terça-feira, 7 de julho de 2009

fim dos comentários



Aqueles que acompanham a minha escrita sabem que durante muitos meses os comentários estiveram bloqueados. Foi o período em que me senti mais confortável, muito embora respeite quem gosta de deixar o seu.
O que é certo é que a maioria dos leitores não os lê apenas porque vêm cá para se divertir com os meus textos.
As últimas semanas foram férteis em comentários. Nem por isso me sinto mais satisfeito. Já tenho um enorme ego. Sempre tive.
São muito pobres a maioria. Muito inferiores aos posts. Quem não os lê não perde nada de particularmente relevante. Para mim é uma maçada ter que os rever.
Adoptei como sensata atitude a permissão de comentários abertos durante um dia, para depois os passar a moderar.
Há pessoas que não souberam respeitar essa posição.
Desde comentários cheios de erros ortográficos até outros despropositados, passando por maldosos sobre a vida privada das pessoas até outros (muitos) tentando acertar o nome do blogger, de tudo um pouco passa por aqui.
Já estou farto de ler asneiras.
Ao contrário do que se lê nos comentários, o que eu escrevo é fundamentado e parte de factos que são públicos e visa figuras públicas sobre atitudes tomadas enquanto tal.
Um exemplo muito concreto:
Todos os poveiros sabem que Macedo Vieira tem um filho que é deficiente mental, em maior ou menor grau é irrelevante para o caso.
Na sua qualidade de Presidente da Câmara resolveu que o filho haveria de ser funcionário público, contratado sem concurso, e usufruindo de um vencimento acima da média e inadequado às qualidades profissionais do rapaz.
Daí resultaram situações embaraçosas para o pai que sempre as resolveu varrendo para debaixo do tapete.
Uma das mais faladas, para além da conta bancária, é a fuga constante para a freguesia de Aver-o-mar onde pululam algumas das melhores massagistas profissionais da zona.
Desde a consulta do Jornal de Notícias nas tabacarias até à solicitação de um táxi tudo fazia parte de um ritual alimentado inconscientemente pelo pai, ou talvez não.
Até que chegaram os furtos de dinheiro aos professores da Varzim Lazer, problema prontamente resolvido com a sentença: não fui eu.
Que interesse tem a revelação destas situações?
Nenhuma. Não fosse dar-se o caso de elas acontecerem porque o único culpado é o pai que, aproveitando a sua posição pública, não respeitou a autarquia que é de todos os poveiros passando a fazer uso indevido da mesma com a contratação de alguém que não estava habilitado para as funções.
Tenho o direito e o dever de denunciar isto e nunca abdicarei de o fazer, ainda por cima sabendo que o pai se recandidata a mais quatro anos, com toda a falta de vergonha que esse acto revela.
Não quero denunciar situações do foro particular das pessoas porque tenho o poder de desfazer a vida de muita gente. Mas não é isso que me move.
Sou contra a corrupção. Apenas.
Sem mais comentários siga o baile.