segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

a papel químico


Diamantino Miranda é mais um dos muitos treinadores que após terminarem as suas carreiras como jogadores de futebol, convencem-se que são os denominados “homens do futebol” e, por via desse epíteto, continuam a rondar os estádios, os clubes e a imprensa à espera de um contrato como treinador.

É muito simples:

Tiram o cursinho de treinador de futebol em “part time” para não cansar muito, inscrevem-se na Associação dos Treinadores de Futebol e esperam uma chamada telefónica de algum mais velho que necessite de um adjunto, ou de um pacóvio dirigente desportivo.

Diamantino Miranda não tem qualquer currículo de sucesso como treinador. Andou perdido pelo Setúbal, Felgueiras, Beja, Campomaiorense, Gil Vicente e Felgueiras. Veja aqui.



Alguém se lembra do que ele lá fez?


O seu último clube foi o Portimonense, o qual ganhou ao Varzim 1-4, como se recordam.

Sabem o que ele disse quando lá chegou?

“Este é um projecto giro e entusiasmante. A equipa foi construída para disputar a II B, mas não sendo mágico, acredito na equipa e na manutenção”.

Leia aqui, para não dizerem que estamos a mentir.

Estávamos em 20 de Abril de 2005.

Em 12 de Outubro de 2006, Diamantino afirmou o seguinte, após saída do clube:

«Parecia um clube do Distrital ou Inatel». Leia aqui.

Recentemente em entrevista ao Póvoa Semanário aqui, Diamantino diz o seguinte:

“Encontrei precisamente aquilo que tinha encontrado no Portimonense”.

O quê Diamantino?

Um projecto giro e entusiasmante?

Ou um clube do Distrital ou do Inatel?

O tempo encarregar-se-á de responder a esta insuperável dúvida.

Por ser um treinador cozinhado em forno de lenha, tal como muitos outros, de Diamantino Miranda espera-se muito pouco:

Treinos planeados em cima do joelho, em que o tempo será passado a fazer remates à baliza, centros para dentro da área e a habitual “peladinha” em que ele, com toda a certeza, irá aproveitar para mostrar aos reformados adeptos varzinistas que normalmente assistem aos treinos, que ainda é uma velha glória encarnada, resistente ao caruncho do tempo.

De imediato há que conquistar o balneário e esse objectivo passava por renovar com Alexandre, o tal que é considerado uma glória do clube, tão glória como Diamantino, mas este mais glória porque jogou no Benfica e o Benfica não é o Varzim.

Depois afirmar que os novos valores formados nos escalões mais jovens não servem para a equipa principal.

Eis como se arruína a carreira de um jovem jogador.

O que pretende Diamantino?

Aquilo que pretende qualquer treinador medíocre, como Luís Campos, Jurássico, Vítor Oliveira, Vítor Urbano, Jaime Pacheco, Octávio Machado, etc, etc, (eram precisas páginas e páginas para os enumerar a todos), ou seja, uma equipa escolhida por ele.

Se bem se recordarem, esta foi a expressão utilizada por Jurássico após a primeira época.

Esta equipa do Varzim não é uma equipa formada por Diamantino Miranda e, portanto, não serve os objectivos do Mister.

Já sabemos o que ele quer. Contratações de jogadores da sua confiança.

Espera-se para já o Director Desportivo.

Desenganem-se aqueles que pensam que vai ser um rapaz da Póvoa.

Mantenham-se atentos.

A mediocridade há-de vir ao de cima.

Como o azeite.

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