sábado, 28 de fevereiro de 2009
manifesto anti-normalidade
declaro que não sou um número
que não sou uma percentagem
que não sou uma folha do IRS
que não vou com a Maria
que vai com as outras
que rejeito o pensamento único
o homem calculável e colectável
a ideologia dominante
que amo as alturas, os cumes
onde se respira a liberdade
que rejeito o rebanho
a vida normal das pessoas normais
que sigo a via que conduz a mim mesmo
que não quero governar
nem ser governado
que não sou um detergente
nem uma folha de papel higiénico
que não estou na bolsa
nem à venda no mercado
que sou um livre pensador
um indivíduo soberano
que não sou espectador da sociedade-espectáculo
nem mercadoria
que quero as ruas cheias de poesia
que me entedio no dia-a-dia
no quotidiano da rotina
mas que ainda sou capaz de dançar
de cantar
e de me rir
nas vossas caras.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
vai-te embora enganador!
ia reunir com quem? com homens?
Até estou com alguma dificuldade em escrever este “post” porque sei que vou deixar algo constrangido uma pessoa que eu muito respeito, o Peliteiro, militante do PSD e amigo de Pedro Brás Marques, o já assumido candidato laranja à Câmara Municipal de Vila do Conde.
Marco António Costa é o líder da Distrital do Porto do PSD e vice-Presidente da autarquia de Vila Nova de Gaia, liderada pelo ressabiado Luís Filipe Menezes que depois de abandonar a liderança do PSD nacional prometeu que ia ficar calado mas não ficou.
Acho bonitos estes encontros com as mulheres do PSD.
Entre esse grupo de mulheres estava Sandra Rita que agora lidera o Secretariado feminino do partido na Póvoa de Varzim, que é qualquer coisa como o que Aires Pereira liderava quando Menezes era Presidente do partido. Também se não era pouco importa.
Sandra Rita foi funcionária da Varzim Lazer e, nessa qualidade, foi objecto de um processo disciplinar que iria conduzir ao seu despedimento com justa causa, por ter desviado valores em dinheiro cobrados aos utilizadores da empresa municipal.
António Dourado, na época Presidente do Conselho de Administração, não iria perdoar uma atitude dessas.
Quando o processo disciplinar foi concluído o resultado foi nulo.
Sandra Rita já estava contratada para jurista da Câmara Municipal, através de uma mãozinha dada pelo Aires Pereira.
Até aqui tudo bem. Qualquer um pode cometer um deslize e nem por isso ser perseguido toda a vida por esse facto.
O problema aqui é que Sandra Rita está a assumir cargos de natureza política que são, invariavelmente, a antecâmara para outros de natureza pública.
É este PSD que quer ser alternativa a Sócrates?
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
os medos de aires pereira
perspicácia empresarial
Desemprego? Carências económicas? Tráfico de Estupefacientes? Assaltos? Funerais?
Macedo Vieira está lá, na linha da frente.
E foi nessa perspectiva de procurar o bem de todos, naquele procurar filosofal, desinteressado, quase diria platónico, que Macedo Vieira avançou sozinho com uma nova e excelente ideia.
Macedo Vieira sabia que o Parque Subterrâneo da Avenida Mouzinho de Albuquerque tem estado às moscas, não porque o visite, mas porque o empreiteiro está farto de correr para lá a exigir que ele tome medidas.
Macedo Vieira não podia satisfazer as exigências do empreiteiro que pretendia a instalação de parcómetros em toda a cidade a preços superiores aos praticados no Parque, porque isso significaria a derrota nas eleições autárquicas de 2009.
Com a inteligência que o caracteriza, Macedo Vieira contra-propôs a ideia de utilização do Mercado Municipal, recentemente renovado, dizem, mas eu não vi nada de novo.
E então veio a ideia, por todos reclamada, mas que eu sei que é de Macedo Vieira. Disse ele às rádios locais:
“Se o senhor for ao mercado e fizer uma compra superior a cinco euros e só utilizou durante 45 minutos não paga nada. Isto vai potenciar, digamos, a utilização do parque, e vai criar hábitos às pessoas e vai publicitar o parque e vai fazer com que o constrangimento que as pessoas possam de ter que ir ao mercado municipal e demoram só 10 minutos agora não tem custo, até uma hora não tem custo.”
Entendeu o leitor?
Esta medida é para potenciar o Parque e não o Mercado.
Como a maioria dos frequentadores do Mercado Municipal deslocam-se a pé, porque vivem nas imediações, até porque os que vivem mais distanciados usam hipermercados como o Feira Nova ou o Modelo, dá para perceber a verdadeira dimensão desta medida, só ao alcance dos génios.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
compadrio na póvoa de varzim
voz da póvoa-o embuste!
E o que o jornal Voz da Póvoa veio fazer com a notícia publicada na sua edição de 19 de Fevereiro último foi tentar branquear a entrega da construção de apoios de praia ilegais a empreiteiros da confiança dos autarcas, como é a Cardoso do Monte, SA, nascida das cinzas da Avelino Gomes do Monte, SA, ainda por cima com a chancela do "arquitecto do regime" que agora é Presidente da Concelhia social-democrata.
Uma vergonha!
Ninguém de bom senso pode pensar que o Ministério do Ambiente impõe a construção de tais mamarrachos.
Foi aprovada legislação (os POOC) que, após estudo e ponderação das Câmaras Municipais, se pudesse enquadrar em cada praia, consoante as suas características.
Isto é óbvio.
O que na Póvoa de Varzim se fez foi aprovar “apoios de praia” denominados “completos” que se caracterizam por terem uma área máxima de 140 m2 (70 m2 por 70 m2).
Ora, segundo o artº 54 do Regulamento do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Caminha-Espinho, que pode consultar aqui, “as instalações de apoio à praia localizar-se-ão junto aos acessos ao areal”.
Não em pleno areal como se vê na nossa cidade.
É preciso que a oposição denuncie esta situação ao Ministério do Ambiente.
Artigo 52.º
Instalações em área de domínio público hídrico
1 - As instalações permitidas na área do DPM assegurarão, funções de apoio à utilização da praia, subdividindo-se em apoios de praia e equipamentos.
2 - A manutenção instalações existentes é definida em função da tipologia da praia, da sua localização. das suas características construtivas e do seu estado de conservação.
Artigo 53.º
Tipologia dos apoios de praia e equipamentos
1 - Os apoios de praia subdividem-se em:
a) Apoio de praia mínimo;
b) Apoio de praia simples;
c) Apoio de praia completo;
d) Apoio de praia recreativo;
e) Apoio balnear.
2 - Os equipamentos permitidos em área do DPM correspondem a instalações existentes e subdividem-se em:
a) Equipamentos;
b) Equipamentos com funções de apoio de praia.
Artigo 54.º
Localização e quantificação das instalações de apoio de praia
1 - As instalações de apoio à praia localizar-se-ão junto aos acessos ao areal, fora das áreas sensíveis (zonas húmidas e áreas de vegetação rasteira e arbustiva), garantindo a sua implantação a compatibilização entre a protecção dessas áreas e a qualidade de serviços aos utentes.
2 - A implantação de instalações de apoio à praia no areal só será permitida a apoios de praia não infra-estruturados, como sejam o apoio de praia recreativo, o apoio balnear e o apoio de praia mínimo.
3 - Os apoios de praia infra-estruturados situar-se-ão na proximidade de vias infra-estruturadas, preferencialmente no passeio marginal e na frente urbana, podendo estas construções ser fixas ou indesmontáveis. As instalações cuja implantação, por inexistência de alternativa fora das áreas referidas, seja na antepraia (face do passeio marginal) ou em áreas de vegetação rasteira e arbustiva serão do tipo desmontável e construídas sobre estacas.
4 - As instalações de apoio à praia infra-estruturadas são os apoios de praia simples, os apoios de praia completos, os equipamentos com funções de apoios de praia e os equipamentos.
5 - O número de unidades de apoio será estabelecido, para cada praia, em função da sua capacidade de utilização, de acordo com o quadro n.º 4 do anexo II ao presente Regulamento.
6 - Nas praias em que existam equipamentos na face do areal, estes passarão a equipamentos com funções de apoio de praia, substituindo, sempre que possível, a unidade de apoio completo referida no quadro mencionado no número anterior.
7 - Aos equipamentos com funções de apoio de praia será exigida uma área de apoio à praia, correspondendo a 10% da superfície coberta actualmente ocupada. O serviço de apoio proporcionará as seguintes funções e serviços:
a) Informação e assistência a banhistas;
b) Instalações sanitárias;
c) Balneários/vestiários;
d) Comunicações de emergência;
e) Recolha de lixos e limpeza da praia.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
está aí o catitinha!
Quem?
O Catitinha Magala. Num sabes quem é?
Eu não. Sei lá quem é o catitinha!
É aquele gaijo que é amigo do Armindoutor.
Num estou a ver Rambo.
Pois não. Ele num está aqui. Ele é o que está envolvido, juntamente com o Armindoutor, nas escutas telefónicas dentro da Câmara.
Escutas telefónicas? Num me digas.
É o que tele digo. Nunca ouviste um zumbido nas chamadas?
Já ouvi qualquer coisa.
Prontos Magala. São eles. Eu desconfio que é o catitinha que passa informação prós gaijos do povoaonline.
Filhos da mãedre!
Manda entrar o gaijo Rambo.
Vê lá. Num te abras muito com ele.
Achas que eu sou pessoa pra me abrir? Fosda-se!
Entra catitinha.
Bom dia Magala. Bom dia Rambo.
Oh Rambo! Este é o Tinho.
É o Tinho porque apareceu agora. Tás bom Tinho?
Que se passa? Parece que estais todos borrados de medo.
Borrada está a tua prima.
Num era nesse sentido Magala.
Calma Tinho. Temos aqui um problema de espiões dentro da Câmara.
TRIIM TRIIM
Calma. Num te assustes Magala. Atende o telefone cum calma. Ninguém te bate.
Alô!
Zé? É o Tone.
Que Zé pá?
Atão num é o Zé da Cambra.
Vai chamar Zé da Cambra ao teu tio pá.
Desculpa lá Zé. Num tive em conta os teus longos anos de serviço militar.
Ai és tu Tone. Onde estás? Está a ser julgado na Praça pública como o Garrafão de Vinho?
Num brinques cum coisas sérias.
Antão Tone? Que tens feito?
Eh pá estou aqui em Caminha, sentado na minha secretária a jogar Tetris à espera que a Presidente venha. Já estou chateado de tanto esperar.
Nunca te chateies. Joga às damas.
Às damas? Sozinho?
Não. Acompanhado. Eh eh eh!
Vou abrir o correio que trouxe de casa. Que faltinha me faz o corta-papel que me deste em ouro.
Vá. Abre isso calado.
Ora Tribunal da Relação do Porto.
Rambo. Sssshhhh! Uma carta pró Tone da Relação.
Da Relação? Ai Jesus. Deus me livre. O que será?
O que será Tone?
Espera. Estou a abrir. Ora… te te te lá lá lá pe pe pe. Cá está: arguidos: Rambo e Tone.
Rambo. Arguidos: Rambo e Tone.
Deus me livre. Sou eu. O que diz a carta Magala?
Tone. Lê em voz alta.
Em voz alta não Magala. Ainda está o catitinha e o Armindoutor à escuta.
Tone lê em voz baixa. Fosda-se!
Cá está. FOMOS ABSOLVIDOS!
Fomos absolvidos Rambo.
Tu também foste Magala?
Não. Foste só tu.
Tu num foste?
Nem tinha de ser ora o carago!
Antão? Sempre fostes absolvidos Tone.
Fomos pá. Diz assim: A absolvição dos arguidos poderia ser a posição mais correcta, em termos políticos.
Isso num diz nada Tone.
Calma. Calma Magala. Deixa-me ler o resto: Por isso e sem mais, decide o Tribunal manter a decisão proferida em Primeira Instância.
Rambo. Manteve a decisão proferida em Primeira Instância.
Isso que quer dizer Magala?
Que quer dizer isso Tone?
Quer dizer que fomos abs… …Ai que me enganei.
Enganou-se Rambo.
Esse gaijo num diz coisa cum coisa, Magala.
Magala. Fomos condenados.
Fostes condenados Rambo.
E agora? O que dizemos prá imprensa Magala?
Dizeides que fostes condenados na Praça Pública. É o que eu digo sempre. Por isso o Psd Póvoa está em grande forma.
Grande Tinho. Num é Magala?
É Rambo.
Deus me livre!
olha quem manda!
Repare o leitor na forma de obrigar a sociedade, como está sublinhado a verde: “pela intervenção conjunta de dois gerentes”.
Até aqui tudo bem. É o procedimento usual neste tipo de situações, em que os sócios pretendem exercer um certo controlo sobre as actividades do outro. Não vá o Diabo tecê-las.
O pormenor que faz toda a diferença é que João Gomes tem de intervir “obrigatoriamente”.
Porquê?
Se Macedo Vieira disse publicamente em entrevistas nas rádios que “a Mardebeiriz era uma empresa da família constituída para resolver umas partilhas”, que ele “não é empreiteiro, nem compra nem vende casas”.
A resposta é muito simples e vai de encontro ao que todos os poveiros sabem:
Foi João Gomes, indivíduo com grandes posses económicas, quem entrou com o dinheiro para a compra de terrenos na zona do Parque da Cidade, adquiridos como sendo para zona verde e vendidos como terrenos para construção.
Só que João Gomes, como todo o capitalista, nem na sombra confia.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
vamos encaixotar a avenida!
Já são duas as “caixotas” danificadas em resultado de acidentes de viação.
Isto preocupa-me e quero aproveitar este meio que as novas tecnologias colocaram ao dispor do cidadão para fazer um novo apelo ao Macedo Vieira, que em breve apresentará a sua candidatura à Presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, ele que já o é há 16 anos:
Macedo Vieira pá, você fale com o empreiteiro que é seu amigo, o Cardoso do Monte, perdão, o Monte & Monte, perdão, a Larlima, para encaixotar toda a Avenida de forma a proteger os cidadãos contra a imprudência dos condutores.
Qualquer despiste automóvel seria aparado pelas “caixotas” espalhadas pela dita artéria.
E depois mais “caixota” menos “caixota” também ninguém ia reparar.
Aqui está uma sugestão para o seu programa de candidatura.
Força nisso!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
dia dos namorados
Porque hoje é Dia dos Namorados.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
reunião de câmara
garcia e a mss
Exigir o pagamento das custas judiciais pelos próprios, sem uso do erário público, até me parece uma posição moralmente correcta, como também, do ponto de vista religioso, me parece lógico um “pedido de desculpas” pelos autarcas referidos pelas maçadas que lhe causaram.
Porém, ambas as posições me parecem inviáveis, desde logo porque estes autarcas são indivíduos sem escrúpulos, sem uma ponta de vergonha e sem qualquer tipo de sensibilidade.
O que mais me espantou, porém, foi o jornal Póvoa Semanário fazer coro com o Arquitecto e lançar uma bandeirada de cor amarela para, no fundo, vir dizer que subscrevia a posição do Arquitecto emitida no seu blog.
O quê que o jornal tem a ver com o assunto? Quando estão fartos de saber que muito mais dinheiro é esbanjado em coisas sem qualquer interesse e nunca se pronunciam.
Não teria sido mais contundente fazer referência à condenação por crime de abuso de poder de Aires Pereira e António Dourado?
O leitor sabe o que Aires Pereira fez com o dinheiro das custas?
Limpou aquelas partes.
Perdão!
Fundou a equipa do Póvoa Club BTT, toda financiada pela Câmara Municipal, em parceria com a MSS, a tal do Povoa Cycling Club, clube que foi extinto, mas a que haveria de ser dado seguimento tendo em conta os muitos negócios em jogo.
É que terminada a obra do museu, entregue à MSS, muito mais haverá para dar à empresa.
Ou julgam que é tudo para a ressuscitada das cinzas Avelino Gomes do Monte, SA, agora denominada Cardoso do Monte, SA?
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
investigadores precisam-se!
muito fraquinhos (parte 3)
O seu (aparente) líder chega até a merecer alguma simpatia por parte de Macedo Vieira que vê nele um tipo inofensivo, quer porque não diz nada que afecte a sossegada caminhada do autarca déspota, quer porque sabe que a representatividade do grupelho é nula na cidade.
Independentemente destes aspectos, gostaria de poder escrever que o Bloco de Esquerda ao longo dos últimos 3 anos até foi uma força interventiva, participante, crítica do poder estabelecido, mas seria desonesto para com os meus leitores afirmar uma mentira desse calibre.
O Bloco de Esquerda foi zero. Como foi o CDS e a CDU, salvaguardando as inevitáveis diferenças históricas de intervenção local.
Leiam o que o seu chefe, o carismático Rocha Pereira, disse a um jornal local sobre a preparação das autárquicas:
Está tudo dito sobre a inexistente estratégia de preparação do partido.
Mas, em 2005 eles conseguiram 764 votos.
Com os votos do Bloco de Esquerda o Partido Socialista da Póvoa, cujo candidato foi o Arquitecto Garcia, obteria um quarto vereador, o que representaria o total estremecimento dos alicerces há muito tempo montados por Macedo e Aires.
O leitor sabia que por cada voto obtido os partidos políticos recebem do Estado 3,16 Euros? Leia aqui.
Pois o Bloco de Esquerda da Póvoa de Varzim recebeu 2 292 Euros, o que deixou revoltado Macedo Vieira que sempre pensou, mas não disse publicamente, que esse dinheirinho fazia falta para o seu próximo objectivo local que é “dedicar-se às pessoas”.
O que fez Rocha Pereira com esse dinheiro?
Foi para o café Torreão comer natinhas com canela e meias de leite.
Como entretanto o dinheiro acabou… …
… …aí o temos.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
da póvoa de varzim
Os “amigos do alheio” visitaram anteontem de madrugada uma garagem de um prédio na junção da Rua 27 de Fevereiro com a Rua Lacerda Lobo, em Aver-o-mar e assaltaram uma dezena de viaturas.
O assalto foi de pouca monta. Os danos materiais nas viaturas foram avultados, segundo fonte policial, que adiantou que foram apenas roubadas moedas do interior das viaturas.
Este tipo de assalto é comum.
Os assaltantes partem o vidro ventilador para deitar mão a qualquer objecto que se encontre dentro da viatura.
Neste caso, apenas em 2 dos carros foi furtado do seu interior uma pequena quantia em moedas.
Nota minha: Assaltaram uma dezena de viaturas mas só duas... …!
2009-02-18
A loja da Grupótica sita na Rua da Alegria, perto da igreja de S. José na Póvoa de Varzim, foi assaltada esta madrugada, por volta das 3h30.
Os ladrões partiram o vidro da porta e usaram um pé-de-cabra para forçar a entrada.
Num ápice roubaram uma série de óculos de sol de marcas conceituadas e caras.
O alerta para a polícia (que minutos antes fizera uma ronda pelo local) terá sido dado por vizinhos, que ouviram o barulho do alarme e o estilhaçar do vidro da porta de entrada na loja.
O estabelecimento existe há 20 anos. É a primeira vez que é assaltado.
Os prejuízos são avultados, estando ainda por contabilizar.
Nota minha: A Grupótica que ponha no exterior do estabelecimento uma máquina automática de tirar café. A PSP passa lá a noite.
2009-02-17
Já foi dada “luz verde” por parte da Administração Central: as câmaras municipais da Póvoa e Vila do Conde estão entre as contempladas com as verbas do Programa de Regularização Extraordinário de Dívidas.
O montante global é de 415 milhõs de euros e envolve 69 autarquias.
A Póvoa de Varzim vai receber 5 milhões e 289 mil euros.
Vila do Conde tem direito a 9 milhões e 900 mil euros.
Este programa extraordinário para regularizar dívidas foi criado em finais do ano passado para combater a falta de financiamento resultante da actual crise.
O desembolso do capital a disponibilizar aos municípios só poderá ser feito cinco dias após a obtenção do visto por parte do Tribunal de Contas.
Lanço não um, mas dois apelos ao Macedo Vieira:
1- Você tem que pôr mão nisto, pá!
2- Use esse dinheirinho nas instituições e associações suas amigas. Estão aí as autárquicas e só vejo a sua vida a andar para trás.
golpe de teatro em plenas correntes d'escritas
O mesmo se passou no caso do camarada Tone.
adeus qimonda!
Não seria um gesto de boa educação encerrar com dívidas pendentes.
Penso que todos estão conscientes do significado desta atitude da administração da empresa.
Tudo o que se possa dizer noutro sentido não passa de ilusão lançada para os cérebros das centenas de trabalhadores que, mais do que nunca, devem sentir extrema preocupação.
Nem as recentes notícias vindas a público sobre o interesse de um investidor chinês abala a convicção acima exposta.
Ao que tudo indica esse investidor chinês será o mesmo que em tempos demonstrou interesse na compra do Benfica, destronando a proposta do entretanto falido Berardo, mas salvo com o dinheiro dos contribuintes via torneira do governo, que mais uma vez expôs todas as fragilidades no que diz respeito a sancionar ladrões e vigaristas.
Onde está esse chinês?
A minha enorme solidariedade para com todos os trabalhadores que se vêm a braços com o despedimento, aqui incluídos os da Qimonda.
preparados para o carnaval?
Os sinais deixados na última passagem de ano, como o elevado número de garrafinhas de água, deveriam ter sido tomadas em consideração.
Acredito, no entanto, que a maioria das polícias esteja de folga nessa noite. Afinal de contas é Carnaval e ninguém leva a mal.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
câmara da póvoa de varzim falida
Ele e Aires acabariam por ser condenados pelo crime de abuso de poder, mas se um foi obrigado por lei a ir embora (o Tone) o outro não teve coragem para pedir a demissão, como lhe competia (Aires), se fosse um político sério.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
imprensa local fraca
o simplex e o magalhães
Zé pertence à geração dos bigodes. Barba não. Mas bigode sim. Barba era muito comunista e Zé não é comunista. Bigode já poderia ter duas interpretações: ou era monárquico ou de esquerda. E Zé era de esquerda. Foi uma coisa que os amigos revolucionários, o Zé Maria e o Quim, lhe meteram na cabeça. Zé queria lá saber disso.
Sou um homem simples, disse ele para o Doro o motorista que o conduzia a mais uma reunião no Porto cujo conteúdo desconhecia.
Eles só de me verem assustam-se num é Doro?
Hum hum! Respondeu Doro.
O país está como está por causa destes gajos, pensava Zé.
Como é que estes gajos ganham a vida? Esta era uma dúvida que assaltava o pensamento do Zé, quase diariamente.
Ao contrário desses, Zé tinha solução para esta crise que atormenta as famílias. Nunca percebeu por que razão Sócrates, Cavaco e até a Leite não lhe telefonaram a pedir a receita milagrosa.
Fabricai euros e dai às pessoas pá! Disse ele exteriorizando a revolta interior.
Zé não sabia o que era o Magalhães. Na última cerimónia em que foi agraciado por uma associação de desocupados Zé pensava que a pequena estatueta que lhe ofereceram era o Magalhães.
Tanto banzé por isto, pensou ele.
Depois um amigo mais esperto é que o esclareceu. Magalhães era um computador.
Antão vão dar um computador às criancinhas? Elas só vão querer ver filmes pornográficos e outras porcarias, exclamou ele para o Quim, homem avisado, bom conselheiro, sensato e de esquerda como o Zé.
Quando vires o Magalhães vais-te apaixonar, disse o Quim.
O quê home?!?! Zé sentiu-se indignado e ofendido na sua imagem de homem viril e machão, o típico português que lança o olho sempre que vê um rabo de saia.
No dia em que recebeu um Magalhães que era destinado à Escola, mas ele desviou, como já havia desviado tantas outras coisas, Zé sentiu-se um garoto, mais garoto do que já era normalmente.
Eh! Eh! Eh! Riu-se duplamente de satisfação. Um brinquedo, em primeiro lugar, de borla em segundo.
Apesar de simples Zé considerava-se genial. Os outros até podiam não achar, mas ele estava-se marimbando para os outros. O povo gostava dele.
Zé, pela calada da noite e quando a mulher já dormia, foi abrir o Magalhães.
Poreiro, poreiro! Disse ele enquanto levantava as mãos num gesto triunfal.
Ora vamos cá pôr: “Mamas grandes”. E ver o que isto dá.
PÁ! O TEU PAI SABE QUE ESTÁS AQUI?
Apareceu no ecran de repente.
Zé borrou-se de medo. Pensou que o tinham apanhado a roubar o Magalhães.
Carago! Nunca me apanharam em nada e apanham-me logo a ver o Magalhães, pensou ele intrigado.
Avançou.
Tchei tanta mama grande. Disse Zé. Eh eh eh! Espectáculo.
Deixa-me ver este vídeo:
Zé adormeceu. Zé é dos tempos em que se ia para a cama às 10 horas da noite. Foi traído pela tradição.
Mas lembrava-se do que tinha visto. Era o que ele sempre tinha sonhado, mas nunca conseguido.
Havias de ver Doro! Aquilo devia ser em Milão.
Hum hum? Respondeu Doro.
Era. Pela cara dela. Ninguém lhe ligava e ela a limpar a motoreta. É só homens sexuais lá em Milão, Doro.
Hum?
Aquilo era bom pra ti que nuca comeste ninguém, eh eh eh!
Também podia ser Tóquio, só que ela num era chinesa, pensou com os seus botões.
Tenho que me dedicar mais às pessoas.
Pensou Zé.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
a póvoa de varzim sabe receber
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
macedo! macedo! macedo!
um medíocre desprezível
Estas são palavras de Peliteiro que me inspiraram a escrever as razões pelas quais eu desprezo Macedo Vieira.
Ao contrário de Peliteiro não sinto qualquer animosidade por Macedo Vieira, mas sinto desprezo.
Esse desprezo surgiu num jantar de aniversário de um clube local no Casino da Póvoa. Corria o ano de 1995 e Macedo Vieira havia vencido, milagrosamente, as suas primeiras eleições autárquicas dois anos antes.
A informação veiculada para o público era mínima. Os jornais, se não estou em erro, resumiam-se a dois, o Comércio e o Voz da Póvoa, ambos em profunda crise.
O próprio Macedo Vieira tinha imensas dificuldades em ver a sua imagem na imprensa, algo que ele adora.
Sem nada que o fizesse prever, até porque ainda havia pouco tempo de trabalho de Macedo, o qual como todos se lembram foi gastar o dinheiro herdado de Manuel Vaz na requalificação da Avenida dos Banhos, o que deixou todos os poveiros boquiabertos pelo brilhantismo evidenciado, Macedo Vieira no discurso em que o assunto deveria ser o clube, aproveitou para se atirar à oposição com uma violência que deixou os presentes deveras surpreendidos.
“Energúmenos” “Canalha”, foram epítetos que se ouviram da boca do caudilho.
Desde esse dia a minha opinião sobre Macedo Vieira mudou. Eu que não havia votado nele reforcei esse sentimento.
Nunca me engano.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
câmara da póvoa
muito fraquinhos (parte 2)
Salvo a honrosa excepção de Paulo Machado, um moço esforçado que tem por hábito levar para a Assembleia da República problemas que afligem Macedo Vieira, dando desta forma visibilidade nacional a um autarca que não passa do regional, os outros fugiram em debandada.
Joaquim Cancela, José Maria Reina, Carlos Midões, todos são amigos de Macedo Vieira, sendo que os dois primeiros são companheiros de férias do cacique.
Tal como Boucinha, Joaquim Cancela também desapareceu em 1993, quando estabeleceu uma aliança com Macedo de forma a sufocar os eleitos do CDS.
Tantos frutos essa aliança deu que a CDU nunca mais teve um vereador eleito e como partido é pouco mais que nada na Póvoa de Varzim.
Mas estes CDU’s têm uma virtude: são esforçados e mais pobres do que os do CDS.
Por esse motivo é muito natural encontrar a CDU onde o CDS se recusa ir, isto é, em locais que sujem os sapatos.
E a CDU está preocupada com quê?
Imaginem: com a erosão costeira em Aguçadoura.
E Jorge Machado já prometeu aos poveiros, que se encontram em grandes dificuldades face à ameaça do desemprego, que vai levar este assunto onde?
Acertou leitor. À Assembleia da República.
Tal como muitos outros poveiros sinto-me optimista quanto ao futuro da cidade.