quarta-feira, 2 de setembro de 2009

feira de stocks é o reflexo da crise


Com indisfarçável fracasso decorreu entre 19 e 23 de Agosto a 4ª feira de Stocks, uma suposta organização da Associação de Comerciantes "Comércio Ao Ar Livre", dissidentes da Associação Comercial por incapacidade de lutar contra a corrupção que por lá grassava. E escrevo "suposta" porque quem fornece toda a logística para o evento é a Câmara Municipal, o que me leva a pensar que isto de constituir uma Associação mais não passa do que estar sentado à espera dos dinheiros públicos.

Tal como no ano passado, a Comércio Ao Ar Livre aproveitou os stands que estavam montados para a famosa Feira do Livro e tratou de contactar os amigos da Associação para preencherem os espaços. Até uma loja de Gourmet, sita a 20 metros do local lá esteve.

O problema está na contratação de uma empresa privada para montar cerca de 6 pavilhões que a Câmara recusou patrocinar com a alegação de falta de dinheiro. É que essa montagem custou os olhos da cara, algo visível nas declarações de José Milhazes, o Presidente, quando diz que o Festival de Animação de Rua agendado para o dia 5 de Setembro está comprometido.

O que é mais caricato, porém, é que o custo dessas "barraquinhas extra" montadas pela tal empresa privada vai ser suportado por todos os associados da Comércio Ao Ar Livre, mesmo aqueles que não participaram na Feira de Stocks.

Como?

O dinheiro vai sair das quotizações de cada um.

Pagam os que lá estiveram e pagam também aqueles não puseram lá os pés.

É a democracia!