quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

um medíocre desprezível


"A minha animosidade para com ele nasceu no dia em que o ouvi, por acaso, dizer na rádio que um homem tinha sido assistido prontamente nas piscinas municipais quando eu o vi, durante minutos, inerte, a caminho da morte e sem nenhuma assistência. Desde aí fui assistindo atentamente às suas actividades e ouvindo o que se diz à boca calada."

Estas são palavras de Peliteiro que me inspiraram a escrever as razões pelas quais eu desprezo Macedo Vieira.

Ao contrário de Peliteiro não sinto qualquer animosidade por Macedo Vieira, mas sinto desprezo.

Esse desprezo surgiu num jantar de aniversário de um clube local no Casino da Póvoa. Corria o ano de 1995 e Macedo Vieira havia vencido, milagrosamente, as suas primeiras eleições autárquicas dois anos antes.

A informação veiculada para o público era mínima. Os jornais, se não estou em erro, resumiam-se a dois, o Comércio e o Voz da Póvoa, ambos em profunda crise.

O próprio Macedo Vieira tinha imensas dificuldades em ver a sua imagem na imprensa, algo que ele adora.

Sem nada que o fizesse prever, até porque ainda havia pouco tempo de trabalho de Macedo, o qual como todos se lembram foi gastar o dinheiro herdado de Manuel Vaz na requalificação da Avenida dos Banhos, o que deixou todos os poveiros boquiabertos pelo brilhantismo evidenciado, Macedo Vieira no discurso em que o assunto deveria ser o clube, aproveitou para se atirar à oposição com uma violência que deixou os presentes deveras surpreendidos.

“Energúmenos” “Canalha”, foram epítetos que se ouviram da boca do caudilho.

Desde esse dia a minha opinião sobre Macedo Vieira mudou. Eu que não havia votado nele reforcei esse sentimento.

Nunca me engano.







1 comentário:

Anónimo disse...

Na altura esses insultos eram dirigidos aos vereadores do CDS na CMPV.
E agora anda o CDS a bajular o Macedo Vieira...
Tristes.