terça-feira, 23 de dezembro de 2008

conto de natal

Isabel uma jovem enfermeira poveira, na casa dos 30 anos, engravidou sem contrair matrimónio. Resolveu contar aos pais, gente regularmente frequentadora da Igreja, e expressou a sua vontade de ter o filho.

As reacções foram violentas, sendo que o pai terá dito: «és enfermeira, sabes muito bem como te livrar disso». E a irmã, já depois do filho nascer disse que Isabel era a vergonha da família.

Após muitas pressões e insultos da própria família, Isabel resolveu contar tudo num jornal local.

O pai não se conteve e resolveu apresentar uma queixa-crime contra a filha por difamação.

A leitura da sentença foi no passado dia 11 de Dezembro e a Isabel foi condenada em Tribunal pelo crime de difamação agravada, num total de 2 400 Euros, sendo 900 de custas e 1500 de indemnização ao pai pelo atentado à honra, o pai que por ser “ministro da Igreja” sempre se manifestou contra o aborto, como qualquer bom católico.

Desde que resolveu comunicar aos pais a gravidez, a Isabel foi de imediato expulsa de casa, foi insultada diversas vezes, esteve sujeita a internamento psiquiátrico por depressão, todo este tempo cuidou do filho que sempre tentou proteger, nunca apresentou qualquer queixa pela violência do tratamento recebido dos pais e foi finalmente repelida na sua tentativa de reaproximação ao pai acompanhada do filho já nascido.

Eu sei quem é o pai e na primeira oportunidade que surja em público publicarei aqui a sua fotografia, numa cerimónia típica da presença dos tradicionais padrecos.









15 comentários:

Anónimo disse...

Como já vem sendo hábito, o julgador esteve-se maribando para o lado social e humano deste caso. Quis lá saber se a Mãe tinha ou não possibilidades de sustentar o filho. Interessou ao julgador foi a ofensa ao pai, ministro da igreja. E a igreja? O que fez para ajudar a criança, a mãe?
Não tenha compaixão de divulgar o nome deste pai/facínora. Mias um dos que usam e abusam da Fé e da Igreja.
É Natal, e possívelmente vamos ver esses pai/canalha a babar-se todo, com ar pio, distribuindo roupas e brinquedos, mas nunca ao seu neto.

Um Bom Natal para Si e para os Seus, Tony.


pobeirinho sem ser pela graça de deus

Anónimo disse...

Bom Natal pobeirinho e Tony.

Anónimo disse...

Este "ministro" da Igreja já descobriu que não existe inferno!
Os 1500€ darão para pagar as despesas quando for o mesário por altura da Páscoa! A Mãe também é da mesma laia?

A Isabel está de parabens pela atitude tomada! (eu votei sim no referendo)

A todos os que por aqui passam,um bom Natal! (extensivo ás abelhas da Camara e claro...rsrsrs... à "Camilinha")

Aldeiapresente

Anónimo disse...

publica a foto. queremos todos saber quem é esse banana para sentir na pele o k é ser marginalizado

Anónimo disse...

Conto de Natal
Havia um pai, pobre e com uma educacao escolar muito básica, que sempre se preocupou que as suas filhas tivesse a melhor educacao. Ofereceu-lhes um curso dentro das suas possibilidades e deu a elas uma formacao católica.
Havia no entanto uma filha que se mostrava rebelde e no meio de muitos namorados arranjou um filho cujo o pai nem sabe quem é.
O pai cansado da rebeldia da filha decidiu dar uma prova de vida dura à filha e pô-la fora de casa.
Sozinha, com uma crianca no colo, a filha viu pela primeira vez que precisava da família e tentou através da crianca cativar o pai. Mas o pai, extremamente magoado e decidido a levar a licao em frente, dicidiu nao aceitar a filha nem o neto. Já tem idade mais que suficiente para comecar a aprender a sentir na pele o que custa a vida.
A filha, por vinganca, veio a público desabafar e dizer que o pai queria abortar e matar a crianca. E porque a história da filha era bonita para ser vendida, alguns orgaos de comunicacao social nem perguntaram ao pai o que tinha a declarar sobre o assunto, limitando-se a publicar a versao da filha. Colocado o caso em tribunal, a filha nao foi capaz de provar que o pai proferira tao crueis palavras contra a vida de uma crianca e foi forcada a pedir desculpa ao pai.

Antes que alguem me saltem à espinha, quero desde já declarar que esta história que aqui escrevi nao é verdade e foi simplesmente inspirada na história deste post.

Eu acho a história deste post está muito mal contada. Por exemplo, qual é o papel do pai da crianca no meio desta história? "Após muitas pressões e insultos da própria família, Isabel resolveu contar tudo num jornal local". Que pressoes? Depois da crianca nascida, querem mata-la, é isso? O pai da Isabel foi ouvido pelo jornal que publicou a história, ou o jornal limitou-se a vender uma bela "História de Natal" para impressionar o puúblico e virar a opiniao pública contra ele? Bom, nao sou eu que escrevo, mas escreve-se por aí da qualidade dos jornais locais... O que é que diz exactamente a sentenca do tribunal? Só um paretesis sobre a sentenca do tribunal: o autor deste blog nao é lá muito bom a ler documentos do tribunal, já que num comentário passado se esqueceu que o que decretou o fecho do antigo "povoaonline" tinha também lá escrito para revelar a identidade do(s) seu(s) autor(es). Eu queria por isso ver aqui, onde esta história está a ser publicada, a sentenca do tribunal relativamente a esta caso da Isabel

Bom, eu nao conheco a Isabel nem o pai nem tenho nada contra nenhum deles.
Mas meus amigos, permitam-me um conselho: cuidado com a publicacao e com a interpretacao das "Histórinhas de Natal" que se contam por aí, ainda por cima algumas em segunda mao e no anonimato! Dorme-se ao sabor delas com uma facilidade incrivel...

Feliz Natal!

Anónimo disse...

Para quem não conhece o pai sabes muito acerca da familia, por acaso não és a irmã?

Anónimo disse...

Caros amigos:

Eu antes de fazer o primeiro comentário li o tal blog que deu origem a esta confusao. Como sabe, trata-se de um blog tao parcial como este. Ouvir a versao do pai, ter um espírito um pouquinho mais aberto, questionar um pouquinho mais o assunto ajudaria um pouco mais à verdade, que duvido muito, seja esta a apresentada pelo referido blog e agora repetida pelo seu!

A história que conto, acho que fui bem claro, nao é verdadeira. A história verdadeira eu também nao a conheco. Assim como nao conheco a Isabel, nem o pai nem a irma ou qualquer relativo deles, amigos, etc!

Também nao apresentei ameacas veladas nenhumas. Onde é que o senhor lê nos meus comentários ameacas? Foi por usar as palavras "conselho" e "anonimato"? Desconfio cá que vós andais mais preocupados com a revelacao do vosso anonimato que outra coisa. E se isto é verdade, vós lá sabeis porquê. E se o senhor se sente ameacado é porque quer, porque há sempre a solucao de deixar de escrever neste blog! Agora que fique bem claro (e veja se aprende, porque eu nestes 3 anos já lhe escrevi isto várias vezes) que o que nao está em causa é a pessoa do blog, mas antes o que aqui está escrito. Seu nome nada me diz - e repito, nada me diz - por isso continue com o seu anonimato.

O senhor nao quer saber da versao do pai... mas faz questao de publicar a fotografia dele, nao é???
Também nao comenta a sentenca... mas faz questao de divulgar pormenorizadamente o valor que segundo consta a Isabel tem que pagar ao pai, nao é???
Quer dizer, o senhor nao quer saber de nada, mas faz questao dos pormenores que mais convêem a esta história, deixando o que menos interessa de fora, certo???

Quando uma filha solteira chega junto de um pai e anuncia a sua gravidez, qual é a primeira coisa que o pai faz? Nao será antes procurar o pai da crianca que vai nascer? Procurar levar a filha a se casar? Se o ponto desta história é o facto da filha nao ter casado, entao porque é que ela nao se casou? Nao teria logo resolvido este problema todo? O que se passa com o pai da crianca? Nao acha isto muito estranho??? Sabe, quando eu li a história deste post, olhei pela janela. Esperava encontrar uma estrela na direcao do oriente. A última vez que se contou uma história em que uma crianca nasceu sem o pai foi há dois mil anos e eu nao queria perder a oportunidade de ver esta estrela agora neste momento natalício!

Isto nao é um jornal, concordo.
Deveria ser um local de comentário e de opiniao, nao é o que vocês defendem? Liberdade de opiniao? E está certo, estamos de acordo!
Agora perante as dúvidas, o que se faz aqui? Publicam as coisas e depois quando apertam lá dizem "Eu nao sei nada, o outro é que sabe" ou "quero lá saber do pai, ou da mae..." e assim se foge com o rabo à seringa, nao é??? É assim, isto é que é um bom texto??? Oh amigo, porque é que nao escreve antes sobre o que sabe??? Porque é que nao escreve sobre si, por exemplo???

Eu fui bem caro que a história que contei nao era verdade e ainda fui bem claro que nao conhecia a Isabel nem o pai. E mais, reforcei esta informacao dizendo que nada tinha contra o pai e a Isabel.
O que é que vocês escrevem aqui?
“Não parece que [a Isabel] seja assim tão rebelde.” – Está bem claro que eu nunca escreveria que a Isabel é rebelde!
“[…] sabes muito acerca da familia […]“ – Acho que sobre este comentário também fui muito claro da minha parte no meu primeiro comentário.
Eu no fim ainda vos escrevi para terem cuidado com os contos de Natal. Mas os Senhores zás… caiem que nem patos na armadilha!

Acrescentando aqui a estas frases, a frase das “ameacas veladas” (que alias me surpreendeu!!!), fica aqui provado como é facil dar origem a calúnias e a boatos… tudo menos a realidade total e integral de quem sabe verdadeiramente avaliar o que se passa!

Anónimo disse...

"Mas meus amigos, permitam-me um conselho: cuidado com a publicacao e com a interpretacao das "Histórinhas de Natal" que se contam por aí, ainda por cima algumas em segunda mao e no anonimato!"

O que é isto senão uma ameaça velada?

Quanto ao resto que escreve nada acrescenta de novo.

A história que o outro blog conta é fundamentada naquilo que a própria Isabel (nem sei se é este o verdadeiro nome dela) escreveu no jornal. Texto esse que deu origem à queixa-crime que o pai apresentou em Tribunal.

Certo?

Que interessa tudo o mais?

O pai se fosse uma boa pessoa desmentia no próprio jornal o que a filha escreveu. Agora obriga-la a responder criminalmente.... ...!

Anónimo disse...

Desculpe, mas está lá claramente escrito na citacao que apresentou: trata-se de um conselho! Nao é uma ameaca velada!!! Por favor leia o que as pessoas escrevem, nao ande a criar boatos do que nao escrevem.

Realmente nada acrescento de novo, mas pareceu-me que as pessoas nao entenderam!

O correcto era obviamente a filha e o pai se entenderem dentro de casa.
Agora fala no jornal. Ele deu a oportunidade ao pai de dizer o que pensa? E vamos admitir que o pai desmentia que a filha dizia, era o jornal capaz de transmitir o que o pai pensa, depois de escrever o que vocês dizem que escreveu? Será o jornal verdadeiramente imparcial nesta história? Já agora, nao sao voces que se quixam dos jornais locais? E depois: vinha a filha desmentir o que o pai disse? E depois vinha outra vez o pai... E quem ganhava no meio disto tudo? O jornal!
Meu amigo, só há um local que eu conheco que é imparcial, ouve a filha e o pai, e onde a filha tem mesmo que provar que o pai disse o que ela colocou na boca do pai na entrevista do jornal e onde acaba com todas as histórias. Esse local é o tribunal! Ou nao é?
Dirá que o tribunal nao foi justo? Nao sei, só vendo a sentenca...

Claro que tudo isto e muito mais interessa. Nao se pode julgar um problema de forma isolada!

Bom, provavelmente estou a ser repetitivo, nao é? Mas no fundo estou a responder ao seu comentário.

Anónimo disse...

Pois é, mas ao ir para Tribunal tornou o caso (a condenação) público. Já não há mais volta a dar.

Anónimo disse...

Como assim? Nao sao vocês que dizem que o pai foi a tribunal porque o caso se tornou público com a entrevista da filha a um jornal local que degradou a imagem do pai?
Mas este nao é o ponto principal e eu nem sei se isto é verdade. O que é verdade é que andaram por aí a escrever e a publicar sobre o que nao sabem!!!

Anónimo disse...

Quero agradecer a este blog a possibilidade que me deu de conhecer este caso que é o reflexo do nosso obscurantismo e do nosso atraso secular. Quando um pai leva uma filha a tribunal algo vai mal nesta sociedade. Quando um tribunal condena uma filha por ofensas a um pai tal só pode ser possível numa sociedade minada pelos preconceitos que fazem a grande noite do nosso aviltamento.
Assina: O avô

Anónimo disse...

Quem são estes ilustres de bordão?
Um reconheço na figura do Presidente da Câmara. E os outros?
Esta foto já faz parte do meu arquivo e vai correr mundo como exemplo do Portugal moderno.
Nunca uma fotografia me fez perder tanto tempo de tão profunda ela se revela. Por menos o Eduardo Gajeiro chegou a estar preso.
Parabéns ao fotografo. O Eduardo Gajeiro vai ficar radiante.

Anónimo disse...

Os outros são vereadores e logo atrás, o fascista do Provedor da Santa Casa, um tal de Silva Pereira que fez parte da comandita fascista antes do 25 de Abril.

Anónimo disse...

Sim, obrigado mas à direita do presidente é um padre? E os outros 2 à esquerda são vereadores mas como se chamam? Pelos vistos há muitos fascistas por esse país fora que ocupam cargos em Casas Santas, muitos dizem que só o fazem por inerencia social, que cambada...
Como dizia o Padre Meslier, pároco de Étrépigny (1664-1729): "Que sejam estrangulados com as tripas dos padres" - Edições Antígona - Lisboa.