terça-feira, 31 de março de 2009

a póvoa está cheia de punhetas


Sonhei com a cantora careca. Nunca percebi qual a razão por que se sonha com alguém ou algo. Muitos diziam que a achavam sensual. Para falar verdade nenhuma mulher careca pode ser sensual. O cabelo de uma mulher é das coisas mais fundamentais. Juntamente com os olhos. As mulheres com aqueles olhos e aqueles cabelos são as mais sensuais. O olhar diz tudo e o cheiro do cabelo diz o resto.

Nem sequer me lembro de qualquer canção que ela tenha interpretado que a tivesse elevado ao patamar de sensual.

Sensual é por exemplo o ritmo de “Street Life” . Até arrepia. Mas Randy Crawford não é uma mulher sensual. Mas se imaginarmos Gisele Bündchen a interpretar “Street Life”, ainda que em playback, a canção assume contornos de sexo puro e duro.

Tudo isto porque ontem estive a fazer uma disputa com a minha mulher sobre canções com ritmo sensual. Ela colocava uma e eu respondia. No final ganhei a aposta. Mas ela deixou marcas profundas, ou não fosse uma conhecedora.

Por exemplo, deixou-me intrigado e impressionado com o ritmo sensual de “The Captain Of her Heart” .

Mas eu deixei-a num estado lastimoso quando lhe coloquei “Venceremos” dos Working Week, interpretado por Tracy Thorne dos Everything But The Girl e Robert Wyatt.

Não gosto de perder e mais uma vez, para desespero dela, venci a contenda.

Acabámos, por sua sugestão, a dar um passeio pela Póvoa de Varzim, considerada por muitos que cá não moram uma beleza de uma cidade.

Até dá para rir.

Eu, aliás, acho muito honestamente que Macedo Vieira já não vê qualquer sentido nas palavras que profere. Aquilo sai de forma mecanizada. O homem é um robot, ou um fantoche.

Um dia destes estava ele a falar da Lipor, de que se orgulha ser Presidente do Conselho de Administração, e dos números, em toneladas, de recolha de lixo reciclado.

Quem o conhecer, como nós poveiros o conhecemos, sabemos de imediato que o telefonema da rádio foi combinado, ou até foi ele quem telefonou:

Triim Triim!

Rádio Póvoa boa tarde!

Rádio Póvoa? É nova essa rádio home?

Ai perdão, rádio rio.

Até me confundes todo pá.

Faz favor senhor presidente.

Pá tenho aqui uns números da Lipor para te dar, ouvistes?

Faxavor.

Ora reciclamos dez mil toneladas de lixo, o que dá 10% de todo o lixo recolhido, o que dá… …oh carago num consigo ler isto. Oh salmonela vê se consegues ler isto aqui.

Num conxigo xenhor prexidente.

Antão chama o Legionela.

Legionela! Oh Legionela!

Paperlapparararape, cá estou.

Dize-me o que está aqui escrito.

10% de nove toneladas são nove quilovates.

Hein? Oh, eu tou fudido cum estes gaijos.

Pronto pá, é isso.

Macedo Vieira não sabe falar. Ponto final. Mas é um papagaio. Fala pelos cotovelos. De forma que é uma delícia ouvir as suas intervenções nas rádios. Confesso: é o melhor que há. Até vou sentir saudades do homem quando ele for embora, a bem ou a mal.

Começámos pelas obras da Avenida. Está bonita a obra pá. Temos que ser sinceros. Aquilo é uma grande obra de engenharia. Comprámos barato o esquema a Viana do Castelo e agora estamos a exportar caro para outras cidades, fazendo com isso muito dinheiro que entra nos bolsos da autarquia, o que permitirá melhorar o nível de vida dos poveiros, segundo palavras do próprio Macedo Vieira. Coitado! O leitor percebeu a ideia?

Lá está. Não é para perceber.

Senti que estava com extremas dificuldades em encontrar uma árvore, digna desse nome.

Entrei na placa de cimento do Passeio Alegre, segui pela placa de cimento junto ao Casino. Voltei pela placa de cimento em frente ao Porto de Pesca. Segui pela placa de cimento que é a Avenida dos Banhos. Parei na placa de cimento que é o Largo com o quiosque do Esquinada.

povoa de varzim


povoa de varzim



Aqui parei para rir. É o arquitecto do regime. Em tudo que coloca as mãos lá vem a bancada para os sócios. Está lá uma, está outra na destruída Praça do Almada que até serviu para apresentar o Cycling Club e há mais umas quantas. As bancadas do arquitecto do regime.


Segui até à Escola Rocha Peixoto e dei de caras com a estátua do Sá Carneiro. O homem era feio e baixo mas merecia uma estátua melhor. Foda-se. Aquilo foi feito na poupança. Na época, acho eu, a Câmara era CDS, mas podiam ter melhorado aquilo, entretanto, já que o “vieirismo” já destrói a Póvoa há 16 anos.


E o homem ainda tem que aguentar o frete dos emigrantes, dois comparsas com “calças à boca de sino”, feios quanto baste, ali ao lado.


O outro é que foi mais fino. Fez uma estátua dedicada a ele e depois disse a todo o mundo que era dedicada ao emigrante.


Só trafulhas!


Foi como aquele parasita de Rates. Anda lá a apresentar, para meia dúzia de trengos, a Agenda XXI, que o povo da freguesia nem sabe o que é, e aquilo tudo a arder num incêndio que foi o maior desde o Verão quente de 2006. E estávamos em pleno Fevereiro.Parasitas!


Pois aquele jardim é de rir. Aqui não me ri sozinho, ri-me com a minha mulher. Ela também gosta de rir.
povoa de varzim

Aquilo é o que se chama um verdadeiro “espaço verde” no sentido literal do termo. Não sei se o leitor está a ver? É verde aquela merda!


Continuámos e fomos até ao Largo Elisío da Nova, acho que é este o nome. Ali em frente à Estação dos Correios.


Apanhei um susto que me ia mijando todo. Por acaso, desde que o Zé Mijão escreveu aquele artigo no Comércio a queixar-se de falta de casas de banho na cidade, Macedo Vieira, sempre solícito às queixas dos munícipes, lá colocou uma na Matriz e outra em frente aos Correios.


A da Matriz já está enquadrada no Centro Histórico, a próxima grande obra que Macedo Vieira sonhou para a cidade.


Será que ele não sonha com gajas? Com o tamanco em casa, o homem só lhe dá para sonhar com obras. Está doente. Os amigos que o recomendem a um psiquiatra. Atenção que o próprio não se apercebe.


A dos Correios devia estar lá, mas não estava. De forma que eu já ia fazer aquilo que os cães fazem: mijar no relvado.


Só que o puto do relvado desapareceu.


De tantas queixas dos vizinhos sobre os excrementos de cão, a Câmara através do Salmonela, o que fez?


Tirou o jardim. Ficaram as árvores rodeadas de cimento.

povoa de varzim


Assim se resolveu um problema. Se mais continuarem a cagar, mais jardins se tiram à cidade.


É de rir. Desalmadamente. E não é preciso terapia.


Aí é que eu me assustei.


Como a areia da praia está cheia de merda de cão, será que a Câmara vai retirar a areia e acabar com a praia?


É o fim de uma cidade cinzenta.


























aceitam-se comentários!

A ideia inicial era apenas publicar a foto sem qualquer texto e deixar à imaginação dos leitores exporem o que se lhes afigurasse pertinente.

De um lado Macedo Vieira e do outro o mágico Luís de Matos na instalação da primeira pedra do suposto pólo no Parque Industrial de Laúndos da nova sede da Associação Comercial da Póvoa de Varzim.


Recordando a expressão de peliteiro: "dá dó este Macedo Vieira".

O texto será publicado amanhã.

segunda-feira, 30 de março de 2009

como eu gosto disto!


Summer of '42 is a 1971 American "coming-of-age" motion picture drama based on the memoirs of screenwriter Herman Raucher. It tells the story of Raucher as a boy, in his early teens on his 1942 summer vacation on Nantucket Island, off the coast of New England, who embarked on a one-sided romance with a woman, Dorothy, whose husband had gone off to fight in World War II. The film was directed by Robert Mulligan, and starred Gary Grimes as Hermie, Jerry Houser as his best friend Oscy, Oliver Conant as their nerdy young friend Benjie, Jennifer O'Neill as Hermie's mysterious love interest, and Katherine Allentuck and Christopher Norris as a pair of girls whom Hermie and Oscy attempt to seduce.


Fonte Wikipedia.









isaltino quer macedo a depôr



O presidente da Câmara de Oeiras não gostou das perguntas do Ministério Público e acusou o magistrado de não conhecer "a realidade da vida". Isaltino vai pedir a Jorge Sampaio para depor como testemunha de defesa.
Tudo isto porque Isaltino Morais que promoveu uma geminação com a ilha cabo-verdiana de São Vicente, terá recebido um terreno nessa mesma ilha, explicando a doação com a forma simpática com que os municípios encaram a geminação.
Lá está!
Isaltino está errado quanto à convocação de Jorge Sampaio. Quem Isaltino deveria convocar como testemunha de defesa deveria ser Macedo Vieira e Luís Diamantino, os quais se safaram do processo crime ligado ao “caso Dourado”, porque estavam na época no Rio de Janeiro no âmbito da geminação e, por isso, segundo o nosso amigo Ministério Público, não sabiam que o Tone e o Aires estavam a praticar um crime de abuso de poder.
Alguém informe, por favor, Isaltino Morais sobre este aspecto.
Às vezes uma boa defesa faz a diferença.










a utopia do bom ambiente






Tive conhecimento do episódio que se segue há cerca de um ano e, a partir daí, fui monitorizando o local podendo o leitor verificar que aquilo que se diz em surdina é, na realidade, facilmente constatado por qualquer simples mortal.




Não sei ao certo, porque não tive a oportunidade de verificar – de me documentar – , mas na última campanha para as Autárquicas, a questão, que bem ou mal, foi levantada, prendia-se com o facto de existir uma tampa de saneamento básico em ferro fundido, com os dizeres de: “Câmara Municipal da Póvoa de Varzim – saneamento básico” (julgo!) no parque de estacionamento do Restaurante Aqueduto no Alto da Póvoas.






Não posso precisar se a questão foi denunciada pelo P.S. (Partido Socialista), ou pelo B.E. (Bloco de Esquerda) ou se pelos dois, mas para o caso, não é relevante.




Para este assunto o que realmente importa referir é que toda esta zona, onde está implantado este complexo hoteleiro, é de reserva florestal, se não me engano porque, na prática, não é permitida a construção de edifícios, salvo situações muito limitadas e previstas na Lei.




Na altura, lembro-me que, o próprio dono do Restaurante ao ser entrevistado disse que iria agir judicialmente contra aqueles elementos (dos partidos atrás referidos) por difamação – um direito que lhe assiste certamente e ninguém lho nega.






Volvido todo este tempo, cerca de três anos e meio, ainda não houve a formalização de inquérito referente a este assunto. Logo, digo eu, ao manifestar a intenção de apresentar queixa-crime contra os autores da denúncia, o proprietário do Restaurante Aqueduto desviava assim as atenções sobre o seu enorme complexo hoteleiro.




O que me choca em todo este processo não é o facto de Restaurante Aqueduto estar implantado em zona proibida à construção, nem pelo facto de ter sido construído há já cerca de sete ou oito anos, mas sim pelos crimes ambientais cometidos durante todo este tempo.




Para quem não sabe o Restaurante Aqueduto está implantado numa zona não abrangida pela rede de saneamento básico, logo todo ele era canalizado para a(s) fossa(s) séptica(s). Até aqui não existirá, aparentemente, qualquer tipo de crime ambiental, dirá o leitor deste importante meio de comunicação (quase) social.






Mas na realidade os responsáveis deste restaurante aproveitando, inicialmente, o silêncio da noite, despejavam para a valeta, a(s) fossa(s).






Foi durante muito tempo.






Mas agora utilizam um dispositivo muito mais virado para as novas tecnologias – ou seja – têm um motor que liga e desliga automaticamente assim que a(s) fossa(s) estejam cheias, e sempre para a via pública.




Mas…, poderá perguntar o leitor, a Câmara Municipal terá conhecimento? – Pergunta pertinente.




De facto, a Câmara tem obrigação de ter conhecimento de todas as edificações existentes no concelho, mas acredito que pelo enorme volume de trabalho lhes tenha escapado (por muito grande que seja!).




Agora o que não entendo é, como é que (isto é realmente chocante!)…:




Os jantares do P.S.D. foram feitos, muitos deles, neste restaurante.




Conhecendo a opinião de alguns leitores deste blog, arrisco a adivinhar que irão dizer/escrever que é todo uma falsidade.




Provavelmente, os relatos que se ouvem acerca da limpeza com o camião cisterna (da Câmara) das zonas afectadas será eventualmente da responsabilidade e iniciativa do próprio condutor que nunca terá dado conhecimento aos seus superiores hierárquicos – mas no caso também não fazia mal, porque o condutor deste camião, costuma ser um primo do Senhor Presidente da Câmara.




Desconhecendo a Câmara a existência deste complexo hoteleiro, não se percebe então, como é que a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim tenha realizado durante muito tempo jantares de Natal para os funcionários da Autarquia.




Provavelmente este assunto não será do conhecimento do vereador do Pelouro do Ambiente, dirão os defensores mais acérrimos do sistema, poderia ser verdade, se não fosse o facto do próprio vereador, pela altura do seu casamento, ter tido conhecimento deste facto – até porque o copo-de-água foi realizado no Restaurante Aqueduto




As consequências ambientais são terríveis, os esgotos são canalizados para a valeta e acumulam-se numa bouça a uma cota mais baixa. Aí, com a continuidade, a flora alterou-se substancialmente onde era mato e tojo é agora um canavial (não argumentem, senhores que estão nos poderes, que esta situação é resultado das Alterações Climáticas!) é sim resultado de um desrespeito das questões de cidadania e da causa pública.






O que me leva e escrever este texto não tem nada de pessoal em relação ao Restaurante Aqueduto ou ao seu(s) dono(s), mas sim o desrespeito pelas questões ambientais.






Até porque nesta zona do Alto das Póvoas não é só este restaurante. É também possível encontrar uma sucata de dimensões impressionantes uma lavagem de carros, uma oficina de mecânica, estufas agrícolas e se não me engano muito em breve as famosas edificações de cimento justificadas com uma possível alteração do P.D.M.






Mas sobre este local poder-se-á perguntar quem foi a entidade responsável que canalizou de um lado da estrada para outro, através de um rêgo todo o esgoto que se acumulava junto ao canavial?






Quem vai ser responsabilizado pela contaminação do lençóis freáticos existentes na zona? Assim como as duas linhas de águas cartografadas pelos serviços camarários?

Para concluir estas linhas resta-me dizer que tudo acima descrito encontra-se neste momento a ser encoberto por uma obra deveras interessante – a instalação de saneamento básico – onde não existem quaisquer habitações, para além das referidas.




Algumas imagens onde se pode verificar movimentações de terras, sem justificação aparente.




Este é o nosso ambiente, e por isso somos todos responsáveis!
























póvoa de varzim é pioneira

Três mil cidades em todo o mundo, das quais sete são portuguesas, ficaram às escuras entre as 20:30 e as 21:30 deste sábado, num alerta para a necessidade de medidas urgentes para combater as alterações climáticas.

A responsável pela comunicação da WWF-Portugal, Ângela Morgado, explicou que a acção foi "simbólica e pretendeu alertar as pessoas para a necessidade de, na sua vida quotidiana, pensarem na pressão que exercem sobre o planeta, e reduzirem a sua 'pegada' ecológica".

Em Portugal, onde aderiram as cidades de Lisboa, Tomar, Águeda, Vila Nova de Famalicão, Funchal, Almeirim e Guimarães, a organização estima a adesão de 500 mil pessoas.

Estas são as que eu considero notícias falsas e que apenas visam denegrir a imagem da nossa querida cidade Póvoa de Varzim e a honra do seu timoneiro há 16 anos, o Dr. Macedo Vieira.

Isto de cidade sem luz já existe por cá há muitos anos e é fruto de um trabalho sustentado da autarquia que visa tornar o mundo mais verde.

Da mesma forma já existia na Póvoa uma cidade sem automóveis antes do Durão Barroso vir para cá com essa ideia.

Essas cidades do mundo deveriam dizer bem alto: vamos juntar-nos a essa cidade pioneira que é a Póvoa de Varzim.

Vejam se não é verdade.

terror


























sexta-feira, 27 de março de 2009

engelbert humperdinck

"The Last Waltz" was one of Engelbert Humperdinck's biggest hits, spending 5 weeks at number one on the British charts in September and October 1967. Humperdinck had already had a number one in the UK earlier in the year with "Release Me" which had spent 6 weeks at the top.[1].

flower power


O meu sogro, coitado, na sua boa vontade, ofereceu-me umas calças e um casaco do tempo dele, início dos anos 70.O pior é que a minha mulher obrigou-me a usar a roupa, hoje.Que figura que faço!

angeli


Um leitor enviou este cartoon do grande Angeli.

quinta-feira, 26 de março de 2009

energie reage com violência

Depois das acusações de embuste publicadas pelo Jornal “Público”, a Energie já reagiu declarando-as falsas e com o único objectivo de denegrir a dignidade e o bom-nome da empresa, prometendo avançar com procedimentos criminais contra os autores das declarações, pode ler-se no Póvoa Semanário.

Já sei. Mais um processo contra mim por parte de Macedo Vieira e Aires Pereira, com o argumento de que ofendi amigos deles.




















que justiça?




Em 2007 21 mulheres morreram em Portugal, vítimas de violência doméstica. Leia AQUI.


As minhas filhas ainda não atingiram a idade adulta, mas eu, Tony Vieira, estou preparado para tudo.


Um homem que vê nascer uma miúda, acompanha o seu crescimento, vive intensamente as suas alegrias e as suas tristezas, dá-lhe todo o carinho do mundo, ri e chora com os sucessos e os insucessos dela, orgulha-se de tudo o que ela faz e, um dia, porque um meliante a seduziu e enganou com a palavra “amor”, a sua vida transforma-se num inferno, num terror absoluto.


Até posso ir preso e vou. Quero que se foda. Mas esse filho da puta nunca mais será o mesmo. Em vez de ser a minha filha a ter medo de viver, há-de ser ele a sofrer para o resto da puta da vida dele. Direito ou aleijado. Isto se não lhe limpar o sebo.


Já disse. Não tenho medo de ser preso, mas se o for não há-de ser apenas por uma paulada nas costas, há-de ser porque o filho da puta já não está cá para contar à família dele como foi.
No fim fazia como a Fátima Felgueiras, candidatava-me como independente à Câmara Municipal, ganhava e pedia imunidade. Era a minha vez de rir. Sozinho mais uma vez.


O quê? Não ganhava a Macedo Vieira? Qualquer um, nesta altura, ganha a Macedo Vieira. Basta saber falar e estar calado.


Bandido que um dia, que eu espero nunca exista, agrida uma filha minha, esse filho da puta tem os dias contados.


Não existe maior cobardia do que a agressão a uma mulher, seja ela física ou psicológica.


Isto vem a propósito das injustiças que se cometem neste país e que, como cidadão, me deixam revoltado.


Um sindicalista, quando se manifestava contra o fecho da sua fábrica, a Pereira da Costa, e respectivos salários em atraso, foi identificado pelo facto de a manifestação ter sido considerada ilegal.


Sem o saber acabou julgado e condenado em 75 dias de prisão remíveis por multa.


Leu bem: 75 dias de prisão. Leia AQUI.


No âmbito do Correntes d’Escritas, na mesa de debate “Conta-me Um Conto”, onde meia dúzia de trengos, entre os quais se encontrava Mia Couto, esse africano de meia tigela, que contou uma “estória” que ouviu de outro e disse que era dele, imaginem que eu, Tony Vieira, contava a seguinte “estória”:


Um casal de namorados encontrava-se, por volta das três da manhã, dentro de um automóvel na marginal de Apúlia, a conversar e a trocar algumas carícias.


De repente, na escuridão da noite surgem quatro vultos que não puderam reconhecer, porque estavam encapuzados.


Ainda antes de poderem ter tempo de se interrogarem sobre as razões dos 4 homens, já o pára-brisas era destruído com uma forte pancada de um taco de basebol, bem como os vidros laterais.


Num ambiente de absoluto terror, os dois são obrigados a sair do automóvel e são agredidos, roubados, e a moça sequestrada durante várias horas.


O automóvel é incendiado.


Identificados, os bandidos são levados a julgamento.


Sentença:


5 anos de prisão suspensos por outros 5 anos.


Ou seja, se durante esses cinco anos os meliantes não praticarem nenhum crime essa pena de 5 anos é extinta, como se nunca tivesse existido.


Nem é necessário que não seja praticado nenhum crime. Basta que não haja conhecimento, por parte das autoridades policiais, da prática de qualquer crime, o que é bem diferente.


Coincidência ou não, um jovem foi baleado em Azurara, de madrugada, depois de ter sido surpreendido por um bandido quando se encontrava com a namorada dentro do carro.


Pode ler a notícia na imagem que inicia este post.


Três dos quatro bandidos condenados a cinco anos com pena suspensa são da cidade da Póvoa de Varzim e o quarto de Vila do Conde.


Segundo rezam as crónicas, no julgamento ter-se-ão mostrado arrependidos, pediram desculpa às vítimas e comprometeram-se a indemnizá-las.


Com base neste comportamento, típico de bandidos sem escrúpulos, o Tribunal decidiu pela suspensão da pena.


Significa que eles andam aí na rua a rir, satisfeitos, a gozar com a sociedade, com as próprias vítimas, com quem são capazes de se divertir rondando a sua própria casa.


Porque estes filhos da puta choram em Tribunal, mas quando saem são uns heróis e tratam de comemorar a sentença que tiveram, esquecendo todas as recomendações de quem os julgou.


Nesse aspecto, todo o criminoso é igual.


Aires Pereira e Tone Dourado também não tinham uma festa preparada para a respectiva absolvição no “Caso Dourado”? Com champanhe. No bar do Pavilhão Municipal, cuja principal responsável é nem mais nem menos do que a mulher do Aires, essa incompetente.


Só vejo uma consequência nisto tudo:


A desmotivação das polícias, que se desfazem a capturar esta “bandidagem” para depois os verem sair a rir e a gozar com os próprios agentes.


E isso é o pior que pode acontecer.


























sanitários de luxo


De um leitor:

Talvez a preparar a casa para os novos moradores, estão a ser feitas obras de remodelação e conservação no edifício da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, que começaram em Outubro do ano findo, por um período de quatro meses; o atraso deve-se ao esmero posto na empreitada, pela certa.

A obra abarca, em resumo, trabalhos de remodelação de quatro divisões, com a utilização das artes de pedreiro, trolha, carpinteiro, pintor, serralheiro, electricista e picheleiro.

Operários da casa, já se vê. Sempre fica mais barato.

A empreitada, da responsabilidadedo do DOM (Departamento de Obras Municipais), consta dos trabalhos de remodelação da zona do bar, reprografia, sanitários e do Salão da Presidência.

A factura final ainda não é conhecida. Só se sabe o custo global previsto, que é a módica quantia de 145.576,67 euros! Um orçamento de uns míseros 30 mil contos!

Tão pouca massa não vai ajudar em muito a empresa de Construção e Engenharia Civil que foi contratada. É pena!









quarta-feira, 25 de março de 2009

the korgis 1980


Everybodys Gotta Learn Sometimes - The Korgis

700 anos






Há 700 anos nascia a ‘Pobra de Varazim’ Uma cidade que se tornou um objecto de sistemática destruição por um punhado de autarcas sem vergonha. Se neste país houvesse uma Justiça decente, todos eles, sem qualquer excepção, responderiam, ainda hoje, por todo o mal que fizeram ao património público da cidade. A história de um povo faz-se com o respeito pela sua memória e essa memória é preservada com a conservação do património imobiliário. O leitor pode, com as fotos seguintes, ter uma pequena ideia do grau de destruição que três ou quatro filhos da puta, com a conivência de um punhado de falsos poveiros vendidos, projectaram durante dezenas de anos, transformando uma linda cidade num recanto nojento.

macedo vieira é o único!



“Há políticos pobres que ao fim de uns anos estão milionários”

“O objectivo tem de ser o de combater o negócio sujo do licenciamento urbanístico. Os critérios de aprovação não são objectivos: dá ideia que variam consoante o cliente e que caiem no domínio do cambão.”


Estas são palavras de Maria José Morgado em entrevista ao semanário “Sol”.

Eu sempre acreditei na palavra de Macedo Vieira, o Presidente da Câmara da Póvoa de Varzim que, em tempos, numa entrevista no “Comércio da Póvoa” afirmou que estava mais pobre do que se tivesse sido médico toda a vida.

Mas não acredito naqueles que o rodeiam.

É público que Macedo Vieira é um autarca pobre. Não tem carro pessoal, não tem casa própria, nunca constituiu uma sociedade que se dedicasse à compra e venda de imóveis, nunca foi nomeado Presidente de nada, nunca se viu notificado pelo IGAT para repor dinheiro recebido indevidamente, não tem contas bancárias milionárias, nunca meteu o filho na Câmara como funcionário a receber um vencimento acima da média quando nem na média se encaixa.

É o único Presidente da Câmara pobre, ao contrário do que pensa Peliteiro.








terça-feira, 24 de março de 2009

é o que eu digo... ...


Ninguém os segura. Agora até brindes. Depois das velharias e antiguidades. Cheira-me a esturro.









embuste na energie


Foto Jornal Público

Achei muito estranha a vinda de José Sócrates à Póvoa de Varzim para visitar a “Energie”, a fábrica de painéis solares do amigo do Macedo Vieira e em véspera de saída da Associação Comercial, onde não deixou saudade, Luís Rocha, e o apelo aos portugueses (vá-se lá saber quais portugueses) para comprarem o material aí fabricado.

Como já havia achado estranha aquela história da água quente na praia das salmonelas.

Tudo requentado. Pois bem:

JORNAL “PÚBLICO” ÚLTIMA HORA

Especialistas de energia denunciam "embuste" na visita de Sócrates e Pinho à Energie

Leia tudo aqui.




correntes d'escritas relatório e contas


Poveiros de todo o mundo cultural e científico!
É a vós que agora me dirijo, em directo da Câmara da Póvoa, onde me encontro para juntamente com Tino, o vereador com o pelouro da Cultura, vos fazer um relatório e contas do nhonho Correntes d’Escritas, um encontro de escritores no desemprego.
Tino estás triste, meu?
Estou Buenos. Sinto-me triste, revoltado e ofendido.
Toma uma gasosa que isso passa-te. Se Deus quiser. Deus me livre que ele está sempre triste.
Conta aqui aos poveiros como foi esse nhonho Correntes d’Escritas? Atira-te a eles sem medo, meu menino. Diz o que te vai na alma.
Num foi o nhonho, foi o nono.
E num é a mesma coisa?
Por favor Buenos. Até me confundes todo.
Prontos. Conta lá.


Este nono Correntes d’Escritas, é preciso que os poveiros saibam, foi um sucesso absoluto. Como eu disse ao Pedro:
Quem é esse Pedro?
É um amigo meu que escreve no Póvoa à Semana.
Eia! Já tens amigos no Póvoa à Semana?
Como disse, o Correntes foi uma aposta ganha do Município.
Oh Tino num leves a mal eu perguntar isto. Já não tinha sido uma aposta ganha há nove anos?
Fico triste por me perguntares isso Buenos.
Outra vez Albertino!
Foi e é uma aposta ganha da autarquia.
E digo-te mais: foi incrível ver as pessoas, as pessoas repito, na rua atrás dos escritores, a puxar-lhes a roupa, a acariciar os escritores, a acompanhar os seus passos. Houve até pessoas que perseguiram os escritores, equipadas como se estivessem numa prova de competição. Incrível!
Na rua Tino?
Na rua Buenos.
Isso então parecia a Etiópia com as pessoas a pedirem pão para comer.
É isso mesmo Buenos. Agora disseste tudo. Notei que os poveiros estavam sedentos de cultura, sedentos de livros, sedentos de água, por isso a Póvoa transformou-se num mar de livros. Aliás, Buenos, o mar foi o grande protagonista deste nono Correntes.
O mar porquê? Queres queimar o Sargenor?
O mar é poesia, é letras, é sopa de letras, é caldos maggie e knorr. Oh! Agora senti uma veia poética.
Calma, calma! Cuidado que ainda te dá um viradinho!
Oh Tino! Explica aí como foi que correu a coisa?
Tudo começou com a conferência do Prof. Marcelo sob o título "Política e Livros". Mal chegou foi rodeado de público feminino, mal sabendo ele que tinha mijado nas calças.

correntes d'escritas6



Num me digas!


É verdade. Depois foi o sucesso daquele escritor muito famoso, o Salvador Dali da Madeira, sempre perseguido por um seu admirador.

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Espectacular Tino!


E não só Buenos e não só. Repara que o Salvador mesmo mudando de indumentária foi, de imediato, identificado pelo seu admirador. Oh! É incrível.

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Está poreiro, sem dúvida.


Mais Buenos, mais. Tivemos escritores a escrever livros em directo, através da internet para todo o mundo, mostrando ao mundo que a literatura não tem fronteiras. Repara:

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Impressiona de facto Tino.


Num viste tudo. Os escritores a serem perseguidos na rua pelos seus admiradores, num intercâmbio estilo familiar, onde todos puderam interagir com todos, como uma espécie de família. Repara Buenos, repara. Oh!:

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E os escritores gastaram muita massa?
Oh, oh! Tivemos os restaurantes sempre cheios. Até, digo outra vez, até os autocarros da Linhares tiveram sucesso. O Paco, o escritor colombiano, estás a ver quem é?
A ver num estou. Paco é? Paco Fortes?
Não, não. Paco só.
Paco Só não conheço.
O Paco diz que devíamos fazer turismo religioso com os autocarros da Linhares, todos a cair de podres. Diz que faz lembrar os bairros de lata de Medellin. Já viste isto? Fabuloso. É uma aposta ganha.
E como é Tino? Achas que o Correntes tem espaço para crescer?
Esse foi o grande desafio do nono. Toda a gente dizia que num havia espaço para crescer, mas a Manuela Azevedo arranjou espaço.
Qual Manuela Azevedo? A que ladra nos clão?
Essa é a Ribeiro.
Até me confundes todo!
O que temos para fechar este Especial Correntes, Tino?
Temos crítica literária a cargo do contabilista.
Quem? O do PS?
Sim. O moço anda triste, pediu-me muito, o Bago até veio falar comigo a dizer que o homem estava no desemprego, só ganhava dinheiro a escrever artigos no Póvoa à Semana sobre o PS, e achei bem dar-lhe esta oportunidade.
Manda-o entrar que isto pra mim vai dar porrada.
Entra contabilista meu. Antão por onde tens andado?
Ando ali pela Junqueira.
Ai é? Antão andas bem. Num te metes em confusões, num andas no trânsito, nem és assaltado.
É. A Junqueira é poreira.
E antão diz o Tino que tens uma crítica literária?
É. Escrevi aqui uma coisa sobre o “Desmedida”.
Desmedida? Isso num é para mim ou é?
Não. É sobre o livro do Ruy de Carvalho.
Ah! Ruy? Acho que sei quem é. Num é aquele gajo que dava pancada na mulher?
Não.
Força antão.



CRÍTICA LITERÁRIA, POR CONTABILISTA



O meu amigo Bago leu-me este livro do Ruy de Carvalho que eu gostei muito da história. Gostei tanto que até me deu o soninho. Todos devem ler este livro. É obrigatório para todas as idades e digo mais:

cultura



Deus me livre! O Marco Paulo num diria melhor. Num é melhor escreveres sobre o teu PS? Sempre dava mais jeito.
Oh Tino pá! Como é que me trouxeste este gajo com crítica literária. Estragaste-me o Folha.
Oh pá, foi o Bago que recomendou.
Deixa-me ligar-lhe:
TRIIM TRIIM!
Está Bago?
Vago não, ocupado.
Ocupado?
Sim ocupado.
Antão num é o Bago?
É o Bago mas está ocupado.
Aqui é o Buenos home.
Desculpe patrão. Pensei que era o livreiro da Casa da Juventude.
Pá, que é isto da crítica literária do contabilista, meu?
Pá, ele veio prá aqui chorar que o Vergélio já num queria conversa porque dava muito nas vistas e eu disse-lhe: faz uma crítica literária, porque ele anda sempre a citar Richelieu e tal.
Estragaste-me o Folha meu.
É só uma vez Buenos. Tem pena do home pá!
Prontos, prontos. Num se fala mais nisso.
Tens algo mais a dizer sobre o Correntes Tino?
Está tudo.
Prontos poveiros aproveitem este banho de cultura que foi este Folha Municipal, especial Relatório e Contas.



Por Buenos,



Com a assessoria de Tino
















barracas e barraquinhas


De um leitor revoltado:


Depois da destruição da Avenida dos Banhos os corruptos não param e vão destruir o areal poveiro.
Ao falar-se de “Bares de Apoio”, não estamos a falar de umas barraquitas sem importância para vender gelados ou língua da sogra, estamos a falar em milhões de euros e milhares para corrupção.


Senão vejamos:


Café de “La Plage”, Enseada, Discoteca IT, do Fernando Vieira cedido à exploração a um francês por 300 mil euros, valor das obras 200 mil euros.


Diana-Bar, valores de oferta ao "Preto", que não soube aproveitar, 250 mil euros.


Guarda-Sol, valor de passe, 350 mil euros.


Barraca de Gelados, do “Malcriado” da EDP, passa-se 75.000 euros.


Budha; renda mensal paga pelos Espanhóis ao Ferreira da Costa, 15.000 euros.


BAR-Náutico, valor de construção 150 mil euros.


Bar da Praia, do Alex Arriscado, valor de passe 250 mil euros, gasto em corrupção para os três alargamentos, 50.000 euros.


Todos eles pagam irrisórias rendas ao Estado, roubaram o areal aos Poveiros, e ganham-se fortunas, a começar pelo Arquitecto do regime recomendado para toda a obra do género.


E o fim a que foram destinados? Cumprem com o seu dever?


Haja vergonha!


Amigo leitor, quero-lhe dizer que estou comigo, quer dizer, consigo.

pela verdade desportiva!

Sobre o treino que os jogadores do Varzim se recusaram fazer pelos 4 meses de salários em atraso, Lopes de Castro declarou que nessa altura eles estavam a banhos e massagens.

Estou com o Rui Santos: pela verdade desportiva!











segunda-feira, 23 de março de 2009

grande g.g.

poveiros como nós


Todos os poveiros estão conscientes de que nós, autarcas, somos poveiros de gema.


Nascemos, crescemos e vivemos toda a vida nesta querida cidade.


O povo poveiro sabe respeitar esses valores fundamentais para quem quer estar na política autárquica.


Por isso, poveiros amigos: este sou eu. O mais bonito.


Qual deles Buenos?


Ora Florbela, o mais bonito só pode ser o de bigode. Pergunta ao nosso Presidente Sargenor o sucesso do bigode dele. Deus me livre. O homem tem meia Póvoa atrás dele.


Obrigado Buenos, obrigado. Tenho-te como um irmão.


Fosda-se Sargenor! Irmão não.


Poveiros ilustres, estamos, a partir deste momento, em contacto com todos os poveiros do mundo, de Rio a São Paulo, de São Paulo a Toronto, de Toronto a África… …De África a Timor.


A Timor Sargenor?


Antão de África a Timor é um passo.


Até me confundes todo, pá!




PÓVOA TEM EQUIPA DE CICLISMO




Quero antes de mais informar todos os poveiros amigos que eu sou uma das principais estrelas da nossa equipa de ciclismo, formada com muito esforço e dedicação pelo meu amigo Manuel Zé Ferinha, tanto esforço que até recebeu dos Rotários o prémio de personalidade do ano.


Eu estou na Cambra há 15 anos e nunca fui personalidade do ano.


Caurma, caurma Sargenor. O homem fez um esforço tremendo, cum carago. Ainda está a suar.Fala aí Zé Ferinha. Esforçaste-te muito?


Estou estourado Buenos.


Pois estás. Vê-se.


E perguntam os poveiros: Porquê que ele é uma das principais estrelas da equipa?


Porque estou em 40º no ranking nacional de ciclismo. Num acreditaindes?


Pegainde lá: Estou à frente do Lima Manual e do Nelo do Torreão.

ranking




CORRENTES DEU LUCRO!




Está aqui o meu amigo Tino, grande obreiro das correntes, que quer falar sobre o lucro que deu a estadia de 60 escritores na nossa Póvoa, durante quatro dias. Estava uma plateia de categoria Tino, seu grande manganão.
Eh, eh, eh!

poveiras



Conta Tino. Gastaram muito dinheiro?


O comércio tradicional e o outro estavam cheios. Só o Malangatana gastou 1 500 Euros em sapatos. Disse-me o Tony.


Qual Tony?


O da sapataria.


Grande mentiroso esse aí.


Faz aí depois um relatório e contas da situação. Ok? E diz quem é esse Malangatana. Fosda-se. Que nome!


Ok Buenos.


E como é? Ainda estás ofendido?


Ando um bocado triste.


Deus me livre. Agora está sempre triste.




SILVA GARCIA NÃO FOI ABSOLVIDO




Esse senhor que nos ofendeu gravemente, a mim e ao meu PSD, bem como aqui ao Sargenor, não foi absolvido, como muitos quiseram dar a entender.


Oh Buenos, se não foi absolvido, foi o quê?


Lá começas tu Mariazinha.


Antão nós num recorremos?


Sim e depois.


Depois é que ele ainda num foi absolvido. Prontos.


Como eu também num foi condenado porque recorri. Ou queres dois pesos e três medidas?Prontos, prontos Buenos. Num te enerves.




MARCA PÓVOA DE VARZIM




É verdade poveiros. A nossa Câmara continua com uma criatividade excepcional, fruto do trabalho laborioso do nosso Azeite, o vereador com o pelouro do desenvolvimento sócio-económico e que tem agora a seu cargo a árdua tarefa da legionela e da salmonela. É assim Azeite?


É Buenos.


Antão explica lá o que é isso da marca Câmara?


Paperlapee, num é marca Câmara.


O quê? Até me confundes todo. Antão é o quê?


Paperlapepe, é marca Póvoa de Varzim.


E isso está relacionado com quê?


Com os sabores poveiros.


O quê? Francesinhas e tal?


Sim.


Deus me livre lá as francesinhas. Volta amanhã que já deve haver novidades.




CÂMARA DÁ DINHEIRO




Com a apresentação valiosíssima de Armindoutor, já tido por todos como o António Sala da Póvoa, a nossa Câmara, que está sempre ao lado do povo, das populações e das associações, atribuiu vários subsídios, do qual se destaca o Varzim.


Sargenor meu. Escondeste-te atrás do homem? Estavas com medo do Lopenhos?


Pá o gaijo disse que me fazia a folha se ladrasse muito.


Deus me livre. Este Lopenhos é muito perigoso. Quando põe a boca no trombone… …Aqui estavas zangado?


Nestas horas um home tem de mostrar quem manda.


Muito bem, muito bem.




DESPEDIDA




Eu sei que muitos poveiros estão a pensar que houve poucos eventos na cidade, mas este Folha Municipal pretende apenas ser um resumo… …Uma súmula.


Uma quê Tino?


Uma súmula. São expressões que nós, escritores, usamos muito no Correntes.


Prontos. Poveiros para terminar temos aqui um poema da autoria do Tino que se enquadra nesta época do Cycling.


Agora ofendeste-me. Estou triste.


Anda lá. Como se chama o poema?


A literatura rasga a realidade.


Deus me livre. Que título!




Poesia, por Tino.




“A Literatura Rasga a Realidade”




A literatura rasga a realidade,


O Sargenor rasga a cidade,


Nas letras encontramos poesia,


Na cidade merda à razia.”




Agora estragaste tudo Tino.


Oh pá, estás sempre a dizer mal de mim. Sinto-me ofendido. Estou triste.


Prontos, prontos.


Poveiros estamos de partida, porque eu ainda tenho que dar uma vista de olhos nos meus apartamentos e isso demora algum tempo.


Até ao mês que vem.




Por Buenos,




Assessorado por Florbela Espanca os Poveiros.






























6 andares = 6 apartamentos de luxo


Empresário, banqueiro, ladrão ou vigarista que se preze e queira retomar a sua actividade em pleno encontra na cidade da Póvoa de Varzim um paradisíaco porto de abrigo.

Que o diga a nascida Cardoso do Monte vinda da falida Avelino Gomes do Monte.

6 pisos = 6 apartamentos de luxo.

Com o patrocínio do tão afamado BPN.

Compra aconselhável a quem queira ficar sem o dinheiro e sem o apartamento.








sexta-feira, 20 de março de 2009

primavera




Stuart Murdoch queria recuperar o som de “Downtown” de Petula Clark de 1964, convidando o mesmo produtor, Mike Hurst, mas o resultado final do cd “Fold Your Hands Child, You Walk Like a Peasant” não foi satisfatório.

Como Stuart também eu já era fan de “Downtown”.

Tem um upbeat próprio do início da primavera.







os antepassados do ET




A minha mulher diz que eu tenho a pila pequena. Sem maldade. Tendo em conta os meus 1,85 m, o humor dela ultrapassa em proporção o embaraço que esses comentários me provocam.
De facto, os momentos com ela vividos são de excelente disposição. Sou um privilegiado em ter uma esposa bem-humorada.
Hoje em dia quando se aposta no casamento é como apostar na lotaria: ou se tem, ou não se tem sorte.
Foi uma aposta ganha, como amiudadamente repetem os políticos locais.
O Correntes d'Escritas é uma aposta ganha, o Meeting de Natação é uma aposta ganha, até a merda do cycling que ainda nem começou, nem participou em qualquer prova, já é uma aposta ganha.
ofendido
Mas se os políticos locais sofrem de graves limitações de vocabulário, o que mais me espanta são os jornalistas assimilarem o discurso e passarem, eles próprios, a utilizar a referida terminologia. Reparem nesta jornalista de um pasquim local:
correntes
ofendido


As gargalhadas partilhadas com a minha mulher só são ultrapassadas com as que resultam da leitura dos jornais locais.
Rir sozinho. É o meu passatempo preferido.
Nunca achei muita piada aos que riem por terapia. O leitor sabe. Aqueles que se juntam só para rir, sem qualquer motivo. E com a televisão presente ainda riem mais. Desesperadamente, desalmadamente, sem vontade alguma. Só falta ligarem os telemóveis para avisarem a família que estão a rir em directo.
Cambada de palermas. Eu acho que uma pessoa se junta a outras para rir porque não faz sexo ou tem falta dele, do sexo. Quem faz regularmente sexo já ri quanto baste, ou melhor, nem força tem para rir.
É só frustrados.
A rir sozinho saí eu de casa a caminho do Diana-Bar para ler os jornais locais.
O que eu mais gosto de fazer durante a semana é rir-me a ler os jornais.
Com excepção para o “O Comércio da Póvoa” que está a construir um jornal muito sério e de excelente qualidade, os outros são para rir.
Até me atreveria a escrever que “O Comércio da Póvoa” deve ser, nesta altura, o melhor jornal do país a nível local. Não sei quais são os outros, mas também não é importante.
Quem me visse diria que eu estava doido. Rir na rua. Sozinho.
Na memória ainda levava as palavras de Tino, aquele que se diz vereador com o pelouro da cultura:
ofendido
“Nunca fui tão ofendido nos meus já longos 15 anos de autarca”.
Que puta de lata!
O gajo que matou a cultura na cidade diz-se ofendido. Ele deveria era ser banido da cidade, proibido de cá entrar. Recambiado para Ponte de Lima onde tem a Quinta, mais o outro chupista.
Numa cidade que não tem cinema, não tem teatro, não tem música, não tem exposições, é caso para perguntar: que cultura é esta?
É a cultura do cimento, respondo eu do alto da legitimidade que me assiste como cidadão com um grau de exigência acima da média.
Agora vêm com Serralves, que o cabeçudo tratou logo de apelidar como “o Cristiano Ronaldo da Cultura”.
Esta é que é uma frase para perdurar por gerações vindouras, quando daqui a 300, 400 anos se fizer a história do Município. Frase do século, fica desde já definida.
Este homem é um incompreendido. Os poveiros estão mal habituados.
Então o homem traz para cá Serralves e ainda dizem mal dele.
Eu já estava a adivinhar: os CDU’s andavam descontentes. Os primeiros sinais vieram do Karl Marx que aproveitou a “onda Garcia” para tratar de apelidar Macedo Vieira e Aires Pereira de “idiotas”. E ninguém o meteu em Tribunal.
Eles têm pavor dos CDU’s. Os CDU’s são tidos, todo eles, como intelectuais. Basta ser da CDU para ser considerado um intelectual, ainda que de esquerda. Aquela bolsinha a tiracolo é sinal de intelectualidade. Macedo Vieira sempre quis ser um intelectual de esquerda, mas não tinha arcaboiço. Sabendo da sua natural limitação intelectual entra em pânico quando os CDU’s arrotam.
Quando anunciou Serralves, os CDU’s masturbaram-se todos na sede.
Eh pá, grande presidente o nosso. Serralves meu, dizia o Vitorino. Eh pá, até estou com tesão, dizia o Aurora.
Foram logo ver um filme pornô.
Cambada de medíocres!
Já com a abertura da Av. 25 de Abril foi a mesma coisa. Até cravos puseram na lapela. Grandes burros! Calam-se por pequenas merdas. Vendem-se por pouco estes CDU’s.
Na rua Tenente Valadim olho para a montra da GAS.
Uma boutique que faz malabarismo com a legislação não merece um mínimo de credibilidade por parte dos eventuais clientes.
Desde há cerca de 4 meses que o estabelecimento ostenta o letreiro: “MONTRA EM REMODELAÇÃO”.
Esta é a táctica que os “chico-espertos” utilizam para enganar a ASAE e, dessa forma, não colocarem os preços dos produtos.
Depois queixam-se que são multados. Chamem a ASAE imediatamente!
Que puto de calor que estava nesse dia. O tempo anda trocado. Um gajo nem sabe que roupa vestir.
Até que chego à rotunda da Fortaleza da Nossa Senhora da Conceição, vulgo Castelo.
Tenho que admirar esse homem que é Presidente da Câmara. Passam a vida a caluniar o homem, a ofendê-lo, a criticá-lo, mas sem qualquer fundamento. É tudo inveja.
O homem está a fazer uma obra boa, pá! Está lá há 15 anos, mas que interessa? O que interessa é a obra e essa está aí, para qualquer filho da puta ver.
Esta rotunda é de rir. Foda-se! Rio-me mais com esta rotunda do que com a "Xana, a Enfermeira Sacana".
Cansado, sentei-me no banco que lá está em pedra a ouvir os EBTG no leitor de mp3. Saquei do saco com os gressinos e pousei na mesa. Sempre gostei de gressinos. Antigamente até chamava grissinos. Se um gajo comprar gressinos num café paga uma fortuna por cada pau. Será que vendem gressinos nos cafés? Nem sei. Também quem teria coragem de pedir dois paus de gressinos para o lanche? Levo de casa e encho o bandulho.
Senti-me na idade da Pedra. Foda-se! Estes gajos conseguem que um homem viaje no tempo.
Uma mesa e um banco em pedra. Não percebi a ideia. Mas olha serviu para comer os gressinos.
Enquanto mastigava lembrei-me do Varzim. O Lopenhos arranja cada treinador!
Se o outro era “na Póvoa mandamos nós”, este é “a coragem”, “o esforço”, “a determinação”.
Quem ouve o moço até fica a pensar que o Lopenhos meteu dinheiro do bolso dele. É de rir.
Eu pensei logo: deixa vir o jogo com o Vizela que tu vais dançar. Até guardei as declarações dele. Leia:
Metade do negócio do estádio a Dico Dulimar já alienou a uma outra empresa, a Hagen.
Ainda o negócio não está concretizado e eles já andam a fazer dinheiro com o clube.
Ainda me lembro do debate na rádio, quando o Viana estava a dizer que tinha sido ele o autor do contrato. É de chorar a rir. Sozinho.
Ele fez o contrato no computador, mas quem lhe deu as cláusulas foi a Dico Dulimar. Então não foi? Claro que foi.
São muito burros. Ainda não compreenderam que o Varzim tem de bater no fundo, para tentar sobreviver.
Até fiquei entalado com os putos dos gressinos.
Continuei o meu caminho pelo Casino e passei para o outro lado, o denominado espaço radical que se encontra abandonado.
O homem oferece as coisas a estes meliantes e eles não aproveitam. Depois vêm-se queixar, como foi o caso do Zé Mijão que queria uma casa de banho por cada esquina.
Fez-se luz.
O homem é um incompreendido. Daqui a mil anos vai ser objecto de veneração pelo excelente trabalho à frente da Câmara.
Lá estava ele. O antepassado do E.T.. Em pedra.
Melhor: duas pedras, uma em cima da outra.
É a origem das espécies, pensei eu.
Lembrei-me da escultora. Teria sido ela a autora desta magnífica obra?
Ainda pensei pagar-lhe uma visita no seu atelier, mas aquilo deve ser uma pedreira e ainda me atira uma puta duma pedrada às costas.
Não Tony. Deixa-te estar quieto. Se ela assim fez é porque está correcto. Quem sou eu para duvidar da qualidade artística daquela grande merda que está ali.
É preciso compreender o homem:
É a dicotomia passado/futuro.


O presente já foi.