudo na vida, há bons, razoáveis e maus professores, sendo que esta classificação tem mais a ver com a aptidão natural para o ser do que com a particular inteligência que demonstram.

Um bom professor não tem de ser brilhante nos seus conhecimentos, mas deve saber qual a melhor forma de os transmitir aos seus alunos.

Um professor tem a vida facilitada se os seus alunos trouxerem uma boa educação de casa.

Eu era assim: inteligente e educado. Facilmente atingi patamares de brilhantismo nos anos de ensino na Escola Eça de Queiroz, antigo Liceu.

Compreendo a actual luta dos professores relativamente à questão dos métodos de avaliação do seu desempenho, embora tenha dificuldade em entendê-la.

Com esta confusão toda sempre que os vejo já não sei se estão a manifestar-se ou em greve.

Depois da exibição dos barulhentos e malcriados alunos junto ao edifício da autarquia, o que me leva a pensar que muito professor sofre, aconteceu a dos professores. Tal como os seus discípulos, os professores também se enfiaram debaixo dos arcos da Câmara Municipal.

Inicialmente julguei tratar-se de uma manifestação contra o Macedo Vieira pela má política deste relativamente às infra-estruturas de ensino na cidade. Mas depois vi lá o Diamantino, o eterno “professor-autarca” do risinho à “smile”, a dizer que esta greve está a dividir os que são PS e os que não são, e aí percebi: era uma greve. Reparem só nas preocupações do Diamantino.

Sempre pensei que os trabalhadores faziam greve nos locais de trabalho para demonstrarem perante a entidade patronal o seu descontentamento.

Fizeram do Macedo Vieira patrão. Assumiram a condição de professores e funcionários autárquicos. Muitos devem andar na solidariedade também.

Não os vi a solidarizarem-se com os trabalhadores da Maconde ou outros, quando foram despedidos, eles que têm conhecimento privilegiado das dificuldades daqueles, transmitidas pelos alunos.

Por que me hei-de solidarizar com os professores, cujo patrão (Estado) distribui dinheiro por tudo o que é ladrão?















quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

câmara da póvoa de boa saúde financeira

Conforme o médico, que não exerce há 16 anos, declarou à imprensa, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim está de “boa saúde financeira”.

Não obstante essa saúde e por uma questão de precaução, como dizem os médicos, a autarquia decidiu fazer um TAC (Tomografia Axial Computorizada), contraindo um empréstimo bancário no montante de 3 milhões e 108 mil euros.

Como o leitor deve saber, todo o endividamento de uma autarquia é suportado pelos cidadãos residentes, de forma que prepare-se para mais uma sobrecarga de taxas e impostos.

Mas o que mais me preocupa, e esta questão deveria ser ponto indiscutível em qualquer democracia, é a finalidade desse dinheiro emprestado por um banco que, segundo o médico, se vai apresentar a concurso, quando estamos a cerca de 10 meses das eleições autárquicas.

Convenhamos: da parte de quem está no poder “vai valer tudo”, sendo que nesta expressão “tudo”, refiro-me concretamente à distribuição de dinheiros por essas associações e clubes com os fins mais díspares e disparatados.

Um primeiro sinal veio já dos 44 mil euros entregues à Beneficiente para a “sopa dos pobres”, num século XXI em que a expressão já nem devia ter razão de existir, e numa semana em que foram arrecadadas toneladas de alimentos pelo Banco Alimentar.

Vai valer tudo… …”menos tirar olhos”!
























mensagem da presidente


Olá amiguinhos e amiguinhas!


Esta Comissão Política da JSD da Póvoa de Varzim elegeu-me como prioridade absoluta para as próximas autárquicas, como disse o meu chefe Luís. Sendo assim, CÁ ESTOU! Com o nosso site. Completamente renovado! Quase que podemos dizer, novinho em folha! Optámos, mas não só, pela Internet, como um dos principais meios de comunicação, porque estamos perante um meio de comunicação de massas, e quanto mais massas melhor, de fácil acesso, pouco dispendioso porque não gasta água, e na qual poderemos ter um feed-back quase instantâneo do nosso trabalho de secretaria que é muito. Neste aspecto só recebi uma recomendação do chefe Vieira: Nada de má-língua. Ouvistes? ESTE é o teu espaço! Aqui poderás consultar as nossas actividades sexuais sempre com preservativo (o antes e o depois), ver a nossa galeria de fotos privadas, consultar a documentação que vamos disponibilizar sobre os negócios do PSD, as nossas informações, etc. Queremos que todos os militantes tenham a possibilidade de contribuir para que JSD seja um elemento de referência sexual dos jovens. Este é um espaço onde queremos que dês o teu contributo, e nos apresentes as tuas ideias! Faz-nos chegar todas as tuas sugestões e convicções, mas não sejas maldoso! Eh eh eh! Esperamos poder contar contigo! Pois tu podes, contar connosco!


Saudações Laranjinhas, e para ti também. Eh eh eh!


Andrea Silva


Presidente da CPC/JSD da Póvoa de Varzim

























do insulto

Foto do Tony Vieira

Sexta-feira, Dezembro 05, 2008

Do insulto.

Volta e meia há quem defenda que se puna o insulto. Ou alguns insultos, como à pátria ou à religião. Mas punir o insulto é moralmente injustificável e é perigoso.

O insulto pode causar sofrimento. Como uma estalada, que concordo se deva condenar. Mas enquanto que o sofrimento causado pela estalada é função da agressão, no insulto o sofrimento depende da escolha do visado em se sentir insultado. Como alvo de muitos insultos desde que tenho internet, sei que só se chateia quem quer. E sendo sobretudo do visado a responsabilidade pelo sofrimento não se justifica sancionar quem insulta. Além da arbitrariedade e subjectividade da qualidade de ofensivo, é trivial fingir-se insultado, um subterfúgio conveniente e muito usado para suprimir a opinião contrária. Por estas razões não se justifica punir quem diz algo só porque outro o declara ofensivo.

Mas há uma razão mais forte. Este conflito não é apenas entre direitos pessoais equivalentes, a liberdade de expressão e o direito de não ser insultado, porque a liberdade de expressão é também um profilático contra doenças graves da sociedade. A censura e o controlo da informação são essenciais à ditadura. Hitler e Kim Jong-il não se tinham safo se os seus conterrâneos tivessem os meios e a liberdade para trocar opiniões, organizar ideias e dizer o que pensavam. E mesmo longe desses extremos a liberdade de expressão é necessária para contrariar abusos como o monopólio do Berlusconi sobre a comunicação social ou o Macedo Vieira mandar encerrar blogs incómodos dizendo ofender-se com os bigodes (1).

Devemos impor alguns limites à liberdade de expressão. Burlas, queixas infundadas à justiça ou devassa da vida privada são actos específicos que se pode punir sem escorregar pelo declive da censura. Mas não o insulto. Só se ofende quem quer e isto é demasiado vago para punir sem arriscar abusos. Legislar o insulto é criar uma ferramenta de censura só para proteger um capricho de imaturidade.

A desigualdade no poder de comunicar é uma das maiores ameaças à democracia, uma ameaça que a tecnologia moderna permite eliminar. Se qualquer pessoa pode trocar impressões com todas as outras o controlo da comunicação social por um indivíduo ou partido deixa de ser grave. Mas é verdade que este poder de comunicar acarreta responsabilidades. É preciso exigir algo dos participantes para que o sistema funcione. Só que não se pode exigir que ninguém ofenda os outros. Há sempre ofendidinhos que chegue para matar qualquer discussão se lhes dermos esse poder. É o mesmo que deitar fora o sistema todo.

Punir só algumas ofensas, como a ofensa à religião, ao nacionalismo e ao “bom nome”, é pouco melhor. Tem a vantagem de não censurar tudo mas a desvantagem de ser censura à mesma. E assume, injustamente, que é mais legítimo ofender-se com comentários à religião ou ao país do que ao clube ou ao bairro. Sentir-se ofendido é uma escolha puramente subjectiva. Nenhuma é mais legítima que as outras.

O que se deve exigir de qualquer adulto numa sociedade democrática é que seja adulto. Que não faça birra quando dizem algo de que discorda e que não acredite em tudo o que lê só porque alguém o escreveu. Basta isto para resolver o problema do insulto. É claro que nem todos cumprirão estes requisitos. Mas isso não é coisa que a lei resolva. É não lhes ligar e esperar que cresçam.

1- Povoa-online, a póvoa de varzim é laranja!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

de quem é a bomba de gasolina?


Aos microfones das rádios locais e para todo o mundo ouvir, sobre a Bomba de Gasolina instalada junto ao supermercado Modelo, Macedo Vieira declarou:

"Andam aí a dizer que a bomba é minha!"

Sinceramente, nunca ouvi ninguém dizer algo parecido, e até me disponibilizo, se o Macedo Vieira quiser, para ser sua testemunha.


No entanto, fico com uma dúvida:


Se a bomba fosse realmente dele será que poria lá o seu nome, preto no branco.

Macedo Vieira é o blogueiro das gasolinas.









sábado, 6 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

pelouro do desporto

Após um pequeno susto o vereador voltou. Cheio de vontade de assumir as regras do jogo. Obras Particulares e Desporto. Nada melhor para construir um candidato. Macedo Vieira anda a hesitar. Tem receio. Menos do que 6-3 é uma derrota pesadíssima. É um chumbo à sua gestão de 16 anos. Parece que está tudo controlado, mas não está. Aires gostava de aparecer, mas Diamantino sente-se no direito, ele que não teve qualquer processo judicial a manchar o trajecto autárquico. Aparece em tudo o que é evento, desde os escuteiros, até aos contos infantis. Só fala com as pessoas nos locais, porque nas ruas finge que atende o telemóvel.
O vereador do Desporto chamou o seu amigo de longa data para uma conversa.
Mais velho.