sábado, 28 de fevereiro de 2009

manifesto anti-normalidade

Eu, António Pedro Ribeiro, 40 anos,
declaro que não sou um número
que não sou uma percentagem
que não sou uma folha do IRS
que não vou com a Maria
que vai com as outras
que rejeito o pensamento único
o homem calculável e colectável
a ideologia dominante
que amo as alturas, os cumes
onde se respira a liberdade
que rejeito o rebanho
a vida normal das pessoas normais
que sigo a via que conduz a mim mesmo
que não quero governar
nem ser governado
que não sou um detergente
nem uma folha de papel higiénico
que não estou na bolsa
nem à venda no mercado
que sou um livre pensador
um indivíduo soberano
que não sou espectador da sociedade-espectáculo
nem mercadoria
que quero as ruas cheias de poesia
que me entedio no dia-a-dia
no quotidiano da rotina
mas que ainda sou capaz de dançar
de cantar
e de me rir
nas vossas caras.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

HUM?








Quando é o Festival RTP da Canção?


vai-te embora enganador!


Em entrevista a uma rádio local, o vereador Aires Pereira, relativamente ao “Caso Dourado”, em que ele e o Tone foram condenados em processo-crime por abuso de poder, declarou o seguinte:

“Sobre esse caso é preciso clarificar duas situações: em primeiro lugar eu ainda não fui condenado porque a sentença está em sede de recurso e, por isso, ainda não transitou em julgado.”

Perdão. A sentença está em sede de recurso porque ele foi condenado.

É bem diferente e é importante não confundir as situações, como pretende o vereador.

Pouco depois estabelece a comparação com o que sucedeu na Câmara Municipal de Setúbal. Leia aqui.

Novamente errado.

Houve na realidade vários funcionários, na referida Câmara, que receberam a sanção disciplinar por terem faltado cinco vezes seguidas, mas nenhum deles foi nomeado, de imediato, Presidente de uma Empresa Municipal, como aconteceu com António Dourado.

Consequentemente, se Aires Pereira está à espera de jurisprudência, vai ter de esperar por melhores dias.






ia reunir com quem? com homens?


Marco António Costa reuniu com mulheres do PSD.

Até estou com alguma dificuldade em escrever este “post” porque sei que vou deixar algo constrangido uma pessoa que eu muito respeito, o Peliteiro, militante do PSD e amigo de Pedro Brás Marques, o já assumido candidato laranja à Câmara Municipal de Vila do Conde.

Marco António Costa é o líder da Distrital do Porto do PSD e vice-Presidente da autarquia de Vila Nova de Gaia, liderada pelo ressabiado Luís Filipe Menezes que depois de abandonar a liderança do PSD nacional prometeu que ia ficar calado mas não ficou.

Acho bonitos estes encontros com as mulheres do PSD.

Entre esse grupo de mulheres estava Sandra Rita que agora lidera o Secretariado feminino do partido na Póvoa de Varzim, que é qualquer coisa como o que Aires Pereira liderava quando Menezes era Presidente do partido. Também se não era pouco importa.

Sandra Rita foi funcionária da Varzim Lazer e, nessa qualidade, foi objecto de um processo disciplinar que iria conduzir ao seu despedimento com justa causa, por ter desviado valores em dinheiro cobrados aos utilizadores da empresa municipal.

António Dourado, na época Presidente do Conselho de Administração, não iria perdoar uma atitude dessas.

Quando o processo disciplinar foi concluído o resultado foi nulo.

Sandra Rita já estava contratada para jurista da Câmara Municipal, através de uma mãozinha dada pelo Aires Pereira.

Até aqui tudo bem. Qualquer um pode cometer um deslize e nem por isso ser perseguido toda a vida por esse facto.

O problema aqui é que Sandra Rita está a assumir cargos de natureza política que são, invariavelmente, a antecâmara para outros de natureza pública.

É este PSD que quer ser alternativa a Sócrates?










quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

os medos de aires pereira


Quando são anunciadas entrevistas aos autarcas, confesso que já não espero nada de novo.

Para quem, como eles, estão há 14 anos, no caso do candidato Macedo Vieira, e 18 no do mestre-de-obras Aires Pereira, tudo o que se disser é retirado a papel químico de entrevistas anteriores.

Como elas se sucedem na média de 6 por ano, fácil é concluir que geram sistematicamente pouco interesse.

A última do mestre-de-obras Aires Pereira não fugiu à regra.

Repetitiva, pouco clara, mastigada, sem ideias novas e uma tendência doentia para se considerar vítima da oposição que o Partido Socialista desencadeia na Câmara, em particular na pessoa de Silva Garcia.

Será que o próprio não se apercebe que esse discurso já não convence os poveiros?

Será que ele não reparou que jornais como o “Póvoa Semanário” e o “Voz da Póvoa” têm vindo a descer em audiências, com o consequente cancelamento de assinaturas por parte de muitos leitores, que estão fartos de assistir à semanal distorção das notícias?

Do pouco interesse que a entrevista desperta, há um assunto que por ser tratado de forma tão anacrónica, de imediato despertou suspeitas por estas bandas.

A candidatura de Macedo Vieira.

Que razões existem para tornar público este assunto quando ainda estamos a dois anos das próximas autárquicas?

Em minha opinião só existe uma:

Aires Pereira ficaria imensamente satisfeito se pudesse livrar-se de Macedo Vieira.

Para tal teria de ter a certeza que aquele não se candidataria por outro partido.

Esse é o principal receio de Aires Pereira, porque criaria uma forte divisão no eleitorado social-democrata, tal como aconteceu com Manuel Vaz quando abandonou o CDS e se candidatou pelo PSD, lá atrás em 1990.

E os seus receios são fundados:

1- São públicos os diversos desentendimentos entre ambos;

2- Ambos ficaram em lados diferentes das barricadas social-democratas;

3- Macedo Vieira, homem que pugna a sua acção política pela coerência, já deixou subentendido que abandonará o PSD. Se o leitor puxar da memória lembrar-se-á que Macedo Vieira entrou para as fileiras do partido, por ser Marques Menses o líder, porque se fosse Santana Lopes não o faria. Está escrito!

Que teria Aires Pereira de fazer, como o fez, aliás, nas suas declarações a uma Rádio local?

Passar a decisão relativamente à sua candidatura pelo PSD para Macedo Vieira e, desta forma, encostá-lo à parede.

Se Macedo Vieira se candidatar por outro partido não foi porque não tenha sido convidado pelo PSD, o que motivará a animosidade dos eleitores laranja que verão, desta forma, em Macedo um “salta pocinhas”, um oportunista, um agarrado ao poder.

Resta saber se o candidato Macedo continua a manter a veia ganhadora que o caracterizou.

Da minha parte não tenho qualquer dúvida:

O candidato Macedo está longe da aceitação que teve no passado recente.

Se essa aceitação ainda permite ganhar eleições é algo que permanece em dúvida.

A humilhação pública do candidato Macedo Vieira seria incomensurável perante uma derrota em eleições autárquicas.







perspicácia empresarial


Macedo Vieira já se tornou conhecido pelo “incansável”, pela forma com que se interessa pelos problemas que afectam o concelho a que preside há 16 anos.

Desemprego? Carências económicas? Tráfico de Estupefacientes? Assaltos? Funerais?

Macedo Vieira está lá, na linha da frente.

E foi nessa perspectiva de procurar o bem de todos, naquele procurar filosofal, desinteressado, quase diria platónico, que Macedo Vieira avançou sozinho com uma nova e excelente ideia.

Macedo Vieira sabia que o Parque Subterrâneo da Avenida Mouzinho de Albuquerque tem estado às moscas, não porque o visite, mas porque o empreiteiro está farto de correr para lá a exigir que ele tome medidas.

Macedo Vieira não podia satisfazer as exigências do empreiteiro que pretendia a instalação de parcómetros em toda a cidade a preços superiores aos praticados no Parque, porque isso significaria a derrota nas eleições autárquicas de 2009.

Com a inteligência que o caracteriza, Macedo Vieira contra-propôs a ideia de utilização do Mercado Municipal, recentemente renovado, dizem, mas eu não vi nada de novo.

E então veio a ideia, por todos reclamada, mas que eu sei que é de Macedo Vieira. Disse ele às rádios locais:

“Se o senhor for ao mercado e fizer uma compra superior a cinco euros e só utilizou durante 45 minutos não paga nada. Isto vai potenciar, digamos, a utilização do parque, e vai criar hábitos às pessoas e vai publicitar o parque e vai fazer com que o constrangimento que as pessoas possam de ter que ir ao mercado municipal e demoram só 10 minutos agora não tem custo, até uma hora não tem custo.”


Entendeu o leitor?

Esta medida é para potenciar o Parque e não o Mercado.

Como a maioria dos frequentadores do Mercado Municipal deslocam-se a pé, porque vivem nas imediações, até porque os que vivem mais distanciados usam hipermercados como o Feira Nova ou o Modelo, dá para perceber a verdadeira dimensão desta medida, só ao alcance dos génios.











quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

esclarecimento de um leitor


compadrio na póvoa de varzim

Depois das notícias vindas a público, resultado da intervenção de Renato Matos, líder da concelhia poveira do PS, de que o Torneio de Ténis que decorreu na Varzim Lazer havia sido entregue à empresa de um individuo casado com uma sobrinha do camarada Macedo Vieira, ele também camarada do camarada PSD de Vila do Conde, eis que tomámos conhecimento de que a Maratona do BTT do passado fim-de-semana foi também entregue à mesma empresa, a School Eventos, que pode consultar AQUI.
Cada participante, dos cerca de 1 500, pagou 25 Euros, o que dá para ter uma ideia perfeita de quanto a empresa da família do Presidente da Câmara arrecadou apenas num fim-de-semana, ou seja, cerca de 37 500 Euros limpos.
E dizemos limpos, porque a organização ainda teve o total apoio da Câmara, que para isso colocou a Polícia Municipal ao dispor do evento, forneceu t-shirts com o logótipo da autarquia, para além de toda a logística necessária.
E agora pergunto:
Onde está a oposição poveira para questionar o executivo sobre estes sinais evidentes de compadrio?
O camarada Macedo Vieira e o camarada PSD de Aires Pereira não venham com a desculpa que não sabiam de nada.
Eles estavam lá.
Veja o leitor.

btt5

btt4

voz da póvoa-o embuste!









O que a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim está a fazer na praia é uma violação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/99 (D.R. n.º 81, Série I-B de 1999-04-07) e pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 154/2007 (D.R. n.º 190, Série I de 2007-10-02).
E o que o jornal Voz da Póvoa veio fazer com a notícia publicada na sua edição de 19 de Fevereiro último foi tentar branquear a entrega da construção de apoios de praia ilegais a empreiteiros da confiança dos autarcas, como é a Cardoso do Monte, SA, nascida das cinzas da Avelino Gomes do Monte, SA, ainda por cima com a chancela do "arquitecto do regime" que agora é Presidente da Concelhia social-democrata.
Uma vergonha!
Ninguém de bom senso pode pensar que o Ministério do Ambiente impõe a construção de tais mamarrachos.
Foi aprovada legislação (os POOC) que, após estudo e ponderação das Câmaras Municipais, se pudesse enquadrar em cada praia, consoante as suas características.
Isto é óbvio.
O que na Póvoa de Varzim se fez foi aprovar “apoios de praia” denominados “completos” que se caracterizam por terem uma área máxima de 140 m2 (70 m2 por 70 m2).
Ora, segundo o artº 54 do Regulamento do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Caminha-Espinho, que pode consultar aqui, “as instalações de apoio à praia localizar-se-ão junto aos acessos ao areal”.

Não em pleno areal como se vê na nossa cidade.

É preciso que a oposição denuncie esta situação ao Ministério do Ambiente.

Artigo 52.º
Instalações em área de domínio público hídrico
1 - As instalações permitidas na área do DPM assegurarão, funções de apoio à utilização da praia, subdividindo-se em apoios de praia e equipamentos.
2 - A manutenção instalações existentes é definida em função da tipologia da praia, da sua localização. das suas características construtivas e do seu estado de conservação.





Artigo 53.º
Tipologia dos apoios de praia e equipamentos
1 - Os apoios de praia subdividem-se em:
a) Apoio de praia mínimo;
b) Apoio de praia simples;
c) Apoio de praia completo;
d) Apoio de praia recreativo;
e) Apoio balnear.





2 - Os equipamentos permitidos em área do DPM correspondem a instalações existentes e subdividem-se em:
a) Equipamentos;
b) Equipamentos com funções de apoio de praia.


Artigo 54.º
Localização e quantificação das instalações de apoio de praia
1 - As instalações de apoio à praia localizar-se-ão junto aos acessos ao areal, fora das áreas sensíveis (zonas húmidas e áreas de vegetação rasteira e arbustiva), garantindo a sua implantação a compatibilização entre a protecção dessas áreas e a qualidade de serviços aos utentes.
2 - A implantação de instalações de apoio à praia no areal só será permitida a apoios de praia não infra-estruturados, como sejam o apoio de praia recreativo, o apoio balnear e o apoio de praia mínimo.
3 - Os apoios de praia infra-estruturados situar-se-ão na proximidade de vias infra-estruturadas, preferencialmente no passeio marginal e na frente urbana, podendo estas construções ser fixas ou indesmontáveis. As instalações cuja implantação, por inexistência de alternativa fora das áreas referidas, seja na antepraia (face do passeio marginal) ou em áreas de vegetação rasteira e arbustiva serão do tipo desmontável e construídas sobre estacas.
4 - As instalações de apoio à praia infra-estruturadas são os apoios de praia simples, os apoios de praia completos, os equipamentos com funções de apoios de praia e os equipamentos.
5 - O número de unidades de apoio será estabelecido, para cada praia, em função da sua capacidade de utilização, de acordo com o quadro n.º 4 do anexo II ao presente Regulamento.
6 - Nas praias em que existam equipamentos na face do areal, estes passarão a equipamentos com funções de apoio de praia, substituindo, sempre que possível, a unidade de apoio completo referida no quadro mencionado no número anterior.
7 - Aos equipamentos com funções de apoio de praia será exigida uma área de apoio à praia, correspondendo a 10% da superfície coberta actualmente ocupada. O serviço de apoio proporcionará as seguintes funções e serviços:
a) Informação e assistência a banhistas;
b) Instalações sanitárias;
c) Balneários/vestiários;
d) Comunicações de emergência;
e) Recolha de lixos e limpeza da praia.




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

está aí o catitinha!


Quem?

O Catitinha Magala. Num sabes quem é?

Eu não. Sei lá quem é o catitinha!

É aquele gaijo que é amigo do Armindoutor.

Num estou a ver Rambo.

Pois não. Ele num está aqui. Ele é o que está envolvido, juntamente com o Armindoutor, nas escutas telefónicas dentro da Câmara.

Escutas telefónicas? Num me digas.

É o que tele digo. Nunca ouviste um zumbido nas chamadas?

Já ouvi qualquer coisa.

Prontos Magala. São eles. Eu desconfio que é o catitinha que passa informação prós gaijos do povoaonline.

Filhos da mãedre!

Manda entrar o gaijo Rambo.

Vê lá. Num te abras muito com ele.

Achas que eu sou pessoa pra me abrir? Fosda-se!

Entra catitinha.

Bom dia Magala. Bom dia Rambo.

Oh Rambo! Este é o Tinho.

É o Tinho porque apareceu agora. Tás bom Tinho?

Que se passa? Parece que estais todos borrados de medo.

Borrada está a tua prima.

Num era nesse sentido Magala.

Calma Tinho. Temos aqui um problema de espiões dentro da Câmara.


TRIIM TRIIM

Calma. Num te assustes Magala. Atende o telefone cum calma. Ninguém te bate.

Alô!

Zé? É o Tone.

Que Zé pá?

Atão num é o Zé da Cambra.

Vai chamar Zé da Cambra ao teu tio pá.

Desculpa lá Zé. Num tive em conta os teus longos anos de serviço militar.

Ai és tu Tone. Onde estás? Está a ser julgado na Praça pública como o Garrafão de Vinho?

Num brinques cum coisas sérias.

Antão Tone? Que tens feito?

Eh pá estou aqui em Caminha, sentado na minha secretária a jogar Tetris à espera que a Presidente venha. Já estou chateado de tanto esperar.

Nunca te chateies. Joga às damas.

Às damas? Sozinho?

Não. Acompanhado. Eh eh eh!

Vou abrir o correio que trouxe de casa. Que faltinha me faz o corta-papel que me deste em ouro.

Vá. Abre isso calado.

Ora Tribunal da Relação do Porto.

Rambo. Sssshhhh! Uma carta pró Tone da Relação.

Da Relação? Ai Jesus. Deus me livre. O que será?

O que será Tone?

Espera. Estou a abrir. Ora… te te te lá lá lá pe pe pe. Cá está: arguidos: Rambo e Tone.

Rambo. Arguidos: Rambo e Tone.

Deus me livre. Sou eu. O que diz a carta Magala?

Tone. Lê em voz alta.

Em voz alta não Magala. Ainda está o catitinha e o Armindoutor à escuta.

Tone lê em voz baixa. Fosda-se!

Cá está. FOMOS ABSOLVIDOS!

Fomos absolvidos Rambo.

Tu também foste Magala?

Não. Foste só tu.

Tu num foste?

Nem tinha de ser ora o carago!

Antão? Sempre fostes absolvidos Tone.

Fomos pá. Diz assim: A absolvição dos arguidos poderia ser a posição mais correcta, em termos políticos.

Isso num diz nada Tone.

Calma. Calma Magala. Deixa-me ler o resto: Por isso e sem mais, decide o Tribunal manter a decisão proferida em Primeira Instância.

Rambo. Manteve a decisão proferida em Primeira Instância.

Isso que quer dizer Magala?

Que quer dizer isso Tone?

Quer dizer que fomos abs… …Ai que me enganei.

Enganou-se Rambo.

Esse gaijo num diz coisa cum coisa, Magala.

Magala. Fomos condenados.

Fostes condenados Rambo.

E agora? O que dizemos prá imprensa Magala?

Dizeides que fostes condenados na Praça Pública. É o que eu digo sempre. Por isso o Psd Póvoa está em grande forma.

Grande Tinho. Num é Magala?

É Rambo.

Deus me livre!

olha quem manda!


Há documentos que são denunciantes por si próprios e quanto mais vezes leio este da Mardebeiriz, Lda, cujos sócios são os Macedo Vieiras e o Gomes do Restaurante Marinheiro, mais pormenores deliciosos encontro.

Repare o leitor na forma de obrigar a sociedade, como está sublinhado a verde: “pela intervenção conjunta de dois gerentes”.

Até aqui tudo bem. É o procedimento usual neste tipo de situações, em que os sócios pretendem exercer um certo controlo sobre as actividades do outro. Não vá o Diabo tecê-las.

O pormenor que faz toda a diferença é que João Gomes tem de intervir “obrigatoriamente”.

Porquê?

Se Macedo Vieira disse publicamente em entrevistas nas rádios que “a Mardebeiriz era uma empresa da família constituída para resolver umas partilhas”, que ele “não é empreiteiro, nem compra nem vende casas”.

A resposta é muito simples e vai de encontro ao que todos os poveiros sabem:

Foi João Gomes, indivíduo com grandes posses económicas, quem entrou com o dinheiro para a compra de terrenos na zona do Parque da Cidade, adquiridos como sendo para zona verde e vendidos como terrenos para construção.

Só que João Gomes, como todo o capitalista, nem na sombra confia.







domingo, 22 de fevereiro de 2009

vamos encaixotar a avenida!


Em mais um aparatoso acidente de viação ocorrido na madrugada de 6ª feira, a “caixota” situada em frente à Igreja de S. José, que dá acesso ao Parque Subterrâneo, ficou severamente danificada.

Já são duas as “caixotas” danificadas em resultado de acidentes de viação.

Isto preocupa-me e quero aproveitar este meio que as novas tecnologias colocaram ao dispor do cidadão para fazer um novo apelo ao Macedo Vieira, que em breve apresentará a sua candidatura à Presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, ele que já o é há 16 anos:

Macedo Vieira pá, você fale com o empreiteiro que é seu amigo, o Cardoso do Monte, perdão, o Monte & Monte, perdão, a Larlima, para encaixotar toda a Avenida de forma a proteger os cidadãos contra a imprudência dos condutores.

Qualquer despiste automóvel seria aparado pelas “caixotas” espalhadas pela dita artéria.

E depois mais “caixota” menos “caixota” também ninguém ia reparar.

Aqui está uma sugestão para o seu programa de candidatura.

Força nisso!








sábado, 21 de fevereiro de 2009

dia dos namorados


Uma das melhores canções pop em língua portuguesa ou não fosse o seu compositor o mesmo que fundou os Madredeus, Pedro Ayres Magalhães.

Porque hoje é Dia dos Namorados.







sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

reunião de câmara


Dia 19 de Outubro de 2007, o executivo da Câmara Municipal reúne para mais uma sessão ordinária.

Na agenda apenas coisas triviais, uns subsídios ali, umas aprovações acolá, uns deferimentos além.

Tudo dentro da normalidade.

O camarada Macedo Vieira, funcionário público reformado com residência profissional na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, até nem se incomodou com o barulho da moto serra que ceifava mais uma árvore na Praça do Almada.

Pelos vistos até havia instruções para que isso acontecesse, nesse preciso momento, de forma a impedir que os vereadores socialistas percebessem alguma coisa do que se estava a passar na reunião, já de si combinada entre a facção laranja.

O camarada Macedo Vieira, funcionário público reformado com residência profissional na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, estava feliz: a reunião corria bem, nenhum contratempo, nenhuma discussão com Garcia.

Até que disse:

Bem meus amigos! Está na hora de terminar a coisa, porque eu num faço disto modo de vida! Disse ele.

De repente o vereador do PS pede a palavra.

O camarada Macedo Vieira concede, um tanto ou quanto contrariado.

Faxavor pá! Disse ele com ar de despeito.

Sr. Presidente!

Quem é o Presidente?

É o senhor.

Ai sou. Ai que bom! Poreiro.

Sr. Presidente! Temos aqui três propostas para apresentar.De imediato chama o camarada PSD de Aires Pereira, também com residência profissional na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, mas esteve não estava, porque tinha chegado cansado do BTT, onde havia conseguido um honroso 44º lugar numa bicicleta de cerca de 1 200 contos.

Camarada Afonso dá-me aqui uma ajudinha, se num fazes o favor.

Paperlepepe, nunca falha camarada funcionário Macedo.Ora diz lá rápido quais são as propostas pá?A primeira é que gostávamos que fosse criado um “cartão do idoso” que proporcionasse à população várias regalias a nível comercial, municipal e atendimento público.

O camarada Macedo Vieira fica confuso, e começa a sussurrar com o camarada Afonso:Bzbzbzbzbzbzbzbzbzbzbz!

Camarada Afonso: Bzbzbzbzbzbz, paperlapepe. Isso é passar um atestado de pobreza aos idosos.

Bzbzbzbz. Boa ideia. Como é que te foste lembrar dessa ideia?

Aí o camarada Afonso mostrou-lhe uma lâmpada que acendia e apagava, conforme ele pensava.

Oh pá. Isso é um atestado de pobreza aos velhotes. Que mais tens aí? Vociferou o camarada Macedo, funcionário reformado da Câmara.

Temos aqui uma segunda proposta que diz respeito aos acabamentos da Av. 25 de Abril, onde são precisos passeios para peões e ciclistas.

Qual 25 de Abril? O de 1974 ou o de 2007?

Qualquer um.

Camarada Afonso bzbzbzbzbzbzbz.Bzbzbzbzbzbzbzbz, paperlapepe, eles que arranjem o dinheiro para os acabamentos.

Oh pá vós deveis pensar que a Câmara nada em dinheiro ou o carago. Isto num é assim. Pra fazer obra ali tínhamos de cortar acolá e o dinheiro num estica. Que mais tendes?

Temos aqui uma proposta de reaproveitamento dos óleos alimentares usados, com vista à produção de biodiesel que seria utilizado na frota automóvel da Câmara Municipal.

Aí o camarada Macedo Vieira ia desmaiando. Como? Nunca ouvi falar disso. Estais tolos!Camarada Afonso, bzbzbzbzbzbzbz.Paperlapepe, bzbzbzbzbzbzbz, a Lipor já tem esse projecto e à larga escala, podes dizer.

Eh eh eh! Num percebeis nada de nada. Oh pá, a Lipor de que sou Presidente já tem esse projecto em carteira e à larga escala. Num dizeis nada de novo.

Se já tinha isso previsto porque não comunicou à imprensa antes da nossa proposta? Perguntou o vereador socialista.

Antão já num tinha comunicado pá. Está ali o Miguel Pintado do Póvoa à Semana que é testemunha do que estou a dizer.

Oh Pintado avisei-te ou num te avisei que já tínhamos isso na Lipor. Disse ele enquanto esfregava o polegar no indicador, em sinal de dinheiro.

Pintado, que estava a dormir, acordou de repente e disse: avisou o quê chefe?

Disso do Biodiesel?

Avisou sim senhora, disse Pintado sem perceber nada e enquanto abria a boca.

E assim tivemos a manchete do falido Póvoa Semanário, a distorcer a realidade da sessão de Câmara, como pode ler AQUI.

Na semana em que a Póvoa de Varzim é a Capital do Ciclismo isto é o que se chama um jornalista com pedalada.









garcia e a mss




Sinceramente fico sensibilizado com a posição tomada pelo Arquitecto Silva Garcia, após ver confirmada a absolvição do crime de que vinha acusado por Macedo Vieira e Aires Pereira.

Exigir o pagamento das custas judiciais pelos próprios, sem uso do erário público, até me parece uma posição moralmente correcta, como também, do ponto de vista religioso, me parece lógico um “pedido de desculpas” pelos autarcas referidos pelas maçadas que lhe causaram.

Porém, ambas as posições me parecem inviáveis, desde logo porque estes autarcas são indivíduos sem escrúpulos, sem uma ponta de vergonha e sem qualquer tipo de sensibilidade.

O que mais me espantou, porém, foi o jornal Póvoa Semanário fazer coro com o Arquitecto e lançar uma bandeirada de cor amarela para, no fundo, vir dizer que subscrevia a posição do Arquitecto emitida no seu blog.

O quê que o jornal tem a ver com o assunto? Quando estão fartos de saber que muito mais dinheiro é esbanjado em coisas sem qualquer interesse e nunca se pronunciam.

Não teria sido mais contundente fazer referência à condenação por crime de abuso de poder de Aires Pereira e António Dourado?

O leitor sabe o que Aires Pereira fez com o dinheiro das custas?

Limpou aquelas partes.

Perdão!

Fundou a equipa do Póvoa Club BTT, toda financiada pela Câmara Municipal, em parceria com a MSS, a tal do Povoa Cycling Club, clube que foi extinto, mas a que haveria de ser dado seguimento tendo em conta os muitos negócios em jogo.

É que terminada a obra do museu, entregue à MSS, muito mais haverá para dar à empresa.

Ou julgam que é tudo para a ressuscitada das cinzas Avelino Gomes do Monte, SA, agora denominada Cardoso do Monte, SA?







quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

investigadores precisam-se!


Como é possível um tipo fazer 20 anos de poder autárquico, demonstrando evidentes e escandalosos sinais exteriores de riqueza que passam por uma Quinta de luxo em Ponte de Lima, um apartamento no edifício sito em frente ao hipermercado Modelo e outro no empreendimento da Cecominsa?

E estes são os que temos confirmação, porque outros poderão existir.

Para além de informações que nos chegaram sobre um novo esquema que ainda iremos investigar.

Como é que um tipo destes, repito, é escolhido para a Direcção nacional de um partido que reivindica o poder em 2009, destronando o actual socialista?

Será que em Portugal só se investiga tráfico de droga ou casos mediáticos?

Onde está a concretização, no terreno, da investigação sobre corrupção em Portugal, que Cavaco Silva publicitou no seu discurso de tomada de posse como Presidente da República há cerca de um ano?

Na semana em que a Póvoa de Varzim é a capital do ciclismo precisamos de investigadores com pedalada.






muito fraquinhos (parte 3)

carlos lopes


Do Bloco de Esquerda da Póvoa de Varzim sabe-se que é uma coisa desgarrada, sem qualquer estrutura doutrinária, sem qualquer programa de acção, sem militantes, sem simpatizantes, sem inimigos até.

O seu (aparente) líder chega até a merecer alguma simpatia por parte de Macedo Vieira que vê nele um tipo inofensivo, quer porque não diz nada que afecte a sossegada caminhada do autarca déspota, quer porque sabe que a representatividade do grupelho é nula na cidade.

Independentemente destes aspectos, gostaria de poder escrever que o Bloco de Esquerda ao longo dos últimos 3 anos até foi uma força interventiva, participante, crítica do poder estabelecido, mas seria desonesto para com os meus leitores afirmar uma mentira desse calibre.

O Bloco de Esquerda foi zero. Como foi o CDS e a CDU, salvaguardando as inevitáveis diferenças históricas de intervenção local.

Leiam o que o seu chefe, o carismático Rocha Pereira, disse a um jornal local sobre a preparação das autárquicas:


Está tudo dito sobre a inexistente estratégia de preparação do partido.

Mas, em 2005 eles conseguiram 764 votos.

Com os votos do Bloco de Esquerda o Partido Socialista da Póvoa, cujo candidato foi o Arquitecto Garcia, obteria um quarto vereador, o que representaria o total estremecimento dos alicerces há muito tempo montados por Macedo e Aires.

O leitor sabia que por cada voto obtido os partidos políticos recebem do Estado 3,16 Euros? Leia aqui.

Pois o Bloco de Esquerda da Póvoa de Varzim recebeu 2 292 Euros, o que deixou revoltado Macedo Vieira que sempre pensou, mas não disse publicamente, que esse dinheirinho fazia falta para o seu próximo objectivo local que é “dedicar-se às pessoas”.

O que fez Rocha Pereira com esse dinheiro?

Foi para o café Torreão comer natinhas com canela e meias de leite.

Como entretanto o dinheiro acabou… …

… …aí o temos.















quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

da póvoa de varzim




Uma dezena de viaturas danificadas em assalto em Aver-o-mar.
Os “amigos do alheio” visitaram anteontem de madrugada uma garagem de um prédio na junção da Rua 27 de Fevereiro com a Rua Lacerda Lobo, em Aver-o-mar e assaltaram uma dezena de viaturas.
O assalto foi de pouca monta. Os danos materiais nas viaturas foram avultados, segundo fonte policial, que adiantou que foram apenas roubadas moedas do interior das viaturas.
Este tipo de assalto é comum.
Os assaltantes partem o vidro ventilador para deitar mão a qualquer objecto que se encontre dentro da viatura.
Neste caso, apenas em 2 dos carros foi furtado do seu interior uma pequena quantia em moedas.

Nota minha: Assaltaram uma dezena de viaturas mas só duas... …!


2009-02-18


Loja da Grupótica assaltada de madrugada
A loja da Grupótica sita na Rua da Alegria, perto da igreja de S. José na Póvoa de Varzim, foi assaltada esta madrugada, por volta das 3h30.
Os ladrões partiram o vidro da porta e usaram um pé-de-cabra para forçar a entrada.
Num ápice roubaram uma série de óculos de sol de marcas conceituadas e caras.
O alerta para a polícia (que minutos antes fizera uma ronda pelo local) terá sido dado por vizinhos, que ouviram o barulho do alarme e o estilhaçar do vidro da porta de entrada na loja.
O estabelecimento existe há 20 anos. É a primeira vez que é assaltado.
Os prejuízos são avultados, estando ainda por contabilizar.

Nota minha: A Grupótica que ponha no exterior do estabelecimento uma máquina automática de tirar café. A PSP passa lá a noite.

2009-02-17


Programa para pagar dívidas contempla câmaras vizinhas
Já foi dada “luz verde” por parte da Administração Central: as câmaras municipais da Póvoa e Vila do Conde estão entre as contempladas com as verbas do Programa de Regularização Extraordinário de Dívidas.
O montante global é de 415 milhõs de euros e envolve 69 autarquias.
A Póvoa de Varzim vai receber 5 milhões e 289 mil euros.
Vila do Conde tem direito a 9 milhões e 900 mil euros.
Este programa extraordinário para regularizar dívidas foi criado em finais do ano passado para combater a falta de financiamento resultante da actual crise.
O desembolso do capital a disponibilizar aos municípios só poderá ser feito cinco dias após a obtenção do visto por parte do Tribunal de Contas.


Lanço não um, mas dois apelos ao Macedo Vieira:


1- Você tem que pôr mão nisto, pá!

2- Use esse dinheirinho nas instituições e associações suas amigas. Estão aí as autárquicas e só vejo a sua vida a andar para trás.









golpe de teatro em plenas correntes d'escritas


Já todos os poveiros estão conscientes da grave situação financeira em que se encontra esse “monstro sem cabeça” que se chama Varzim Lazer.

A Varzim Lazer, no fundo, é apenas um retrato da situação financeira da Câmara Municipal que, como todos sabemos, está no limite da falência.

E não venham com o argumento dos “grandes investimentos em infra-estruturas” e “obras emblemáticas e do século”, deste e do outro, porque a Câmara Municipal não tem investido um único cêntimo.

Só para dar dois exemplos:

A Av. Mouzinho está a ser construída com dinheiro do empreiteiro, o qual espera ser reembolsado com o tarifário de estacionamento a ser cobrado no túnel.

Na realidade, quem vai pagar a obra é você que está a ler este texto.

A reestruturação da Praça do Almada foi toda ela comparticipada pelo desgraçado do Fundo de Turismo que anda a dar dinheiro dos contribuintes para obras supérfluas.

Mas voltando à Varzim Lazer, temos que aceitar que “já se nota o dedo do camarada Afonso Oliveira”, tido por todos, principalmente pela Várcia Mara, como um vereador afável, seja lá o que isso for.

E não é que o camarada Afonso fez o impensável, tal qual o camarada Macedo Vieira no seu primeiro mandato quando fez o arranjo da marginal:

Entregou a gestão da Academia de Ténis a uma empresa privada, pelo prazo de um ano para ver se corre bem, ou como disse o camarada Macedo: “este contrato é um insaio”.

Com esta atitude poveiros que lá trabalhavam há muitos anos foram remetidos para o desemprego. Para quê?

Para entregar três dos cinco courts de ténis a essa empresa que irá cobrar o triplo do que se pagava antes.

Mas o mais caricato é que foi organizado um torneio de ténis.

Quem esteve por trás desse torneio?

Um familiar do camarada Macedo Vieira, ele também camarada do camarada PSD de Vila do Conde, um tal Pedro Soares.

Porém, aqui temos de estar do lado do camarada Macedo Vieira.

Não é ele que tem o pelouro do desporto e, como tal, não tinha conhecimento da organização desse torneio, porque se soubesse nunca teria permitido, ele que é contra o nepotismo. Leia AQUI.

Veja como colocámos a foto de apresentação AQUI.


E repare na foto de apresentação do torneio. Ele nem estava lá! O homem não sabia de nada.


O mesmo se passou no caso do camarada Tone.

O camarada Macedo Vieira estava no Rio de Janeiro quando o camarada Tone deu as cinco faltas injustificadas.

Quando foram todos a julgamento, do qual resultou a condenação do camarada Tone e do camarada PSD de Aires Pereira, o camarada Macedo Vieira nem foi denunciado, porque toda a gente acreditou que ele não sabia de nada.

O leitor acredita?

Na semana em que a Póvoa de Varzim é a capital do teatro, isto é o que se chama um golpe de teatro.







adeus qimonda!


Depois de a Qimonda ter cumprido as obrigações para com os trabalhadores relativamente aos prémios de produtividade obtidos até Dezembro de 2008, tudo aponta para que as portas encerrem definitivamente.

Não seria um gesto de boa educação encerrar com dívidas pendentes.

Penso que todos estão conscientes do significado desta atitude da administração da empresa.

Tudo o que se possa dizer noutro sentido não passa de ilusão lançada para os cérebros das centenas de trabalhadores que, mais do que nunca, devem sentir extrema preocupação.

Nem as recentes notícias vindas a público sobre o interesse de um investidor chinês abala a convicção acima exposta.

Ao que tudo indica esse investidor chinês será o mesmo que em tempos demonstrou interesse na compra do Benfica, destronando a proposta do entretanto falido Berardo, mas salvo com o dinheiro dos contribuintes via torneira do governo, que mais uma vez expôs todas as fragilidades no que diz respeito a sancionar ladrões e vigaristas.

Onde está esse chinês?

A minha enorme solidariedade para com todos os trabalhadores que se vêm a braços com o despedimento, aqui incluídos os da Qimonda.













preparados para o carnaval?


Num país a sério a próxima segunda-feira, noite de Carnaval, deveria servir para as autoridades policiais efectuarem uma visita às festas do HIT e do Budha na Póvoa de Varzim, a fim de se inteirarem da facilidade com que o ecstasy circula fora e dentro dos espaços.

Os sinais deixados na última passagem de ano, como o elevado número de garrafinhas de água, deveriam ter sido tomadas em consideração.

Acredito, no entanto, que a maioria das polícias esteja de folga nessa noite. Afinal de contas é Carnaval e ninguém leva a mal.




terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

câmara da póvoa de varzim falida


Ele já o disse publicamente: O próximo Presidente da Câmara vai ter de se dedicar às pessoas.

As verdadeiras razões para a existência desta sublime frase são escondidas aos poveiros.

Recuemos no tempo.

Quando em 1994 Macedo Vieira assumiu a Presidência da Câmara da Póvoa de Varzim, existiam nos cofres da autarquia 3 milhões de contos, cerca de 15 milhões de euros.

Dinheiro herdado da gestão inócua de Manuel Vaz, o qual só pensava em receber prendas e, por via disso, colocava de lado a concretização dos projectos pendentes na autarquia.

Veja-se o caso da Via B que o Macedo se gabava de ser obra dele, mas já se encontrava projectada há 25 anos, como aqui foi denunciado e acabou por o reconhecer publicamente, como era sua obrigação, aliás.

Com estes 3 milhões de contos Macedo e companhia trataram de projectar uma “mega gastadeira”.

Fizeram o arranjo da marginal e, com o que sobrou, toca a viajar, de preferência para o Rio de Janeiro e São Paulo, bem como para Toronto, onde conheceu Tony Vieira, para mal dos seus pecados.

Depois do dinheiro gasto veio o endividamento.

Progressivo e contínuo.

Lembrem-se dos gastos sumptuosos na Varzim Lazer, com automóvel para o Tone, cartão de crédito, telemóvel, gasolina, tudo à custa do erário público. Ainda por cima aproveitava a "gota" para ir trabalhar para Caminha, em regime de avença.
Ele e Aires acabariam por ser condenados pelo crime de abuso de poder, mas se um foi obrigado por lei a ir embora (o Tone) o outro não teve coragem para pedir a demissão, como lhe competia (Aires), se fosse um político sério.

Depois vinham as senhas de presença que Macedo não prescindia de receber, mesmo sabendo que não comparecia às reuniões e, por via disso, não tinha direito ao seu valor.

Veja-se o Relatório do Tribunal de Contas sobre as empresas municipais, em particular a Varzim Lazer, onde se pode ler “preto no branco” que não existem comprovativos de que as "senhas de presença" correspondessem efectivamente a reuniões entre os administradores.

E realmente é de perguntar:

A que título é que o Macedo haveria de estar numa reunião se era o Tone que tratava de tudo, levando o bolo já pronto para ele dar a trincada, ou seja, assinar em branco?

Face ao desleixo e negligência da administração acabou por surgir, de forma natural, a alteração das actas pelo Tone, em proveito próprio e de terceiros da sua confiança, como foi o caso da entrada da sobrinha.

A acrescentar a isto veio a atribuição indiscriminada de verbas a associações governadas por gente que, com o pretexto de servir um "interesse público", mais não faziam do enriquecer pessoalmente.Veja-se o caso do Tone Pereira, do Fé Neca, do Pinto da Costa do Bairro Sul, etc, etc.

Até o Xou di Bola se meteu lá para Belém.

Neste momento a Câmara da Póvoa de Varzim deve 14 milhões de contos e não tem meios para liquidar uma quantia que é escandalosa, a todos os títulos. Que o digam os diversos fornecedores que se encontram há longos meses a arder. Nem o cheiro do dinheiro sentem.

Por este motivo é que eles estão a dar de caução a cidade, obrigando as famílias poveiras a suportar os seus “comportamentos desviantes”, em termos financeiros, é claro.

Depois vem a política baixa:

Com as obras da Avenida Mouzinho pretende-se passar a mensagem que a autarquia não gasta um cêntimo.

A empresa construtora assumiria, supostamente, todo o financiamento.

Mais as lamúrias de Aires de que a autarquia estaria a fazer um grande esforço financeiro.Esforço esse que se estenderia à Monte Adriano que, coitada, havia conseguido adiantar a obra em 3 meses.

Desenganem-se poveiros!

Quem vai pagar essa obra somos todos nós, através da cobrança de estacionamento, quer no Parque subterrâneo, quer no exterior.

Ou o leitor pensa que a empresa, ligada ao PSD, que já comprou a concessão à Monte Adriano vai permitir estacionamentos arbitrários em qualquer lado da cidade?

A perseguição ao automobilista vai ser incansável.

Todos vão ser obrigados a enfiar o carro no Parque subterrâneo.










segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

imprensa local fraca


Os resultados da recente sondagem realizada pela Rádio Onda Viva deveriam deixar o Dr. Macedo Vieira e seus pares bastante preocupados.

Ao contrário da maioria dos poveiros, nós temos outra leitura desses números publicados por dois jornais locais, o que pode constituir uma tentativa concertada de assassinar politicamente o Dr. Macedo Vieira.

Repare-se, desde logo, nas empresas que estão por trás da sondagem: A Rádio Onda Viva que nutre um sentimento de indiferença para com o trabalho do Presidente da Câmara, e a DOMP um empresa de sondagens que já nas eleições de 2005 havia induzido em erro Macedo Vieira, quando em outra publicada antes das eleições não atribuía qualquer vereador ao PS.

Depois foi o que se viu. O PS elegeu 3 e com os votos do Bloco de Esquerda, em número de meia dúzia de centenas, elegeria um quarto vereador, o que criaria uma crise sem precedentes na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

Em nossa opinião, esta sondagem tem essa finalidade:

Desmoralizar politicamente o Dr. Macedo Vieira, homem que tem para este mandato a concretização das grandes obras deste século e do outro, como todos já reconheceram.

Mas esta sondagem não surge por acaso.Vem numa altura em que já se notam alguma querelas entre os quadros do PSD.

É certo, por exemplo, que Aires Pereira não tem perfil, nem traquejo técnico para algum dia vir a ser Presidente da Câmara. Ele tem consciência disso, mais ainda após a sua condenação em crime de abuso de poder.

Neste sentido necessita de encontrar urgentemente um nome consensual entre os poveiros, uma figura de prestígio, com perfil, que goze da simpatia da maioria.

Não vai ser tarefa fácil.

Por outro lado, Macedo Vieira quer abandonar o cargo até porque se avizinha a construção do novo hospital, local onde ele pretende acabar os seus dias.

No entanto, é sua intenção encontrar um sucessor da sua confiança para garantir aquele desiderato.

É aqui que Aires Pereira e Macedo Vieira entram em rota de colisão.

Ora esta sondagem visa tirar o tapete a Macedo Vieira, com o conluio do Comércio da Póvoa, do Director do Voz da Póvoa, Artur Queiroz, e do Póvoa Semanário.

Vejamos como:

Se o leitor analisar os números das eleições autárquicas de 2005, o que pode fazer AQUI, verificará o seguinte:

No concelho da Póvoa de Varzim existem cerca de 52 244 eleitores inscritos.

Desses, 40%, cerca de 21 000 eleitores, não votou, ou seja, nem sequer compareceu no acto eleitoral.

21 000 poveiros não votaram em 2005.

Dos que votaram, quase 9 000 votos foram para o PS.

Estes são os dados que interessam a Macedo Vieira e que nós estamos aqui para o ajudar a compreender.

Analisemos agora os resultados da sondagem publicada há dias.

Verifica-se que 51% dos poveiros, ou seja cerca de 26 644, não sabe em quem votar, não respondeu à sondagem ou simplesmente não votaria.

Isto é muito grave e alguém deve ser responsabilizado.

Significa, antes de mais, que as obras emblemáticas do quarto mandato de Macedo Vieira e o melhor, segundo o próprio, como a Via B, a Obra da Avenida Mouzinho, a Praça do Almada, o Parque da Cidade, o saneamento e o Garrett, não estão a ter o impacto desejado entre a população, ou seja, os poveiros estão a reagir com grande indiferença à figura e ao trabalho de Macedo Vieira.

Como é isto possível, quando todos sabemos que a cidade está esventrada de lés a lés, que as promessas de criação de emprego se multiplicam, que a água do mar será a mais limpa do norte de Portugal, que as ruas não terão lixo?

Estamos desconfiados de querem fazer a cama ao Dr. Macedo Vieira.

Forças ocultas e insuspeitas trabalham nesse sentido.

Dr. Macedo Vieira, dirigimo-nos ao senhor:

Cuidado com as companhias!

Estamos convictos de que a imprensa está manobrada para queimar a figura do Dr. Macedo Vieira, de forma a o empurrar do lugar que ocupa.

Só desta forma se pode entender esta sondagem que revela que o trabalho que está a ser feito não está a chegar à população, isto é, os poveiros não sabem que existem todas as obras acima referidas.

É tempo de encontrar culpados para esta situação. Eles existem.

Resumem-se à imprensa local que não tem sabido dar eco à mensagem do Dr. Macedo Vieira, quer porque estão todos do lado de Aires Pereira, quer porque não têm qualidade suficiente para interpretar as ideias e os projectos do Presidente da Câmara.

Analisemos os jornais um a um:

Diga-se, desde já, que é um erro de palmatória ter procedido criminalmente contra o Arquitecto Silva Garcia, com julgamento marcado para 25 de Setembro de 2007, no Tribunal da Póvoa. São queixosos nesse processo Macedo Vieira e Aires Pereira.

O processo não tem “ponta por onde se lhe pegue”. Não existe matéria criminal.

Silva Garcia vai ser absolvido e vai ser aclamado pelo povo como um herói.

Para além disso, vai captar as atenções da imprensa nacional de referência, jornais, rádios e televisões de todo o país irão acompanhar o desenrolar do julgamento.

Alguém aconselhou mal o Dr. Macedo Vieira, ou pretendeu enganá-lo.

Por outro lado, vejam-se as constantes referências que Artur Queiroz faz a Silva Garcia, no Voz da Póvoa.

Essa conduta só lhe dá a visibilidade pública que ele nunca havia conseguido antes, tornando-o num mártir às mãos de um estalinista vendido ao capital, que veste colarinho branco por baixo da farda comunista.

Nem tudo, porém, corre mal a Macedo Vieira.

Sabendo que Marques Mendes, seu candidato à liderança do PSD (leia AQUI), se encontrava neste último Domingo na Madeira, Macedo Vieira recusou comparecer à visita que Luis Filipe Menezes fez à Póvoa, estando consciente de que se agisse de outra forma poderia ser apelidado de Alberto João Jardim da Póvoa de Varzim.

Já Aires Pereira não teve qualquer problema em ser fotografado ao lado do Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, o que denota que, também neste aspecto (eleições para a liderança do PSD), Aires e Macedo não se entendem.

Depois temos o Póvoa Semanário que só tem espaço para Lopes de Castro, esquecendo-se de veicular as notícias que dizem respeito à Câmara Municipal e ao seu Presidente, Dr. Macedo Vieira.

Mesmo quando o faz, é de uma forma desgarrada e algo desinteressada, o que inculca no leitor a ideia de que tudo o que a Câmara promove é de pouco ou nenhum interesse.

Por fim, o Comércio da Póvoa, que sendo um jornal que ainda alberga alguns “vieiristas”, alinhou agora com a Rádio Onda Viva que, como se sabe, tem à sua frente ex-PSD’s inimigos “figadais” de Macedo Vieira.

É esta imprensa local fraca a principal responsável pelos números avançados na sondagem.

Disso não temos qualquer dúvida.

Por tudo isto Dr Macedo Vieira, acreditamos que há uma conspiração contra o senhor.





o simplex e o magalhães

Zé é um homem simples. Nunca perdoou ao Sócrates ter publicitado o “simplex” e não lhe ter agradecido publicamente sabendo de antemão que o simplex era ele.

Zé pertence à geração dos bigodes. Barba não. Mas bigode sim. Barba era muito comunista e Zé não é comunista. Bigode já poderia ter duas interpretações: ou era monárquico ou de esquerda. E Zé era de esquerda. Foi uma coisa que os amigos revolucionários, o Zé Maria e o Quim, lhe meteram na cabeça. Zé queria lá saber disso.

Sou um homem simples, disse ele para o Doro o motorista que o conduzia a mais uma reunião no Porto cujo conteúdo desconhecia.

Eles só de me verem assustam-se num é Doro?

Hum hum! Respondeu Doro.

Zé tinha verdete aos intelectuais. Aqueles que passavam a vida a aparecer na SIC-Notícias, comentando tudo e todos como se fossem reis do mundo.

O país está como está por causa destes gajos, pensava Zé.

Como é que estes gajos ganham a vida? Esta era uma dúvida que assaltava o pensamento do Zé, quase diariamente.

Ao contrário desses, Zé tinha solução para esta crise que atormenta as famílias. Nunca percebeu por que razão Sócrates, Cavaco e até a Leite não lhe telefonaram a pedir a receita milagrosa.

Fabricai euros e dai às pessoas pá! Disse ele exteriorizando a revolta interior.


Zé não sabia o que era o Magalhães. Na última cerimónia em que foi agraciado por uma associação de desocupados Zé pensava que a pequena estatueta que lhe ofereceram era o Magalhães.

Tanto banzé por isto, pensou ele.

Depois um amigo mais esperto é que o esclareceu. Magalhães era um computador.

Antão vão dar um computador às criancinhas? Elas só vão querer ver filmes pornográficos e outras porcarias, exclamou ele para o Quim, homem avisado, bom conselheiro, sensato e de esquerda como o Zé.

Quando vires o Magalhães vais-te apaixonar, disse o Quim.

O quê home?!?! Zé sentiu-se indignado e ofendido na sua imagem de homem viril e machão, o típico português que lança o olho sempre que vê um rabo de saia.

No dia em que recebeu um Magalhães que era destinado à Escola, mas ele desviou, como já havia desviado tantas outras coisas, Zé sentiu-se um garoto, mais garoto do que já era normalmente.

Eh! Eh! Eh! Riu-se duplamente de satisfação. Um brinquedo, em primeiro lugar, de borla em segundo.

Apesar de simples Zé considerava-se genial. Os outros até podiam não achar, mas ele estava-se marimbando para os outros. O povo gostava dele.

Zé, pela calada da noite e quando a mulher já dormia, foi abrir o Magalhães.

Poreiro, poreiro! Disse ele enquanto levantava as mãos num gesto triunfal.

Ora vamos cá pôr: “Mamas grandes”. E ver o que isto dá.

PÁ! O TEU PAI SABE QUE ESTÁS AQUI?

Apareceu no ecran de repente.

Zé borrou-se de medo. Pensou que o tinham apanhado a roubar o Magalhães.

Carago! Nunca me apanharam em nada e apanham-me logo a ver o Magalhães, pensou ele intrigado.

Avançou.

Tchei tanta mama grande. Disse Zé. Eh eh eh! Espectáculo.

Deixa-me ver este vídeo:



Zé adormeceu. Zé é dos tempos em que se ia para a cama às 10 horas da noite. Foi traído pela tradição.

Mas lembrava-se do que tinha visto. Era o que ele sempre tinha sonhado, mas nunca conseguido.

Havias de ver Doro! Aquilo devia ser em Milão.

Hum hum? Respondeu Doro.

Era. Pela cara dela. Ninguém lhe ligava e ela a limpar a motoreta. É só homens sexuais lá em Milão, Doro.

Hum?

Aquilo era bom pra ti que nuca comeste ninguém, eh eh eh!

Também podia ser Tóquio, só que ela num era chinesa, pensou com os seus botões.

Tenho que me dedicar mais às pessoas.

Pensou Zé.



















sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

a póvoa de varzim sabe receber


Se no primeiro mandato do Dr. Macedo Vieira a Póvoa de Varzim foi, por todos, considerada a Capital do Turismo, já no segundo foi considerada a Capital do Desporto, no terceiro a Capital do Lazer e neste quarto e último mandato, segundo os seus adversários dentro do PSD, é a Capital dos Eventos.

Este epíteto “Capital dos Eventos” foi criação de Luís Diamantino, vereador com o pelouro da Cultura, caracterizando assim os dois únicos acontecimentos literários que ocorreram em 2007, a saber: A Correntes D’escritas e a Feira do Livro.

Há quem diga que o lançamento do livro do Zé Azevedo marca um novo rumo na criação literária poveira.

Ainda nada podemos adiantar sobre este assunto.

Apenas podemos acrescentar que Zé Azevedo anda numa azáfama a percorrer as livrarias poveiras, pedindo que o livro seja colocado em plano de destaque nas respectivas montras. Já venderam algum? Pergunta ele com aquele ar bem disposto que o caracteriza.

O que alguns poveiros não saberão é que a Câmara tem promovido, ainda que inconscientemente, os eventos com mais sucesso na cidade, mas a que só alguns têm acesso, ou seja, as cenas de pancadaria que têm ocorrido quase diariamente, entre as 7 e as 8 da manhã, no Largo do Passeio Alegre em frente à discoteca Hit, envolvendo jovens menores completamente embriagados, com a PSP assistindo a tudo, impávida e serena.

Para além das cenas de pugilato, têm ocorrido danos nas portas das residências da Av. Mouzinho que culminaram, recentemente, com o espancamento, quase até à morte, do cidadão holandês que normalmente se sentava em frente à Igreja de S. José.

Alerta para o Dr. Macedo Vieira!

Temos indicações de que os seus adversários internos estão a preparar uma campanha para o desmoralizar politicamente.

Se bem se lembra Dr. Macedo Vieira, há cerca de 8 dias o Comandante Carrondo da Capitania avisou que tinha dado à costa um cachalote em estado de decomposição.

No ano passado, por esta altura, também outro cachalote surgiu nas águas.

Logo em seguida, Dr. Macedo Vieira, surgiram as salmonelas com as consequências de que todos têm conhecimento.

Toda a gente queria a sua cabeça, mas quando viram que era parecido com o Saddham Hussein fugiram.

Agora repare nas águas do mar no auge da sua carreira autárquica, pelos anos de 1997-1998, com essa moça linda a passear nos areais, e atente na foto que o Sr. Celestino, banhista de Guimarães, nos enviou no Domingo.

Dr. Macedo Vieira: a água parece coca-cola amigo. Está negra!

Não temos dúvidas de que o Instituto da Água vai interditar as praias, com o conluio de Aires Pereira e Luís Diamantino. A semana passada já estiveram apenas aceitáveis, como podem ver AQUI.

As culpas irão ser lançadas para cima do senhor.

Telefone já ao André Jordan para atribuir mais um prémio à Póvoa de Varzim.

Prepare entrevistas às rádios e jornais locais para dizer que a ETAR de Apúlia está avariada e que as salmonelas são de Esposende.

Diga também que o Luís Filipe Menezes quer vingança por não lhe ter dado apoio à candidatura no PSD nacional e, como tal, desligou a ETAR de Vila Nova de Gaia, desaguando na Póvoa todas as salmonelas daquela cidade, devido às nortadas de Verão.

Rápido. Salve a sua cabeça.










quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

macedo! macedo! macedo!


Eh! Eh! Eh! Quem meteu aqui este cão, meu?

Como digo no meu estatuto editorial não nos enfeudamos a qualquer partido político, mas porra, uma gaja precisa deles. É ou não é?

Claro que o meu jornal. Bem, meu não. Agora até é mais do Lopenhos do que meu. Como estava a dizer, o meu jornal é independente, mas eu não sou, pá. Nem posso ser. Então e os meus direitos e deveres cívicos? Quer dizer, ia tudo pró maneta, não?

MACEDO! MACEDO!

Eh! Eh! Eh!

Este Macedo dá 10-0 a qualquer um. Venha quem vier pá!

Aparecem estes gajos com a mania que são intelectuais de esquerda, só a dizer mal do criatura, pá. Deixem o homem trabalhar. O homem está a fazer um bom trabalho, discreto sem dúvida, mas que é que os poveiros querem mais, meu?

Praia enorme, acessos poreiros, boa comida, estrangeiros com fartura, água limpa. Tem tudo meus amigos.

Esta obra da avenida é a maior, pá! É preciso andar 40 quilómetros para se ver uma coisa igual. E digo mais: em engenharia do cimento e financeira ninguém bate o Macedo.

Só tenho pena é que homem já esteja velhinho para depois receber o prémio do Instituto do Turismo para a "Obra do Século XXI". Vai sozinho Macedo, pá! Deixa ficar o Aires meu. Ele só te prejudica. Não tem popularidade nenhuma.Tens que começar a controlar o partido, tirar-lhe o tapete, antes que ele o tire a ti, como tirou ao Manel Vaz, meu amigo de tainadas e tertúlias, carago.

Fala com o Kilores. Esse gajo percebe muito de política.

MACEDO! MACEDO!

As bases estão contigo meu. Se o Menezes ganhar tu junta-te logo a ele para ficares com o hospital. Se for o Mendes junta-te ao Mendes. Tens que ser esperto, meu. Não podes andar aí cheio de sono.

Macedo meu, deixa o Varzim correr, não te metas. Só queimas a tua imagem de homem impoluto. Aquilo já deu raia que chegasse. Ninguém se entende. Tu tens que sair por cima. Estás a perceber. Deixa os gajos guerrearem-se meu.

Macedo. És um homem do futebol. Mais, és um senhor do futebol. E não só.

MACEDO! MACEDO!

Quando é que posso passar lá para receber o chequezinho?

Daqui a um mês?

Vais perder as eleições!

Catarina Peste Ana










um medíocre desprezível


"A minha animosidade para com ele nasceu no dia em que o ouvi, por acaso, dizer na rádio que um homem tinha sido assistido prontamente nas piscinas municipais quando eu o vi, durante minutos, inerte, a caminho da morte e sem nenhuma assistência. Desde aí fui assistindo atentamente às suas actividades e ouvindo o que se diz à boca calada."

Estas são palavras de Peliteiro que me inspiraram a escrever as razões pelas quais eu desprezo Macedo Vieira.

Ao contrário de Peliteiro não sinto qualquer animosidade por Macedo Vieira, mas sinto desprezo.

Esse desprezo surgiu num jantar de aniversário de um clube local no Casino da Póvoa. Corria o ano de 1995 e Macedo Vieira havia vencido, milagrosamente, as suas primeiras eleições autárquicas dois anos antes.

A informação veiculada para o público era mínima. Os jornais, se não estou em erro, resumiam-se a dois, o Comércio e o Voz da Póvoa, ambos em profunda crise.

O próprio Macedo Vieira tinha imensas dificuldades em ver a sua imagem na imprensa, algo que ele adora.

Sem nada que o fizesse prever, até porque ainda havia pouco tempo de trabalho de Macedo, o qual como todos se lembram foi gastar o dinheiro herdado de Manuel Vaz na requalificação da Avenida dos Banhos, o que deixou todos os poveiros boquiabertos pelo brilhantismo evidenciado, Macedo Vieira no discurso em que o assunto deveria ser o clube, aproveitou para se atirar à oposição com uma violência que deixou os presentes deveras surpreendidos.

“Energúmenos” “Canalha”, foram epítetos que se ouviram da boca do caudilho.

Desde esse dia a minha opinião sobre Macedo Vieira mudou. Eu que não havia votado nele reforcei esse sentimento.

Nunca me engano.







quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

câmara da póvoa


Segunda-feira, 23 de Julho de 2007.

Sargenor chega ao seu gabinete por volta das 10 horas.

A secretária pergunta-lhe: Toma o pequeno-almoço senhor Sargenor?

O costume, o costume querida. Eh eh eh!

A secretária traz-lhe uma cevada quente e uns biscoitos “light”.

Ei oh! Antão agora num há cimbalino?

O senhor Rambo deu instruções para acabar com bolos, porque fazem mal ao colesterol.

Mas quem é o médico aqui? Eu é que dou instruções ao Rambo. Disse Sargenor profundamente irritado.

Que é isto? Biscoitos “light”?

Sargenor pega no intercomunicador e:

Rambo meu, estás aí?

Nesta altura Rambo dava beijos na cruz que tem ao peito.

Diz Sargenor.

Puseste aqui biscoitos “light” meu?

Temos que racionalizar as despesas, sustentabilizar o orçamento e adequar as contrapartidas.

O quê? Num percebi nada.

Estou aqui a ler o “Manual Autárquico”.

Pronto, pronto. Até logo!

Logo a seguir toca o telefone:TRIIM TRIIM!

Quem é pá?

Sargenor? É o São Bernardo meu.

Onde estás São Bernardo?

Estou aqui a ser julgado na Praça Pública.

Outra vez minguinhos?

Sempre que venho ao Zé Trafulha é isto. Olha! Que marca de vinho achas que leve ao passeio dos velhinhos?

Leva do azedo. Eh eh eh!

Ok. Até logo.

Sargenor puxa dos jornais, enquanto começa a sorver a cevada.

Fosda-se! Cevada é para porcos.

Vê o Diário Económico e faz uma cara feia, apenas porque não entende patavina do que lá vem escrito. Brbrbrbrb! Que nojo! Diz ele.

Vê só a primeira página:

BCP COM “CASH FLOW” NEGATIVO

EH! EH! EH! Aprenderam comigo estes sacanas.

Pega no intercomunicador e liga para Azeite que nesta altura fazia abdominais com as ceroulas que trazia vestidas.

Azeite, Azeite! Estás aí meu?

Azeite respira fundo, dá dois murros no ar e responde:

Paperelplaepépé, sempre pronto chefe.

Oh Azeite meu, o que quer dizer “cash flow”?

Azeite pensa, pensa e repensa.

Paperlapépé, importas-te de repetir a pergunta.

“Cash flow”?

Azeite pega no dicionário de inglês-português e consulta:

Paperlapépé, cash quer dizer dinheiro. Paperlepépé, flow quer dizer voar.

Já sei. Paperlepépé, cash flow é dinheiro voou.

Eh eh eh! Riu Sargenor. Paperlapépé, antão bate certo com a Varzim Lazer. Cash voou.

Poreiro. Poreiro.

Sentindo-se abandonado e triste, Sargenor chama a secretária e pergunta-lhe:

Oh Cristina, ninguém me quer entrevistar?

Até agora não.

Liga aí para a TVI para ver se eles me querem entrevistar.

Passados dois minutos Cristina bate à porta:

TOC TOC!

Entra, entra!

Senhor Sargenor. Da TVI dizem que não o conhecem.

Mal agradecidos, malcriados e má zoquistas!

E a SIC Cristina?

Dois minutos depois a mesma resposta. Ninguém conhece o Sargenor.

Que vida!

Liga para a Porto canal que sempre somos da mesma região.

Três minutos depois Cristina comunica:

Senhor Sargenor. Vão fazer um debate sobre a guerra intestinal no BCP. Se o senhor quiser participar está convidado.

BCP? Guerra? Cash Flow? Cash voou? Sargenor engasgou?Que se lixe?

Cristina diz-lhes que estou a preparar um relatório exaustivo para enviar para o Tribunal de Contas.

Muito bem!

Safei-me bem carago! Só me resta a minha amiga Peste Ana.

TRIIM TRIIM!

Do outro lado: Ráááááádio Maaaaar!

Tenho que pôr algodão nos ouvidos. Peste Ana meu, que tal aí uma entrevista comigo?

Sobre que assunto, meu?

Assuntos em geral, meu.

Quando quiseres. Aparece aí pá. Fazemos uma matéria ao teu perfil, pá. Homem impoluto, pai de família, chefe da Câmara, cirurgião da cidade, gestor das Finanças, homem do futebol.

Eh eh eh! Eia tanta coisa. Tá combinado.

Uma notícia no Jornal de Notícias assusta Sargenor:

FOGO EM FÁBRICA DE PNEUS EM OVAR

NUVEM DE FUMO AVISTADA A MAIS DE 30 KM.

Ai Jesus! Ai meu Deus!

Será que vem para a Póvoa? Estou desgraçado.Liga pelo intercomunicador para Azeite que é o mais inteligente de todos eles.

Azeite viste este incêndio em Ovar?

Paperlepépé, vi, quer dizer, li.Vem pra cá, não?

Paperlapépé, eh eh eh! Está nortada forte. Vai para sul. Eh eh eh!

Boa ideia Azeite. Como é que te foste lembrar dessa ideia?

Paperlapépé, fiz aqui uns cálculos aritméticos com IVA a 12% e deu certo.

Uf. Agora fiquei mais aliviado, depois de ir à casa de banho.

Sargenor prossegue com a leitura dos jornais.

Ao pegar no Diário de Notícias irrita-se:

LUÍS FILIPE MENEZES É CANDIDATO

Faz isto porque o homem é pequeninho. Estou contigo Marques Mendes.Oh carago. Foi este Menezes que me ensinou a falar. E agora? É melhor manter-me calado por uns tempos.

Ainda perco as eleições!

Cristina! Mais biscoitos “Light”.

Fosda-se!







muito fraquinhos (parte 2)


A CDU poveira teve o mesmo desfecho do CDS, ou seja, desapareceu da intervenção política na cidade.

Salvo a honrosa excepção de Paulo Machado, um moço esforçado que tem por hábito levar para a Assembleia da República problemas que afligem Macedo Vieira, dando desta forma visibilidade nacional a um autarca que não passa do regional, os outros fugiram em debandada.

Joaquim Cancela, José Maria Reina, Carlos Midões, todos são amigos de Macedo Vieira, sendo que os dois primeiros são companheiros de férias do cacique.

Tal como Boucinha, Joaquim Cancela também desapareceu em 1993, quando estabeleceu uma aliança com Macedo de forma a sufocar os eleitos do CDS.

Tantos frutos essa aliança deu que a CDU nunca mais teve um vereador eleito e como partido é pouco mais que nada na Póvoa de Varzim.

Mas estes CDU’s têm uma virtude: são esforçados e mais pobres do que os do CDS.

Por esse motivo é muito natural encontrar a CDU onde o CDS se recusa ir, isto é, em locais que sujem os sapatos.

E a CDU está preocupada com quê?

Imaginem: com a erosão costeira em Aguçadoura.

E Jorge Machado já prometeu aos poveiros, que se encontram em grandes dificuldades face à ameaça do desemprego, que vai levar este assunto onde?

Acertou leitor. À Assembleia da República.

Tal como muitos outros poveiros sinto-me optimista quanto ao futuro da cidade.