Confesso que no passado dia 1 de Janeiro desloquei-me, da forma matreira que me caracteriza, ao local onde, segundo a organização, seriam lançadas as flores no mar, num gesto simbólico de esperar que a mensagem de paz percorresse esses oceanos e chegasse às zonas mais longínquas do planeta.
Logo que avistei o Cais da Paz as lágrimas invadiram-me o rosto, num misto de tristeza por ver apenas cerca de duas dezenas de pessoas, e de alegria por saber que esta iniciativa não passa de mera hipocrisia e que São Pedro soube castigar devidamente estes tipos vendedores de banha da cobra.
Mas o que mais me surpreendeu foi ler que estiveram cerca de duas centenas de pessoas, segundo a Rádio Mar, e uma centena segundo o Póvoa Semanário e a Rádio Onda Viva. Tudo isto nas publicações online, pelo que se aguarda as notícias em papel.
Seja qual for a verdade, que não é nenhuma delas, quais as razões que levam um jornalista a escrever que estiveram 200 pessoas e outro que estiveram 100?
Será que eu tenho legitimidade para escrever que estiveram 0, ou apenas duas dezenas, para ser meiguinho?
Afinal de contas a diferença de 100 para 200 é a mesma que para 0.
Logo que avistei o Cais da Paz as lágrimas invadiram-me o rosto, num misto de tristeza por ver apenas cerca de duas dezenas de pessoas, e de alegria por saber que esta iniciativa não passa de mera hipocrisia e que São Pedro soube castigar devidamente estes tipos vendedores de banha da cobra.
Mas o que mais me surpreendeu foi ler que estiveram cerca de duas centenas de pessoas, segundo a Rádio Mar, e uma centena segundo o Póvoa Semanário e a Rádio Onda Viva. Tudo isto nas publicações online, pelo que se aguarda as notícias em papel.
Seja qual for a verdade, que não é nenhuma delas, quais as razões que levam um jornalista a escrever que estiveram 200 pessoas e outro que estiveram 100?
Será que eu tenho legitimidade para escrever que estiveram 0, ou apenas duas dezenas, para ser meiguinho?
Afinal de contas a diferença de 100 para 200 é a mesma que para 0.
9 comentários:
viva a revolução!
A contagem depende do ponto de vista do(a) jornalista: se vê o magote só com um olho ou se o vê com dois. Imaginemos que eram 100 pessoas (não seria SEM pessoas?): com os dois olhos abertos, o jornalista vê 100 pessoas; apenas com um olho (por tê-lo fechado ou ser cegueta), vê também 100 mas multiplica por 2, o que dá 200!. Simples!
Agora o que não há dúvida é que a notícia, assim, não ajuda nada à credibilidade da nossa comunicação social.
Se estiver com os cópos também vê tudo a dobrar, logo se estão lá sem o bebado vê duas vezes sem, ou seja duzentos!, eheheheheheh!!!!!
…Luís Diamantino, vereador da Cultura, falou às cerca de duas centenas de pessoas debaixo de chuva…
Vocemesses não percebem nada, claro que as contas são 200 pessoas só que na realidade são 20 cabeças ocas o discurso do Diamantino entra nessas cabeças ocas e o eco multiplica-se por 10 é a pura verdade cientifica e matematica, 20*10=200.
Tony!
Esta notícia é de ir às lágrimas!!!
Parefraseando-te: 'Logo que avistei este Post as lágrimas invadiram-me o rosto...'!
Esta CM expõe a Póvoa ao ridículo constantemente...
E já agora, mudando de assunto, mas continuando no ridículo... alguém é capaz de me explicar porque existe e está a funcionar aquele semáforo na Praça do Almada ao pé do edifício Câmara??? Ridículo!!!
ocupação da Câmara da Póvoa, já!
engraçado. eu tb estive lá e contei 89 pessoas. se fosse jornalista e quisesse ser simpático diria "cerca de uma centena"; se quisesse ser antipático diria "algumas dezenas".
Pois é, mas o Póvoa Semanário escreve que estiveram "algumas centenas". Eh eh eh!
centas de animais
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